Um suspense de tirar o folego.
SEM SPOILER. Chegou ontem (7) aos cinemas o misterioso “Rua Cloverfield, 10″ do produtor J.J Abrams. Eu particularmente aguardei muito para ver o longa e abaixo você confere o veredito!
Durante o intervalo do Super Bowl deste ano, a produtora Bad Robot pegou o mundo todo de surpresa ao divulgar o trailer de “Rua Cloverfield, 10″, porque até então NADA havia sido divulgado sobre o longa. O que seria? Uma continuação de Cloverfield – Monstro? Ou apenas um filme novo sem nexo? Alguns dias depois mais um trailer foi divulgado e vimos que o filme seria uma possível sequência de “Cloverfield Monstro”, mas é ai que todos se engam, o filme é uma antologia! Ou seja, não tem ligação com os personagens ou qualquer coisa do primeiro, apenas a temática permanece. Mas então o que esperar?
Neste, depois de um acidente de carro, uma jovem acorda no porão de um homem que diz ter salvo a sua vida de um ataque químico que deixou o mundo lá fora sem condições de ser habitado.
A jovem Michelle (Mary Elizabeth Winstead) sofre um acidente de carro e acorda em um local totalmente desconhecido, ao tentar escapar, um homem, chamado Howard (John Goodman), que está no local, diz a ela que ela esta presa ali, em um abrigo contra o apocalipse. É isso o que ele diz, mas será que é verdade? Para piorar a situação da moça ela descobre que eles estão sem comunicação com o mundo lá fora. Na trama está também Emmett (John Gallagher Jr.).
O filme é uma produção de estreia de Dan Trachtenberg, que soube muito bem misturar um suspense psicológico – aquele do tipo que faz você afundar na poltrona sem perceber – com um toque de ficção; a maior parte do longa se concentra nos três personagens principais, na confiança e convivência.
Você não sabe o que está acontecendo! Nós somos Michelle, assim sentimos, ela está perdida, com medo e sem saber o que fazer, ela consegue transmitir toda sua tensão pra quem a vê.
Mas o que está acontecendo lá fora? Ao acordar neste abrigo, ela conhece Howard que afirma que o mundo exterior está contaminado por conta de uma bomba química e, se eles saírem, todos morrem, a decisão dela acreditar ou não dá o gancho para a trama.
A edição e trilha ajudam muito na construção do suspense e aflição durante o longa. A determinação e força de vontade de Michelle nos convence a ajuda-lá a a fugir e ter muito medo de Howard (palmas para atuação de John Goodman).
Não precisa assistir “Cloverfield – Monstro” para entender este. O filme funciona muito bem sozinho e até se classifica como melhor! E quem viu “Super 8”, não pode deixar de reparar no posto de gasolina…
Um elenco perfeito para a situação, um filme de suspense ótimo (por se vender como ficção – monstro – podemos considerar melhor que muitos que se dizem do gênero) e uma direção digna de elogios, ainda mais por ser a primeira de Dan. Vale o ingresso, a pipoca e uma volta pra ver com o amigo!
7 de abril nos cinemas!
Por TOMMO