Apontada pela revista Time como a melhor musicista clássica jovem dos Estados Unidos em 2001, Hilary Hahn passou rapidamente, no inicio de sua carreira, de uma grande promessa do cenário clássico a uma das maiores instrumentistas do planeta. Hoje, a aclamada Hilary Hahn apresenta-se pelo mundo inteiro ao lado das melhores orquestras da Europa, da Ásia e da América do Norte.
No dia 11 de setembro será a vez do Rio de Janeiro. Acompanhada da pianista Natalie Zhu, Hilary será a oitava atração do ano da Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2012, que celebra este ano os 30 anos de criação da principal produtora de música clássica e dança do Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, a Dell´Arte Soluções Culturais. No programa da apresentação carioca, Hahninterpretará obras de Jeff Myers, Michiru Oshima, Bartholdy, Schumann, David Del Tredici, Franghiz Ali-Zadeh, Mark Anthony Turnage, Bach, Anton Garcìa-Abril e Dvorák.
A apresentação de Hilary Hahn dentro da Série O GLOBO / Dell’Arte Concertos Internacionais 2012faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições e grandes musicais.
HILARY HAHN
A violinista nasceu em Lexington, Estado de Virgínia, nos Estados Unidos, e iniciou seus estudos aos três anos no Instituto Peabody, em Baltimore, pelo Método Suzuki. Sua professora era então Klara Berkovich. Aos 10, era admitida no Instituto de Música Curtis, na Filadélfia, onde estudou com Jascha Brodsky ao longo de sete anos. Em 1991 fez sua estreia orquestral com a Orquestra Sinfônica de Baltimore. Seguiram-se apresentações com as Orquestras de Filadélfia, Cleveland, Pittsburgh e Filarmônica de Nova York.
Em 1995 teve seu primeiro triunfo internacional, ao apresentar-se com a Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera com Lorin Maazel, no Concerto para violino de Beethoven. Um ano depois tocava no Carnegie Hall de Nova York como solista da Orquestra de Filadélfia. Ainda em 1996, com apenas 16 anos, Hilary assinava seu primeiro contrato com a gravadora Sony Music, antes mesmo de se formar no Instituto Curtis, em maio de 1999. Nesse meio tempo, estudou violino com Jaime Laredo e música de câmara com Felix Galimir e Gary Graffman.
Hilary Hahn apresentou-se com orquestras como as Sinfônicas de Londres, Chicago, da Rádio de Stuttgart e de Singapura, e com a Filarmônica de Nova York. A partir de 2005 começou a participar de turnês com os cantores Tom Brosseau e Josh Ritter, em repertório de “crossover”. A propósito dessas parcerias, a violinista declarou: “Outros músicos trocam gêneros entre si o tempo todo. Para mim não se trata de ‘crossover’; eu só entrei em seus mundos. Isto nos liberta para pensar de uma forma diferente daquela para a qual fomos treinados.”
Além de apresentar-se como violinista solo, Hilary também se dedica à música de câmara. Desde 1992 ela tem participado quase todos os anos do Festival de Música de Câmara de Skaneateles, em Nova York. Entre 1995 e 2000, estudou e apresentou-se no Festival de Música de Malboro, em Vermont. Em 1996 fez apresentações solo e com a Sociedade de Música de Câmara do Lincoln Center.
Em entrevista realizada em 1999 pela Strings Magazine, Hilary citou pessoas que tiveram influência em seu desenvolvimento como musicista e estudante, citando especificamente David Zinman, regente da Sinfônica de Baltimore, e Lorin Maazel, que vem sendo uma espécie de seu tutor desde quando ela tinha 10 anos. Para ela, a maneira como se dão as apresentações faz com que a música clássica “pareça difícil para quem acabou de conhecê-la. Eu acho que se o público usasse jeans e correntes seria ótimo. As pessoas esquecem às vezes que o importante é a atitude que se tem diante da música, e não a maneira como elas agem ou se vestem”. E vai além: para ela o fundamental é o silêncio absoluto da plateia durante o concerto. “Nada a ver com esnobismo ou respeito sagrado pela música, mas somente para que todos — inclusive os que tocam — possam ouvi-la. Música boa pode ser muito aconchegante e relaxante; pode-se até mesmo dormir, desde que não se ronque.”
Em 14 de janeiro de 2010, a violinista participou do The Tonight Show with Conan O’Brien, para divulgação de seu álbum Bach: Violin & Voice. Logo depois, o CD atingiria o patamar de mil cópias, chegando ao primeiro lugar na parada clássica da Billboard. O violino de Hilary Hahn é uma cópia de 1864 do Cannone de Paganini, feita por Vuillaume.
NATALIE ZHU
Natalie começou seus estudos de piano aos 6 anos; aos 9 fazia sua estreia diante do público; aos 15 ingressou no Instituto de Música Curtis da Filadélfia, onde estudou com o famoso Gary Graffman. Lá obteve seu diploma em 1997 e recebeu o Prêmio Rachmaninov. Prosseguiu seus estudos com Claude Frank na Universidade de Yale, onde completou seu mestrado em piano em 2000 e conquistou o Prêmio Parisot de Pianista Notável da Escola de Música.
Em sua vitoriosa carreira, Natalie Zhu apresentou-se na América do Norte, Europa e China como solista, recitalista e em conjuntos de música de câmara. Nos Estados Unidos tocou com a Sinfônica do Pacífico, Orquestra de Câmara de Solistas da Filadélfia, Orquestra de Câmara Astral, Filarmônica de Bergen e Orquestra Filarmônica Nacional de Repertório do Colorado. Estreou na Europa em 1994 no Festival de Sully e Orléans na França. Mais recentemente, tocou no Steinway Hall de Nova York e fez seu recital de estreia na Filadélfia. Empreendeu turnês pela Holanda, Alemanha e França. Em 1999 participou de seu primeiro giro com a violinista Hilary Hahn, ao longo de seis semanas.
Natalie Zhu conquistou vários prêmios, como o 1º Prêmio do Concurso Internacional de Piano de Pequim, o Grande Prêmio do Concurso da Associação de Jovens Pianistas; o Prêmio Série de Concertos e o 1º Prêmio no Concurso de Piano Johanna Hodges. Muito ativa no terreno da música de câmara, participou das edições de 1997, 1998 e 1999 do Festival de Música de Marlboro. Desde 1998 a pianista é afiliada à Astral Artistic Services, uma agência benemerente, baseada na Filadélfia, que apoia os talentos musicais mais promissores do país.
PROGRAMA
Jeff Myers
Angry Birds of Kauai
Michiru Oshima
Memories
Felix Maria Mendelssohn Bartholdy
Sonata para violino em Fá menor, op. 4
I. Adagio – Allegro moderato
II. Poco Adagio
III. Allegro agitato
Robert Schumann (arr.: Jensen)
Kinderszenen (Cenas Infantis), op. 15
Traumerei
David Del Tredici
Farewell
Franghiz Ali-Zadeh
Impulse
Mark Anthony Turnage
Hilary’s Hoedown
Intervalo
Johann Sebastian Bach
Partita Nº 2 em Ré menor para violino solo, BWV 1004
I. Allemande
II. Courante
III. Sarabande
IV. Gigue
V. Chaconne
Anton Garcìa-Abril
First Sigh
Antonín Dvorák (arr.: Wilhelm)
Humoresque
SERVIÇO
Dia: 11 de setembro (terça-feira)
Hora: 20h30
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano s/n° – Centro
Vendas: Theatro Municipal
Site: www.ingresso.com
Tel: 4002-0019
Classificação etária: 10 anos
Preços:
- Plateia – R$ 300,00
- Balcão nobre – R$ 300,00
- Balcão superior – R$ 160,00
- Galeria – R$ 70,00
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