Fundado na Noruega em 1988, The Trondhein Soloists é uma das mais aplaudidas orquestras de câmara da cena clássica internacional, tendo obtido críticas arrebatadoras e elogios unânimes da mídia especializada. Sob a direção de Øyvind Gimse – músico que possui o entusiasmo de um adolescente e o cérebro de um virtuose – o conjunto tem sido saudado em resenhas por todo o mundo como sendo ágil, inovador e imprevisível. Formado por solistas da principal orquestra norueguesa, eles proporcionam ao público verdadeiras descobertas musicais ao expandir as barreiras do repertório que apresentam.
Sexta atração do ano da Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais 2016, a orquestra estreia em palcos cariocas com um repertório que inclui Anton Webern (Langsamer Satz (Movimento lento) para quarteto de cordas), Tomaso Albinoni (Concerto em Ré menor, op.9 nº 2 (transcrição da mesma peça para oboé), Bach (Concerto para cravo em Ré maior, BWV 972 – versão para trompete e orquestra de cordas (transcrição do Concerto para violino em Ré maior, RV 230 de Vivaldi) e Tchaikovsky (Souvenir de Florence), tendo como convidada especial Tine Thing Helseth, uma das principais trompetistas da atualidade.
Já consagrada como um dos principais eventos de música clássica do país, a Série O Globo / Dell’Arte Concertos Internacionais, patrocinada pela Bradesco Seguros, chega em 2016 a sua 23ª edição, trazendo mais uma vez para o público carioca atrações internacionais selecionadas entre os principais expoentes da cena clássica internacional.
A Série Dell’Arte Concertos Internacionais 2016 faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que patrocina a Série desde 1998. O Circuito apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais, como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições literárias e grandes musicais.
The Trondheim Soloists
Fevereiro de 2011. Um grupo de músicos clássicos da Noruega está de volta ao Staples Center em Los Angeles, dividindo o tapete vermelho com os maiores nomes do cenário musical. Eles não são de uma grande casa de Oslo ou Bergen, mas de uma cidadezinha pitoresca emoldurada por montanhas e fiordes. São os Trondheim Soloists, sob a direção artística de Øyvind Gimse, que receberam sua quinta indicação ao Grammy em três anos.
Esta é a última de uma série de distinções. O espírito do conjunto, sua diligência e inovações são mais uma vez reconhecidos, levando esse grupo puro, flexível, imprevisível e idiossincrático a estabelecer rapidamente sua reputação, calcada na qualidade e na originalidade.
Sua história começa em 1988. O conjunto de jovens estudantes de instrumentos de cordas logo se torna conhecido por sua energia e entusiasmo. Primeira cidade do exterior a ser por eles visitada, Londres não parou de aplaudir. Os Trondheim Soloists se profissionalizaram, mas o espírito de aprendizado se manteve: estudantes de música tornaram-se parte de seu efetivo.
Seguiram-se grandes colaborações. Anne-Sophie Mutter louvou a energia e arroubo do conjunto. Leif Ove Andsnes se encantou com sua suavidade e sensibilidade. Artistas do pop e do rock descobriram sua versatilidade e abertura.
Hoje a orquestra navega sob a direção de Øyvind, um músico com o entusiasmo de um adolescente e a cabeça de um virtuose. Ele se apropriou da vitalidade, juventude e descobertas do conjunto. Ampliou as fronteiras de seu repertório, estendendo-as ao mundo inteiro. A visão de seu fundador, Bjarne Fiskum, permanece. Só que, hoje, os Trondheim Soloists são aplaudidos de Nova York a Pequim, de Londres e Berlim à Cidade do Cabo.
Mas a chama de Trondheim está sempre presente. Eles a chamam de “a cidade com coração”. E é precisamente o que você ouve no inconfundível som do Trondheim.
Øyvind Gimse, diretor artístico
Dando continuidade à diversidade e versatilidade peculiares da orquestra, o violoncelista Øyvind Gimse é, desde 2002, o diretor artístico dos Trondheim Soloists. Ele estudou em Munique, Salzburgo e Viena, com professores como Walter Nothas, Frans Helmersen e William Pleeth. Entre 1991 e 1997 tornou-se primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica de Trondheim. Atualmente Gimse leciona na Escola de Música de Trondheim e leva adiante uma grande carreira como solista e músico de câmara.
Øyvind Gimse combina poesia, artes visuais, dança e teatro em uma roupagem artística global. Ele tem uma habilidade ímpar de emocionar o público, colocando a experiência musical no centro de sua apresentação. “Ele tem todos os ingredientes para se tornar um solista internacional” — profetizou Anne-Sophie Mutter ao jornal Adresseavisen in Trondheim.
Tine Thing Helseth, trompete
A jovem Tine Thing Helseth começou a tocar trompete aos 7 anos. Hoje é uma das solistas mais requisitadas do instrumento. Seus últimos compromissos incluem o concerto de estreia no BBC Proms no Royal Albert Hall de Londres, com a primeira apresentação de Chute d’Étoiles de Matthias Pintscher para dois trompetes e orquestra, com a Orquestra Sinfônica Escocesa da BBC; a aclamada estreia no Wigmore Hall de Londres; a estreia mundial do Concerto para trompete de Bent Sørensen com a Filarmônica de Bergen e outras apresentações com a Sinfônica de Gothenburg e Filarmônica de Copenhagen; o recital de estreia no Festival de Lucerna; concertos com a Philharmonia de Londres no Festival de Windsor e com a Orquestra Filarmônica da BBC no Festival de Perth. Na temporada 2015/16, Helseth se apresentou com as Orquestras Filarmônicas de Belgrado e de Helsinque, Filarmônica da Rádio NDR de Hanover, Solistas da Capela de Dresden e Residentie Orkest. Será artista residente do Festival de Bodensee e curadora da série “Camerata’s UpClose” de Manchester.
Além de seus compromissos de concertos, Tine também faz a curadoria de seu próprio festival, o Tine@Munch, que teve sua primeira edição em junho de 2013, em comemoração do 150º aniversário de nascimento do norueguês Edvard Munch. Em reconhecimento as suas notáveis habilidades artísticas, Tine recebeu vários prêmios que incluem o Echo Klassik Awards de 2013, Borletti-Buitoni Trust Fellowship de 2009, Prêmio Grammy da Noruega (primeira artista clássica a ser indicada) e 2º prêmio no Concurso Jovens Músicos da Eurovision de 2006.
No início de 2012 Tine lançou Storyteller, disco solo com a Orquestra Filarmônica Real de Liverpool e sua gravação de estreia no selo EMI Classics. Em março de 2013 lançaria um outro CD: intitulado simplesmente Tine, trazendo uma seleção pessoal de obras originais e transcrições, com acompanhamento da pianista Kathryn Stott.
Programa
ANTON WEBERN
Langsamer Satz (Movimento lento) para quarteto de cordas
TOMASO ALBINONI
Concerto em Ré menor, op.9 nº 2 (transcrição da mesma peça para oboé)
Allegro e non presto
Adagio
Allegro
JOHANN SEBASTIAN BACH
Concerto para cravo em Ré maior, BWV 972 – versão para trompete e orquestra de cordas (transcrição do Concerto para violino em Ré maior, RV 230 de Vivaldi)
[Allegro]
Larghetto
Allegro
INTERVALO
PIOTR ILYICH TCHAIKOVSKY
Souvenir de Florence
Allegro con spirito
Adagio cantabile e con moto
Allegro moderato
Allegro vivace
Solista: Tine Thing Helseth, trompete
Músicos
TRONDHEIM SOLOISTS – ØYVIND GIMSE, regente – TINE THING HELSETH, trompete
Violinos
Alex Robson, concert master
Anders Larsen
Anna Adolfsson Vestad
Daniel Turcina
Sigrid Stang
Stefan Penjin
Stina Elisabet Andersson
Tor Alvin Wika
Renata Kubala
Oliver Leonhard Dyb
Violas
Björn Natanael Huarui Guo
Guro Lysaker Næss
Kristoffer Bjerke Gjærde
Jørgen Holm Klevar
Violoncelos
Øyvind Gimse, diretor artístico
Jaroslav Havel
Jaroslav Aspås
Contrabaixos
Ole-Herman Schøyen Sjölin
Rolf Hoff Baltzersen
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