No início de novembro, o Sorriso lançou o novo clipe de “Mais Fácil”. Com estreia exclusiva no programa TVZ, no Multishow, e em parceria com a TIMmusic, aplicativo de música da operadora, “Mais Fácil” faz parte ao disco Riscos e Certezas, lançado em outubro.
Com um jogo de luzes e câmeras, o clipe mostra um novo lado do Sorriso com a participação do cantor norte-americano Brian McKnight e mostra o grupo incorporando elementos do R&B americano ao samba romântico. No clipe, gravado na Estação Leopoldina, em outubro, a atriz Cris Vianna interpreta a musa inspiradora da canção.
A música “Mais Fácil” – assim como todas as canções do disco Riscos e Certezas – foi trabalhada em Nova York, na sala principal do Avatar Studios, onde já passaram John Lennon, Rolling Stones, Chic, Madonna e Ramones. Lá, o grupo se encontrou com Mark “Exit” Goodchild, conhecido por trabalhar com Usher e outros nomes fortes do R&B de hoje, além de ninguém menos que Michael Jackson.
A reunião com o norte-americano Brian McKnight e a fusão do R&B com o samba rendeu à banda a capa da última Billboard Brasil, que está nas bancas.
O disco Riscos e Certezas
Em tempos complicados de constante reinvenção da indústria do entretenimento, chama atenção a postura ousada do Sorriso Maroto. Com enorme aceitação nas rádios em todo o país e sólido nome no show business nacional, eles não quiseram se prender a fórmulas de sucesso e à vertente de samba romântico que lhes cativou um público imenso ao longo dos 16 anos de carreira. Em 2012, o hit avassalador “Assim Você Mata o Papai”, que estourou antes mesmo da exposição na novela Avenida Brasil (2012), mostrou que a porção bem humorada do repertório também poderia ser o carro-chefe do grupo carioca – em total sintonia com a personalidade de seus integrantes e também com o espírito jovem dos fãs.
Em agosto, Bruno Cardoso (voz), Cris Oliveira (percussão e vocal), Sérgio Jr (violão e vocal), Vinicius Augusto (teclado e vocal) e Fred (percussão) resolveram levar adiante sua inquietude criativa e dar um grande passo em novas direções. Foram a Nova York trabalhar o disco Riscos e Certezas, em um dos principais templos de gravação do mundo – a sala principal do Avatar Studios (conhecido até 1996 como The Power Station), onde John Lennon, Rolling Stones, Chic, Madonna e Ramones registraram trabalhos de impacto histórico.
Valendo-se da ambiência privilegiada e dos equipamentos vintage que em outras jornadas serviram a monstros do jazz como Miles Davis, Sonny Rollins e McCoy Tyner, assim como a nomes contemporâneos (Bruno Mars, Lady Gaga e The Strokes), o Sorriso trabalhou com Mark “Exit” Goodchild, um dos tops engenheiros de gravação no mercado americano atual. Conhecido pela excelência na captação de vocais, ele é associado a trabalhos de Usher e outros nomes fortes do R&B de hoje, além de se orgulhar de ter comandado algumas das últimas sessões de ninguém menos que Michael Jackson.
Os dias – e também uma noite inteira – trancados no endereço legendário em Manhattan (441 West 53rd Street) proporcionaram um encontro com o maior ídolo de Bruno Cardoso: o vocalista, multi-instrumentista e compositor americano Brian Mcknight, referência de talento no R&B desde o final dos anos 90, voz cultuada por intérpretes do mundo todo. Brian, autor e intérprete de “Back At One” e “Anytime”, dividiu com Bruno uma canção híbrida e diferente de tudo que tinha ouvido antes, “Mais Fácil (Easier)”, com cuíca, solo de guitarra e o inconfundível balanço brasileiro misturados a elementos de rhythm & blues contemporâneo, pop e gospel. No registro do dueto onde o que não faltou foi emoção, sobraram elogios para Bruno. “É um dos melhores com quem já trabalhei, afinadíssimo e com personalidade. Um cara que, como eu, aprecia e zela pelas melodias. Não canta demais, não exagera, e dá sempre o seu melhor sem ir contra a natureza da canção”, rasgou Brian, após a gravação.
Mark “Exit” Goodchild afirma que foi muito fácil trabalhar com o Sorriso e com os instrumentistas que acompanharam o grupo (entre eles, o baterista Camilo Mariano, ex-Banda Vitória Régia, o baixista Boris e o jovem guitarrista Michel Fujiwara). “Eles conhecem mais música do que eu, têm ótimo nível técnico. Fiquei impressionado com todos, além da voz do Bruno, excelente.”
Os instrumentos de percussão, no entanto, foram todos gravados no Brasil sob a batuta do experiente engenheiro Marcos Saboia, fundamental para o sucesso do Sorriso desde o começo de sua trajetória. Mesmo com toda a excelência técnica, o know-how americano não poderia competir com o veneno e a familiaridade brasileira nessa área.
Fora da curva como “Mais Fácil (Easier)”, “Pra Você Escutar”, composição de Bruno Cardoso, Sergio Jr e Dilsinho, traz elementos do pop, além de guitarras e de certa delicadeza que já trouxe ao samba romântico admiradores como Caetano Veloso. “Ela tem toda uma leitura harmônica e melódica pop rock pra cacete, foi feita na maldade”, brinca Sergio Jr. Os vocais, registrados em uma dura madrugada com Mark “Exit” Goodchild, mostram bem o talento de Bruno, que só deixou o estúdio ao raiar do dia.
“Aí Que Eu Gosto E Vou Pra Cima” coloca mais soul e pop na mistura, sem perder o lastro romântico que ajudou a pavimentar a estrada do Sorriso Maroto. A sacudida e divertida “Tá Bom, Aham”, de Nicco Andrade e Claudio Novarte, investe em acento rítmico diferente e na linguagem – na falta de melhor adjetivo – marota que já estava presente no hit “Assim Você Mata Papai”, composição de Nicco, sem dispensar uma boa cuíca. É faixa com grande potencial para hit que se insere na linha “certezas” do EP.
Outra dessas, que não foi gravada em Nova York, traz o encontro com a dupla sertaneja blockbuster Jorge & Mateus. Mais que uma soma de esforços mercadologicamente calculada, a canção “Guerra Fria” concretiza planos nascidos da amizade que surgiu em diversos encontros pelos camarins do Brasil. A fluidez na mistura de gêneros não vai causar estranhamento aos fãs, que devem se render à carga emocional e ao jogo de contrastes nos estilos vocais de Jorge e de Bruno.
E por último, mas não menos importante, há outra música que já estava pronta antes da viagem a Nova York: a já devidamente estourada “Fofinha Delícia”, tema da novela Amor À Vida (2013), próxima da ortodoxia do samba. Não faria feio no repertório de bambas do gênero, e mostra que o Sorriso evolui ambiciosamente e faz diferente, mas não descuida de sua essência popular.
Pedro Só
O Sorriso
Em 1997, surgia o Sorriso Maroto, um quinteto que prometia fazer diferença nos palcos brasileiros – que hoje é carinhosamente chamado pelos fãs de “Sorriso”. Bruno Cardoso (voz), Cris Oliveira (percussão e vocal), Sérgio Jr (violão e vocal), Vinicius Augusto (teclado e vocal) e Fred (percussão) se juntaram como uma brincadeira de amigos no Grajaú, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, e de lá para cá não pararam de fazer sucesso em todo o país.
Cris, o idealizador do sonho, tocava percussão para animar os eventos da turma e da família. Fred, seu vizinho na época, não demorou muito para ingressar no grupo. Logo, despertou o interesse de Bruno, seu amigo de escola. Foi aí que um colega em comum uniu Sérgio ao grupo, que, até então, não tinha sequer um violão. Pouco tempo depois, o professor de música do irmão de Vinícius, o apresentou à mãe de Bruno. O Resultado desses encontros cruzados? O Sorriso Maroto.
E, claro, o nome não poderia ser outro. Afinal, ele traduz a principal característica dos cinco integrantes do grupo: uma alegria espontânea, um jeito esperto de lidar com os contratempos e uma animação fora de sério. Apesar da dificuldade que qualquer novato enfrenta em início de carreira, o sonho se tornou realidade e os sacrifícios valeram a pena. Em 2001, nascia o primeiro disco, lançado, apenas, em 2002, intitulado “Sorriso Maroto”. A partir daí a trajetória do grupo foi uma crescente. Nos anos seguintes, a cada álbum lançado, o sucesso se repetia. A presença em programas de rádio, televisão, matérias em jornais se tornou frequente. Os shows cada vez mais valorizados e disputados pelo público provavam a qualidade do samba produzido pelos meninos.
Inspirados nos grupos do mesmo gênero da época, o Sorriso conquistou as paradas musicais com um balanço dançante, um som romântico e arranjos arrojados, onde a maioria das composições é assinada pelos próprios componentes. E uma opinião é comum a todos: toda e qualquer história rotineira, pode virar música. E das boas! A inspiração vem do dia-a-dia.
Apesar de ter sua origem em momentos de festa e de bagunça, essa não é a realidade atual do grupo. A estrutura utilizada em shows conta com grande aparato tecnológico. Além disso, os ensaios, as gravações, as produções e as apresentações são todos levados muito a sério, apesar do clima de descontração. Quem pensa que samba é brincadeira, não conhece o empenho do Sorriso.
Mas sempre em clima de alegria, pode-se perceber nos camarins um grande entrosamento e amizade. No palco, a felicidade e a satisfação dos meninos são evidentes. Depois de cada apresentação, é possível observar o prazer com que realizam mais um trabalho. Então, saem do palco com aquele sorriso no rosto cumprimentado e agradecendo a todos aqueles que se empenharam para que se realizasse mais um show de sucesso. Assim, o grupo celebra o reconhecimento do público com uma maturidade profissional estabelecida, consolidando-se como referência no cenário da música e sendo exemplo para uma nova geração de artistas que o acompanham e vibram com suas canções.
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