Lá vou eu procurando músicas e bandas novas na interwebs por aí – diga-se que a procura não anda lá essas coisas, confesso, juro, me desculpem -, e eis que descubro essa banda. Descubro, leia-se: me indicaram.

Pois é, um amigo anda me municiando de sons bons nos últimos meses. Confesso 2: não ando lá com muita paciência pra procurar nada de novo.

Mas então, via Spotifys da vida, uma das inúmeras bandas que o brother em questão me apresentou foi o Sasquatch. E sabe quando sua cabeça explode? Explodiu tudo por aqui.

Que banda! Sério!

Sabe aquele rock and roll genuíno, não-comercial e sem a menor frescura? É isso! Sabe quando você escuta e sente um pingo dos clássicos? É isso (2).

O Sasquatch me tomou de assalto de um jeito que, para mim, já tem um clássico do rock: The Message.

Que música, meus amigos! Que música! Uma composição de riffs certeiros, um refrão dos mais grudentos e uma levada que fez até eu, que tenho pouco mais fios de cabelo que o Homer Simpson, bangear!

Bom, fui dar uma lida na história da banda para não ficar apenas rasgando elogios pra eles e descobri que quem faz o som potente é um trio. SIM, UM TRIO! Baixo, bateria e guitarra (que também canta).

Quer mais rock and roll que isso?

Mais uma prova de que, salvo exceções, a maioria das grandes bandas se faz com pouca gente.

O Sasquatch é formado por Keith Gibbs (guitarra e vocal), Rick Ferrante (bateria) e Jason Casanova (baixo). O Jason entrou em 2007 na banda, no lugar do Clayton Charles.

Na real, o trio é um de cada cidade/estado diferente e tal, e eles se encontraram em Los Angeles. Aí, conversa vai, conversa vem, em 2001 formaram a banda.

Bom, de lá para cá, a meninadinha gravou quatro discos: “Sasquatch” (2004), “II” (2006), “III” (2010) e “IV” (2013). E, sério, podem ouvir TODOS, sem dó. Tirem o dia pra isso e, se acabar, dá um repeat aí.

Numa época em que o new metal dava o tom, o Sasquatch começava os trabalhos sendo influenciado por Black Sabbath e Soundgarden. Não que eu não goste de new metal, mas, peraí: como Sasquatch não tomou as rédeas do mundo, também, nessa época?!

Bom, já dei uma explicada, contei uma história, agora faz o favor e vai lá no Spotify ou qualquer outro serviço de streaming de áudio, vídeo, foto, qualquer um, e dá o play no Sasquatch!

Sério, vale cada minuto.

Ah e se esse texto chegou até algum organizador de shows e festivais no Brasil, sei lá, Lolla, Monsters of Rock, etc, sério, MUITO SÉRIO, tragam o Sasquatch, PELO AMOR DE DEUS!

Por Rock Noize