Após quatro singles autorais, Sylvestra Bianchi, a cantora curitibana criadora do Rock Cósmico, lança versão cover da música “Should I Stay or Should I Go”, no ritmo de blues, mais intimista. Música que é hit da Banda de Punk Rock “The Clash”. O single lançado nas plataformas digitais e em videoclipe no YouTube da artista, chega com simplicidade para destacar o vocal da artista, com identidade vintage e uma pitada de sensualidade.
A versão de Sylvestra apresenta uma sonoridade Blues, muito mais próxima de sua sonoridade musical do que da faixa original da banda. Com seu estilo denominado Rock Cósmico, Sylvestra trabalha com temas relacionados à espiritualidade; isto ocorre tanto em suas músicas como em suas redes sociais. Sylvestra, que trabalha temas relacionados à espiritualidade em suas músicas e na comunicação nas redes sociais, neste single vai abordar as temáticas de inseguranças e relacionamentos em geral. Lembrando que nas suas músicas “Lightworkers” trouxe a união e o conceito dos trabalhadores da luz, falou de amor em “Lemurian Warrior”, sabedoria e coragem em “Athena” e purificação energéticaem “Astral Larvae”.
Conversamos com a cantora e compositora sobre suas influências musicais, processo de criação, trajetória, entre outras curiosidades. Confira a entrevista!
De onde surgiu a ideia de projeto solo da Sylvestra Bianchi?
O Projeto Musical Sylvestra Bianchi começou a ser desenvolvido no final do ano de 2015, após receber diversas mensagens, por diferentes espiritualistas, em um único mês, que deveria retomar o canto, que estava adormecido desde a adolescência, como uma nova missão espiritual e predestinação de alma. Sendo assim, criei o Rock Cósmico, unindo a música com a espiritualidade, a fim de auxiliar o próximo com músicas que auxiliam em vibrações positivas, seja em alegria, amor, auxílio ao autoconhecimento, equilíbrio e paz de espírito. Em março de 2016, após um seminário na natureza sobre sagrado feminino, compôs em menos de 30 minutos a música “Athena”, direcionando ao início dos trabalhos de produção musical.
Você segue promovendo seu último lançamento, versão cover da música “Should I Stay or Should I Go” . Como foi o processo de gravação desse material?
Esta releitura de “Should I Stay or Should I Go” foi intencionada a apresentar um vocal mais limpo, sem muito instrumental. Era pra ser somente um vídeo para o instagram, porém acabei enviando para dois amigos de rádio, que incluíram na programação, e com a aceitação, motivou a lançar nas plataformas digitais. Foi o primeiro material produzido pelo renomado Leomaristi, no Projeto Estúdio na Mochila, com muita paz, numa gravação vocal fluída em duas passadas de voz.
De onde surgiu a ideia de regravar um clássico do punk em formato de blues rock?
Foi uma ideia não muito planejada, como as músicas autorais. Como amo o blues rock, a melodia veio naturalmente. Em uma lista de diversas músicas que eu gostaria de cantar, esta fluiu melhor na ocasião. Seus lançamentos têm sido muito bem recebidos nos sites de música especializada nacionais e internacionais .
Como você está vendo esse feedback tão positivo do material lançado?
É muito gratificante ver a música começando a ser reconhecida após anos de muitos desafios enfrentados. Muitas coisas não deram certo até que começasse a ter este retorno positivo. No começo, eu imaginava que seria mais fácil por ser algo relacionado à espiritualidade, mas ela me preparou nesses anos vencendo inúmeros desafios. Foram muitas adaptações, muita resiliência, mantendo a fé a cada questão de dificuldade, tanto nas questões externas como internas. Hoje sinto que o reconhecimento tem vindo por eu estar preparada para um salto maior na carreira artística. Digamos que a pior fase já passou, e eu agradeço a toda equipe que atualmente trabalha comigo e ao carinho do público que tem se conectado nas redes sociais.
Suas músicas demonstram muita intensidade e entrega de sua parte. Existe alguma composição que seja mais especial para você?
É muito difícil escolher uma composição preferida, pois cada uma representa uma vivência diferente, uma energia sentida, um sonho, uma meditação, e um propósito. Atualmente estou apaixonada pela música que será lançada em janeiro de 2022, que se chama “Dancing with the Elves”, uma letra que escrevi numa sessão de reiki, após alguns sonhos com elfos.
Quais as bandas e fontes artísticas que inspiram o som de Sylvestra Bianchi ?
A maior inspiração das músicas vem do plano espiritual. Geralmente começo a compor nos momentos de muita calma e meditação, e vem a letra com a melodia. Então, com o trabalho dos produtores musicais, traduzir os sentimentos e energias para que trabalhem a cada verso da música, por isso as músicas passeiam por várias vertentes, e então criei o Rock Cósmico para dar um nome a essa mistura toda. As Bandas do coração e que marcaram minha história são: Guns N Roses, The Doors, Etta James, Beatles, Stones, Led Zeppelin, Black Sabbath, Kiss, Mutantes, Janis, BB King, Eric Clapton, Fleetwood Mac, The Who, Aerosmith, Hendrix entre muitas!
Quais bandas nacionais e internacionais você anda escutando?Atualmente escuto muito mais bandas independentes brasileiras do que bandas do mainstream. Participo de alguns coletivos de bandas, como a Nova Era do Rock, e vibro com os lançamentos dos amigos! . Vou citar algumas pra vocês: Gear, She is Dead, Aneurose, Abel Capella, Concerto dos Lagos, Suck This Punch, Container Blue, entre outras!
Podemos esperar mais material inédito em breve?
Nosso próximo lançamento será dia 20 de janeiro de 2022 com a música “Dancing with the Elves”, com clipe programado para fevereiro. Estamos aguardando uma autorização para lançar a releitura da música “Orinoco Flow” da Enya em Rock Cósmico. Estamos preparando mais músicas autorais e em 2022 promete vir muitos lançamentos!
Está animada com a retomada dos shows?
Estamos começando a preparar um novo formato de show para o próximo ano. Em julho, mudei a equipe de produção musical, o que atrasou um pouco o planejamento e processo organizacional. Estou animada e paciente estruturando este show com tudo que exige em termos de qualidade musical e um roteiro bem feito. Esperamos abrir a agenda de shows no mês de Abril do próximo ano, o que não impede a realização de apresentações minimalistas, na cidade natal de Curitiba, enquanto isso.
Confira o clipe e single da versão de “Should I Stay or Should I Go”: