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Especial Maximus Festival: Bullet For My Valentine | conheça as atrações


Bullet For My Valentine: conheça uma das atrações do Maximus Festival, em São Paulo

Depois de brevemente apresentar as outras atrações do Maximus Festival, que acontece no dia 7 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, chegou a vez do metalcore mais vibrante e que merece mais destaque da cena.

Um pouco de história:

A banda galesa conhecida como Bullet, BFMV e B4MV (Bullet for My Valentine) teve seus primórdios precedidos em 1998. Em sua composição inicial tinha os estudantes de música: Matt Tuck (vocais, guitarra), Michael Paget (guitarra, vocal de apoio), Jamie Mathias (baixo, vocais) e Michael Thomas (bateria). No início, a banda se chamava Jeff Killed John. Esses caras tocavam covers de Metallica, Nirvana e Pantera. Lançaram alguns EP independentes com sons autorais: Better of Alone (1999) Eye Spy e You/Phony (ambos em 2002),  Don´t Walk Away (2003) e o homônimo em 2004. Então, o baixista  Nick resolve deixar a banda.

Nesse momento Jason James assume o posto e eles mudam seu estilo. Esses EP tinham uma vertente de nu metal e a banda agora inicia uma nova fase, se reinventando e trazendo um dos mais aclamados metalcores da atualidade (apesar de ser um gênero um tanto quanto criticado, por ser muito comercial). Eles mudaram também de nome: nasceu o Bullet. Lançaram um EP homônimo ao novo nome da banda em 2004 e, enfim, despertaram o interesse de duas gravadoras. Eles fecharam cinco álbuns com a Sony BMG e é desses que vamos discorrer nas próximas linhas.

Integrantes atuais:

  • Matthew Tuck – vocal, guitarra (1998-presente)
  • Michael Paget – guitarra, vocal de apoio (1998-presente)
  • Jamie Mathias- baixo, vocal de apoio (2015-presente)
  • Michael Thomas – bateria (1998-presente)

Álbuns de estúdio:

  • The Poison (2005)
  • Scream Aim Fire (2008)
  • Fever (2010)
  • Temper Temper (2013)
  • Venon (2015)

O álbum de estréia do Bullet for My Valentine , The Poison, foi lançado em 03 de outubro de 2005, no Reino Unido, e em 14 de fevereiro de 2006, nos Estados Unidos, para coincidir com o dia dos namorados. Já logo de cara podemos ver ao que vieram.  A intro foi feita com a participação da banda Apocalyptica, contando com belíssimos violoncelos, que remontam uma calmaria, mas dão a entender que logo a tempestade chegará. “Her Voice Resides” vem com essa tempestade: grandes riffs encorpados nas guitarras matadoras e uma voz que passeia pelos drives e vos limpa. A bateria mostra a cara do metal e as guitarras do power metal, com a voz do death. A bela mistura do grupo que se torna a marca registrada em todos os álbuns, as vezes uma mistura ainda maior se faz, com um tanto de efeitos e eletrônicos. Não parecem ser muito apegados aos solos de guitarra, que aparecem aqui e ali, em poucas músicas. As letras abordam muitos diferentes temas, mas em sua maioria, os temas de amor são mais visíveis. Em “4 words” a cara comercial aparece no refrão, mas os riffs de guitarra e o vocal animam até os mais céticos da cena. A influência de outrora aparece nesse debut com uma versão de “Welcome Home(Sanitarium)”, do Metallica. Enfim, é um álbum que vem pra mostrar a cara do Bullet.

“Hit the Flor”, pelos diferentes efeitos nas guitarras, Matt inicia com a voz mais limpa e tem um lance dançante nesse som. “All These Things” é um hit, sem dúvida. Acho que é um dos sons que mostram a cara da banda e seu jeito peculiar de ser. “The Poison”, por ter um lindo solo de guitarra, além de todo o corpo próprio do grupo, que já falei. “10 Years Ago” é outro hit. Pela linda letra, que fala sobre um amigo que se foi – não sei bem se é uma história real, mas parece. Para finalizar, é um álbum que mantêm a mesma sonoridade, com a preocupação de deixar o som impecável para os ouvintes, a qualidade é ótima.

O segundo álbum de estúdio do Bullet for My Valentine, Scream Aim Fire, foi lançado em 29 de janeiro de 2008 e estreou em quarto na Billboard 200. Neste, a mesma estrutura musical do primeiro álbum se mantêm, alguns sons se destacam, como é o caso de “Eye of Storm” , pela abertura que chuta nosso cérebro até a parede do outro lado, ou “Disappear”,  pelas guitarras matadoras e pela voz. Sigo com “Say Good Night”, que começa calma, mas cria um cadenciamento onde Matt mostra uma raiva insana e deliciosa de ouvir. Os trabalhos de guitarra são fantásticos combinados a feroz bateria e baixo. E a faixa título, “Thor”, que é arrasadora.

Fever foi lançado em 2010 e já começa com o maior hit da banda, “Your Betrayal”. Eu não sei você, caro leitor, mas quando falam do Bullet, essa é a primeira música que vem em minha mente. Sem comentários, chegaram ao auge nessa loucura. Muito bem trabalhado, esse álbum ainda tem a mesma cara da banda, mas cheio de ferocidade na bateria e grandiosos riffs. Matt mostra seu trabalho vocal com muita agilidade e destreza. A marca comercial está clara também, o que pode soar ruim para os mais fanáticos, mas alguém tem que pagar as contas, gente. Destaco:  “A Place Where You Belong”, começa com uma guitarra limpa, mostrando a balada que virá. No final fica um tanto mais pesada, mas é uma bela canção, musicalmente falando, tem lindos solos de guitarra e uma harmonia impecável. “Alone” se inicia com um sequenciamento de riffs muito bons e logo dá lugar ao peso e à velocidade na bateria, com um belo refrão, incrível. “Breaking Out, Braking Down”, outro som mais comercial, mas não deixa de ser empolgante. Fecho esse com “Dignity”, apesar do abuso no wah wah das guitarras, ficou bem cadenciada e é um som diferente.

Temper Temper foi lançado em 2013, bem novo até. Um álbum que traz um pouco do mesmo Bullet e algumas novas experimentações. A faixa título é um exemplo, pois tem uns riffs nunca usados pelo grupo, mas continuam com os powers também. “P.O.W.” se inicia em cadenciamento, bateria, baixo e guitarras, somente, e Matt mostra sua voz limpa, que vem com um refrão incrível – som muito bacana. “Dirty Little Secret”, vem pra arrebatar um coração metaleiro, não é? Começa com um belo riff, uma bateria arrebatadora e logo vem a voz e um belo refrão , combinado a uma letra perfeita. “Dead To the World” tem uma intro puxada pro hard rock, bem melodiosa, que culmina em um belo e poderoso malvado riff de guitarra, som bem diferente e encantador. O álbum realmente é muito bom e bem diversificado.

Ai está o filho mais novo desse grupo, lançado em 14 de agosto de 2015. Em Venon, eles retornam com a ideia do primeiro álbum da banda, fazem uma faixa intro com um lance bem cara de começo de show. E na paulada “No way Out”, onde Matt urra desde o início, eles mantêm a mesma estrutura com uma roupagem bem comercial. “Army of Noise” mostra uma velocidade maior na bateria e uma melodia mais trabalhada em tudo: guitarras, baixo e a voz de Matt, que tem um belo solo, nada de comercial nessa. Destaco, ainda, o som “Playing God”, por possuir um belo refrão e lindíssimas linhas de guitarra. O álbum se segue nessa pegada, um pouco de tudo. Criaram uma identidade visual muito bacana com a capa do álbum.

Enfim, depois de duas semanas escutando sem parar, acredito que o show será de arrasar e de deixar muitos de queixo caído! Que venha o Bullet para o Maximus!!!

SERVIÇO – 1º MAXIMUS FESTIVAL EM SÃO PAULO:

Data: 7 de setembro de 2016, quarta-feira
Endereço: Autódromo de Interlagos (Interlagos/Av. Sen. Teotônio Vilela, 261, São Paulo/SP)
Horário: das 12h30 às 23h
Abertura dos portões: 11h
Classificação: 16 anos

Mais informações acesse: Midiorama

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Por Imprensa do Rock

 


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