Em tempos de tecnologia onde a internet domina, como mensurar o alcance real de um álbum? Essa é a questão que Nicki Minaj levanta ao receber os resultados de seu último álbum: “The Pinkprint”, lançado há 1 ano.
A cantora e a gravadora, Universal Music, estão felizes com o resultado geral (vendas + streaming). Mas as vendas em streaming ainda não contam na hora de premiar o artista. Vamos ver os números do álbum de Nicki para entendermos:
Vendas The Pinkprint:
Estados Undios – 683,3 mil
Mundo – 257,7 mil
Total – 941 milStreaming de faixas The Pinkprint:
Estados Unidos – 702,2 mil
Mundo – 245,3 mil
Total – 947,6 milStreaming álbum completo The Pinkprint:
Estados Unidos – 988,8 mil
Mundo – 430,1 mil
Total – 1,418 milhão.
Na totalidade o álbum “vendeu” 3,3 milhões e Nicki Minaj mereceria o certificado de 3x platina por esse feito. Mas da forma com que a indústria fonográfica trabalha, só contam os números de vendas reais (físicas) do álbum que somam 941 mil cópias mundialmente.
E o que Nicki tem a dizer sobre isso?
“Só no Spotify, as vendas desse álbum foram 1,4 milhão mundialmente”
“O fato de que nossa música é dada de graça nos faz mentir quando tomamos créditos por nossas vendas reais? Triste. A Universal está feliz”.
“Alguns artistas removeram seu trabalho do Spotify e outros serviços dessa natureza, mas para nós que não fizemos isso, temos que ter paciência pela justiça na nossa indústria, e ela parece finalmente estar chegando”
“A indústria musical realmente não parece construída para recompensar nossa cultura com vendas e reconhecimentos que merecemos, mas estou feliz que algumas pessoas maravilhosas estão lutando por nós”.
É… o mundo ainda é muito lento para se adaptar a velocidade da internet. E a indústria musical tem muito o que correr atrás para acompanhar todas essas mudanças.
Por Natália Brandão e Team Minaj Br