Uma das pioneiras a unir o esporte à dança, a célebre companhia italiana Kataklò volta ao Brasil,doze anos depois de sua estreia no país, para mostrar o espetáculo Play. Com artefatos cênicos muito comuns aos esportes, como barras, argolas, bicicletas, bolas, traves e raquetes de tênis, os dançarinos e atletas chegam ao Brasil duas semanas antes das Olimpíadas Rio 2016 e prometem um mundo lúdico, mas com rigor, técnica e precisão.
O Kataklò traz o espetáculo que apresentou nas Olimpíadas de Cultura de Pequim, em 2008, quando representou a Itália a convite do estado chinês, e se apresenta em Belo Horizonte, no palco do Palácio das Artes, em 23 e 24 de julho, seguindo para o Rio de Janeiro, no Oi Casagrande, dias 25 e 26. A turnê brasileira encerra na capital paulista, no Teatro Sérgio Cardoso, nos dias 27 e 28 de julho. Mais informações em “serviço” abaixo.
Play traz a beleza dos movimentos dos esportes que, livres da tensão da competição, são harmonizados com a dança. Com uma multidão de pernas e braços, a companhia oferece um espetáculo muscular de envergadura, digno dos atletas olímpicos. Seus movimentos plenos de imaginação se enrolam e desenrolam com uma elegância atlética e um encantamento acrobático. São histórias do esporte que se transformam em arte: do futebol ao atletismo, do esqui ao ciclismo, do boxe ao tênis… do ginásio para o palco.
O espetáculo Play
Definido como o “manifesto artístico” do Kataklò pela própria diretora Giulia Staccioli, a proposta do espetáculo é desfilar várias modalidades esportivas e seus treinamentos, em um mix de poesia e ironia – característica marcante do grupo. São “performances” que se utilizam de artefatos cênicos mais comuns às quadras de esportes: barras, argolas, bicicletas, bolas, traves e raquetes de tênis, para surpreender, encantar e comprovar a razão da projeção mundial do Kataklò. O espetáculo tem cerca de 1h20min de duração, divididos em dois blocos de 40 minutos.
Play é uma viagem sobre o esporte e seus treinamentos, mostrados com poesia, surpresa e ironia, na característica fusão surpreendente de dança e ginástica da companhia. Giulia Staccioli acredita que “o Kataklo mostra uma nova forma de expressão artística, com o feliz casamento entre a dança e o esporte, entre coreografias e a perfeição atlética dos artistas”.
Música, iluminação e a própria coreografia são elementos fortes na estética do Kataklò, mas o que inegavelmente se destaca é a perfeição atlética dos bailarinos/esportistas, auxiliada por artefatos cênicos. Atletas ou bailarinos? “A necessidade de achar uma definição perde importância com nosso trabalho. O que vale são os resultados alcançados” declara Giulia.
A companhia Kataklò
Kataklò Athletic Dance Theatre surgiu em 1995 e logo chamou a atenção pelo nome estranho – que em grego significa “eu danço dobrando-me e contorcendo-me”. Sediado na cidade italiana de Milão, tinha à frente Giulia Staccioli, finalista olímpica de ginástica rítmica e com rápida passagem pelo Momix, e o marido, Andréa Zorbi, jogador de vôlei, três vezes campeão europeu e duas vezes campeão do mundo. Junto a mais oito atletas, todos com passagens por importantes competições internacionais e olímpicas, conceberam o primeiro espetáculo, Indiscipline, que estrearia no ano seguinte, com excelente acolhida de público e crítica. No mesmo ano, o mundo começaria a conhecer o Kataklò, quando o grupo foi convidado a participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Sydney.
Em 1998, estrearam Kataklopolis, que apresentaram em turnê mundial por três anos e, em 2002, foi a vez de “Line Up – Energie Verticale”. Em 2003, com o espetáculo Katacandy, a companhia inaugurou seu próprio teatro, o Spazio Studio K.
Paralelamente aos espetáculos e às turnês internacionais, o Kataklò se tornou convidado frequente de grandes eventos, como a abertura ou encerramento de grandes competições esportivas, além de aparecer em vários comerciais para a TV. Hoje a companhia tem 15 membros fixos, que se dividem em apresentações na Itália e Europa e turnês por todos os continentes. O grupo mantém uma rígida disciplina, que inclui ensaios diários, que podem chegar a 10 horas de duração.
Em 2004, apresentaram-se pela primeira vez no Brasil, com o espetáculo Fair Play, em uma aplaudida turnê vista em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em 2005, estrearam Livingston e em 2008 foi a vez de Play, que também foi apresentado em uma turnê pelo Brasil.
Desde a virada do século, a companhia tem sido constantemente vista em grandes eventos, como a comemoração do World Youth Day, em 2003, quando se apresentou para o Papa João Paulo II e milhares de espectadores na Praça São Pedro; a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Turim (2006) e a celebração do ano novo em Hong Kong, em 2007, entre muitos outros. Em sua última passagem pelo país, em 2011, a companhia trouxe o espetáculo Light.
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