Considerado um dos mais importantes nomes da dança brasileira em todos os tempos, o carioca Thiago Soares está de volta em julho aos palcos brasileiros. Com um espetáculo criado para celebrar os 15 anos de sua vitoriosa carreira no exterior, Thiago se apresenta nos dias 09 e 10 de julho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dentro da Temporada de Dança Dell’Arte 2015, com patrocínio do Grupo Bradesco Seguros, em Recife no dia 12 de julho no Teatro RioMar; e em São Paulo nos dias 14 e 15 de julho no Teatro Sérgio Cardoso.
O público assistirá a um espetáculo especialmente concebido por Thiago para a ocasião: ele dançará quatro coreografias, duas delas inéditas no país: “La Bala”, assinada pelo português Arthur Pitta e criada especialmente para Thiago, e “Caresse Du Temps”, que marca a estreia como coreógrafo do italiano Alessio Carbone, primeiro bailarino do Balé da Ópera de Paris. As outras duas peças apresentadas serão o terceiro ato de “O Lago dos Cisnes”, e “Paixão”, coreografia de Deborah Colker, que reúne no mesmo palco pela primeira vez os dois ícones da dança nacional.
O espetáculo terá ainda as participações das primeiras bailarinas do Royal Ballet Marianela Núñez, nas apresentações do Rio de Janeiro, e Lauren Cuthbertson, nas apresentações de São Paulo e Recife, além da coreógrafa Déborah Colker e do corpo de baile da Companhia Brasileira de Ballet – Ourinhos. Considerado uma das recentes revelações da música instrumental brasileira, o pianista mineiro Silas Barbosa é outro convidado, interpretando os 14 Prelúdios de Chopin durante a apresentação de “Caresse Du Temps”.
Aos 34 anos, 21 de carreira profissional, Thiago Soares se considera um artista “em um momento de maturidade”. “Hoje vivo uma nova fase, em que busco colaborações com pessoas com quem eu quero trabalhar, pessoas que façam sentido para mim de alguma forma. Nesse momento eu quero programas mais ousados, olhar para novos caminhos. Eu vejo essa celebração assim, como algo especial, criada para me trazer algum conteúdo e não apenas para massagear meu ego. “Paixão” é um retrato de onde eu estou e para onde eu vou” – declara ele.
Além do espetáculo, Thiago aproveita sua passagem pelo país para o lançamento de uma linha de roupas de dança masculinas, criadas por ele em parceria com a marca Balleto, que serão vendidas online em todo o Brasil e no exterior. São nove peças, inspiradas no vestuário pessoal do bailarino. “No começo fiquei inseguro, depois peguei confiança e consegui me aventurar mais. Acho que é algo que vou levar para a frente”, afirma.
A Temporada de Dança Dell’Arte 2015 faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições e grandes musicais.
Thiago Soares
Nascido em São Gonçalo e criado no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, Thiago teve seu primeiro contato com a dança aos 12 anos em um grupo de streetdance. Somente aos 15 anos iniciou seus estudos no balé clássico, no Centro de Dança Rio. Sua enorme aptidão foi logo notada e dois anos depois já ganhava a Medalha de Prata no Concurso Internacional de Dança de Paris. No mesmo ano, foi convidado para integrar o Ballet do Theatro Municipal, onde, em pouco tempo, dançou os papéis principais em O Quebra-Nozes, Don Quixote, Floresta Amazônica, O Lago dos Cisnes, La Bayadère, Onegin, A Megera Domada, Romeu e Julieta, O Boto, Capricho e E Tome Valsa, criado por Tindaro Silvano especialmente para Thiago e Cecília Kerche.
Em 2001, competindo com 270 bailarinos, ganhou a Medalha de Ouro no Concurso Internacional de Balé do Bolshoi, a primeira e única conquistada por um brasileiro, feito que lhe rendeu um estágio no mítico Balé Kirov, tornando-se o segundo estrangeiro a integrar a companhia em 100 anos de história. No ano seguinte, aceitou o convite do Royal Ballet para começar na posição mais baixa da hierarquia do corpo de baile, mesmo já tendo alcançado posição de destaque no Brasil. Em 2006, foi promovido a Primeiro Bailarino ao dançar o papel da Fada Má Carabosse, interpretada por homens, na versão de A Bela Adormecida de Natalia Makharova. Seu repertório no Royal Ballet inclui os principais personagens masculinos de obras como Giselle, Coppélia, O Quebra-Nozes, O Pássaro de Fogo, O Lago dos Cisnes, La Bayadère, La Fille Mal Gardée, Sylvia, A Bela Adormecida e Onegin, com o qual foi considerado ‘Artista Masculino Revelação de Dança Clássica’, em 2005, pela Associação dos Críticos Internacionais de Dança.
Ao longo da carreira, atuou com Svetlana Zakharova, Sylvie Guillem, Darcey Bussel, Tamara Rojo, Alina Cojucaru, Roberta Marquez, Cecília Kerche e Marianela Núñez, também Primeira Bailarina do Royal Ballet. Como bailarino convidado, já se apresentou nos mais importantes teatros da França, Rússia, Japão, Estados Unidos, China, Coreia e Argentina. Thiago dançou em obras de coreógrafos como Keneth MacMillan, Sir Frederick Ashton, Dalal Achcar, George Balanchine, Natalia Makharova, Mark Morris, Liam Scarlett, John Cranko e Anthony Dowell.
Em 2008, Thiago se juntou à Dell´Arte Soluções Culturais para a realização de um espetáculo especial,Thiago Soares & Friends, que trouxe para os palcos brasileiros vários astros da dança internacional, como Alicia Amatriain, Laura Morera, Natalia Kremen, David Makhateli, Jason Reilly, Ricardo Cervera e Marianela Núñez, e foi visto em várias capitais do país. Em 2013 Thiago se apresentou na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres, representando a cultura brasileira. Em 2014 recebeu um prêmio especial da Embaixada do Brasil em Londres por sua contribuição às artes. A carreira de Thiago e de Marianela será tema de um documentário, já em processo de filmagem, com direção de Beadie Finzi.
Os Espetáculos
O Lago dos Cisnes, 3º ato
À noite, no salão de festas, convidados das mais variadas realezas comparecem à festa de aniversário; entre eles as princesas e seus dotes — escolhidas com antecedência pela Rainha Mãe como esposas elegíveis para seu filho, o príncipe Siegfried. A Rainha ordena que o entretenimento comece e convida as princesas a dançar. O Príncipe dança com cada uma delas. Sua mãe o intima então a decidir-se. Só que, com a imagem de Odette fortemente presente em sua mente, ele recusa todas, para desgosto da mãe. É quando a fanfarra anuncia a chegada de um convidado inesperado: é Rothbart, disfarçado, que entra com sua filha Odile vestida de negro e com aparência idêntica à de Odette. Siegfried fica enfeitiçado pela beleza e sensualidade de Odile. Odette é a mais doce das criaturas, mas apesar da inquietude e caprichos de Odile, Siegfried é seduzido por sua semelhança com Odette. Declara então seu amor e fidelidade a ela. A nova jura de amor anula a promessa feita a Odette, que permanecerá para sempre presa ao feiticeiro. Triunfantes, Rothbart e Odile se revelam, fazendo Siegfried cair em si e perceber que foi vítima de um plano diabólico. Desesperado, ele parte em direção ao lago para se encontrar com a sua amada Odette.
Paixão
Baseado em “Vulcão”, enfoca o sublime e o patético de um corpo em pleno transe amoroso. Aquele momento único em que todos os limites são abolidos. Frequência cardíaca fora de controle. Temperatura alta e impulsividade absoluta no ar, podendo ocorrer deslocamentos violentos, com eventuais instantes de ternura. Ao som de uma colagem frenética de megahits românticos, uma ciranda de dezesseis pas-de-deux golpeia a cena. Em filigranas de movimentos programadas em computador, a tarde cai, lenta e inapelavelmente sobre o palco.
Caresse Du Temps
Um prelúdio é, por definição, o que se passa antes da ação. Em música é o momento antes do espetáculo em que o músico verifica se seu instrumento está bem afinado. Tradicionalmente um tipo de aquecimento improvisado, o prelúdio foi sublimado por Chopin, que fez dele uma obra de arte integral. Da mesma forma que a obra musical que o inspira, Caresse du Temps é um encadeamento de princípios de histórias. Breves instantes que se passam antes da ação. Momentos imprevisíveis que flutuam, escapam, reencontram-se, recuam, desaparecem… A ideia é a de ser acariciado pelo tempo, ao invés de ser por ele tomado, com o movimento do bailarino livre, fluido, instintivo, vivo. Conjuntamente, os bailarinos vão ao encontro dos Prelúdios de Chopin para criar uma sequência de quadros intimistas e abstratos, onde cada um pode imaginar sua história.
La Bala
“A semente da peça é seguramente a canção Cu-Cu-Ru-Cu-Cu Paloma. Sempre tive um forte afeto por esta canção, já que era a favorita de meu pai, e tenho recordações dele cantando-a comigo. Quando Thiago me pediu para criar um solo para ele, pareceu-me ser a oportunidade perfeita para usar a canção em suas diferentes formas. Eu poderia ver um mundo para Thiago habitar e ser por ele absorvido em termos da narrativa e da poesia da canção. A bela presença cênica de Thiago e sua habilidade técnica inspiraram-me a encontrar o caráter do cowboy, e colaborando com Yann Seabra em suas fantásticas ideias de design, chegamos a La Bala.” (Arthur Pita)
As Participações
Deborah Colker, bailarina e coreógrafa de Paixão
Natural do Rio de Janeiro, antes de se aventurar pela dança, Deborah dedicou 10 anos ao piano clássico, e outros cinco ao voleibol. Em 1979, ingressou no Grupo Coringa, da uruguaia Graciela Figueroa, uma das precursoras da dança contemporânea no Brasil, onde permaneceu 8 anos, forjando um estilo de dança capaz de promover uma síntese entre a arte e o dia a dia do homem comum. De 1985 a 1994 criou, na Casa do Minho, um espaço de dança contemporânea frequentado não apenas por bailarinos, mas também por outros artistas e grupos, origem da Cia. de Dança Deborah Colker (1994). Em 1984, a convite de Dina Sfat, começou a trilhar o caminho que a levaria a tornar-se uma especialista na arte de entrelaçar gestos e movimentos, conquistando prestígio e prêmios. Entre seus trabalhos, destaque para Sonhos de Uma Noite de Verão de Shakespeare, por Werner Herzog, que levou o diretor Ulysses Cruz a cunhar a expressão “diretora de movimento”. A rubrica aplica-se também ao papel que desempenhou na criação dos movimentos dos bonecos-cachorros da TV Colosso – um marco na programação televisiva infantil brasileira dos anos 1990. Em 1995, Deborah entra no mundo do samba e cria o primeiro de seus trabalhos carnavalescos: a coreografia da comissão de frente da Estação Primeira de Mangueira. Cria o Centro de Movimento Deborah Colker, um complexo que ocupa três casarões antigos na Glória. Em dez anos de atividade, o CMDC contabilizava 800 alunos, com cursos livres, que vão do balé clássico ao hip-hop, e à profilaxia do movimento. Em 2001 recebeu o Prêmio Lawrence Olivier na categoria “Realização mais notável em dança” e, cinco anos mais tarde, a convite da FIFA, assina a criação do espetáculo da Copa do Mundo 2006, na Alemanha. Em 2005, decidiu dar uma guinada no curso de sua própria história, enfatizando a dramaturgia na construção de seus espetáculos, o que lhe rendeu o convite do Cirque du Soleil para criar o novo espetáculo da companhia canadense, Ovo, de 2009, que redundou na retomada do balé narrativo pela coreógrafa e no aprofundamento de sua investigação das grandes questões humanas através da dança. (Baseado em texto original de Angela de Almeida)
Marianela Núñez, bailarina
Natural de Buenos Aires, começou a estudar balé aos três anos; depois ingressaria na Escola de Balé do Teatro Colón e participaria de turnê internacional com Maximiliano Guerra e a companhia. Ingressou na Escola do Royal Ballet de Londres em 1997, passando a integrar a companhia inglesa no ano seguinte. Em 2002, era promovida a Bailarina Principal. Desempenhou todos os papéis principais dos repertórios clássico, dramático e contemporâneo, como criações de Ashton, Balanchine, Cranko, Forsythe, Kylián, MacMillan, McGregor, Page, Robbins, Carlett, Tetley, Tuckett, Tudor e Wheeldon. Atuou como artista convidada com as principais companhias internacionais. Marianela conquistou o prêmio de Melhor Bailarina do Círculo de Críticos de Dança (2006, 2013) e um Prêmio Olivier por Desempenho Notável em Dança (2013), por seu desempenho em Aeternum e em “Diana & Acteon” (Metamorphosis: Titian 2012).
Lauren Cuthbertson, bailarina
Natural de Devon, Inglaterra, Lauren começou seus estudos aos 3 anos. Hoje é Bailarina Principal doRoyal Ballet de Londres, em cuja escola estudou como “junior associate”. Cursou também as Escolas White Lodge e Upper, ingressando na companhia do Royal em 2002, mesmo ano em que foi promovida a solista. Em 2006 já era Primeira Solista e em 2008 Bailarina Principal, a mais jovem na história da companhia. Seus papéis no Royal Ballet incluem Julieta, Manon, Aurora (“A Bela Adormecida”), Giselle e Odette/Odile (“O Lago dos Cisnes”). Christopher Wheeldon criou para ela o papel-título do seu “Alice’s Adventures in Wonderland”, sendo saudada por sua “habilidade única para fazer sua persona dramática no palco de forma natural, honesta, fresca e no ponto exato”. Outras criações de Lauren incluem Hermione, em “The Winter’s Tale de Wheeldon” e “Tetractys” de McGregor. Em 2007, conquistou o prêmio Arts and Culture Women of the Future. Outras premiações incluem a Medalha de Prata no Concurso Internacional de Balé de Varna em 2006 e o Prêmio por Interpretação Clássica Notável do Círculo de Críticos em 2004. Preocupada em inspirar a próxima geração de bailarinos, é uma patronesse ativa tanto do National Youth Ballet quanto do London Children’s Ballet.
Companhia Brasileira de Ballet – Ourinhos
A Cia. Brasileira de Ballet – Ourinhos é um projeto artístico, didático e social desenvolvido com o intuito de promover e inserir jovens bailarinos talentosos no mercado de trabalho nacional e internacional. Visando também resgatar o interesse do público em geral pelo balé clássico, a Cia. produz espetáculos de alto nível técnico e artístico e já alcançou o reconhecimento no cenário artístico da dança. Criada em 1967 pelo armador Paulo Ferraz, teve como coreógrafos grandes nomes como Tatiana Leskova, Dennis Gray, Eugênia Feodorova e Davi Dupré. Em 2001, após um longo período inativo, o nome da “Cia. Brasileira de Ballet” foi cedido ao professor Jorge Texeira, e é hoje reconhecida como a segunda companhia clássica brasileira, realizando não só um trabalho artístico de alto nível, mas também projetos sociais importantes. A Cia. se orgulha de inserir, anualmente, um grande número de jovens bailarinos no mercado de trabalho nacional e internacional. Só em 2010 foram 22 bailarinos, e em 2013 outros 19 deixando a Cia. para se integrarem a novos grupos. Esse reconhecimento levou a Cia. a realizar apresentações ao lado de companhias como o Kirov, Ballet Nacional de Cuba , Virsky, e Cuban Classical Ballet de Miami. Passando por nove estados do país e mais de trinta cidades brasileiras, a Cia. também brilhou em palcos internacionais, quando se apresentou na Argentina, México, Estados Unidos, Suíça, China e Mônaco. Em 2012 representou o Brasil no “Karmiel Dance Festival” em Israel, seguindo em turnê por sete de suas principais cidades. Em 2012 e 2013 a CBB esteve na Colômbia, apresentando-se em espetáculos ao ar livre, para públicos de mais de 10 mil pessoas.
Silas Barbosa, pianista
Consolidado como uma revelação da nova geração de pianistas brasileiros, Silas Barbosa é detentor de 18 importantes premiações em concursos de piano, incluindo primeiros lugares e premiações especiais. Atualmente orientado por Myrian Dauelsberg, Silas Barbosa é natural de Visconde do Rio Branco, MG, onde iniciou seus estudos, prosseguindo-os no Conservatório Estadual Professor Theodolindo José Soares. Mestre em música pela UFRJ, Silas teve como principais professores André Pires, Luiz Senise e Daniel Burlet. Para complementar sua formação tem participado de cursos, festivais e master-classes no Brasil e exterior, ministrados por renomados professores e pianistas. Dentre os festivais de que já participou podem-se destacar o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, Festival Internacional de Música Antiga e Música Colonial Brasileira, Festival Internacional de Música Scala, International Workshop L’Associazione Napolinova. Como solista já esteve à frente de importantes orquestras brasileiras e como recitalista vem atuando nas mais importantes salas de concerto do país, onde realiza anualmente gravações para rádio e TV.
Os Coreógrafos
Arthur Pita, coreógrafo de La Bala
Português nascido na África do Sul, Pita estudou dança em Johannesburgo. Foi para Londres em 1991, matriculando-se na Escola de Dança Contemporânea da capital inglesa, onde se formou com o grau de mestre. Sua bagagem coreográfica inclui Boomshe Sheboom, Burger, A Fairy Tale e Camp no Teatro The Place; God’s Garden, uma co-comissão da DanceEast e da ROH2 e The Little Match Girl para Jerwood Dance House Dance East, que seguiu em turnê nacional. Seus espetáculos receberam prêmios importantes e como colaborador, Arthur coreografou para Mapa Mundi, Women Beware Women e o Royal National Theatre. Mais recentemente Arthur coreografou o dueto Facada para Natalia Osipova e Ivan Vasiliev, Teatro Stanislavsky de Moscou e Coliseum de Londres, a estreia de The World’s Greatest Show no Greenwich Dance e Royal Opera House e The Death of Klinghoffer no Metropolitan Opera de Nova York e Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny para a Royal Opera. O espetáculo La Bala, que Thiago dança, é inédito e foi escrito por Pita especialmente para ele.
Alessio Carbone, coreógrafo de Caresse Du Temps
Nascido em uma família de artistas, ingressou na Escola de Dança do Teatro alla Scala de Milão em 1991. A partir dos 15 anos dançou em várias produções da companhia, onde ingressaria em 1996. Foi escalado para dançar o Pas de deux do Pássaro Azul (Rudolf Nureyev), o Demônio de Pétroushka (Michel Fokine), e o Pas de trois de O Lago dos Cisnes (Rudolf Nureyev). Foi admitido através de audição como figurante no corpo de baile da Ópera de Paris em setembro de 1997, e em 1998, após um ano como estagiário, foi aceito como “quadrille” no Balé da Ópera de Paris, sendo promovido a corifeu em 2000 e a solista em 2001. No concurso para promoção interna de dezembro de 2002, Alessio foi promovido a “Premier Danseur”. Dentre seus muitos prêmios podemos destacar o Leonid Massine por Mérito (1997) e por Valor (2006); 1º Prêmio na Categoria Clássica e Prêmio Especial do Júri por sua interpretação na Categoria Moderna no Concurso Internacional de Perugia (1998); Prêmio Les Étoiles de Ballet (2000); Prêmio Ballet Star of the XXI Century em Nova York e o Prêmio da Província de Catania. Alessio assina a coreografia de “Caresse Du Temps”, um dos números escolhidos por Thiago para integrar o espetáculo “Paixão”.
O Programa
O Lago dos Cisnes (O Cisne Negro) – 3º ato
(O programa de Recife conta com Thiago Soares e Lauren Cuthbertson dançando o pas de deux do 3º ato)
Coreografia original: Marius Petipa
Direção, remontagem e adaptação: Jorge Texeira
Música: Piotr Ilyich Tchaikovsky
Ensaiadores: Jorge Texeira e Tadheo de Carvalho
Figurinos: Tânia Agra
Cenário: Pará Produções e Eventos
Companhia Brasileira de Ballet – Ourinhos
Odile – Marianela Nuñes (Rio de Janeiro) / Lauren Cuthbertson (São Paulo e Recife)
Príncipe Siegfried – Thiago Soares
Rainha Mãe – Teresa Augusta
Von Rothbart – Domenico Salvatore ou Saulo Finelon
Mestre de Cerimônia – Victor Almeida
Bufão (Bobo da Corte) – Breno Lucena
Cortejo do Bufão – Alicia Pitangueiras, Ana Flávia Alvim, Isa Mattos, Paula Borcosky, Rebeca Romano, e Renata Barcellos
Noivas – Alícia Saul, Amanda Pereira, Cecília Valadares, Gabryelle Juvêncio, Isabela Barbosa, Lis Sayão e Luciana Davi
Dança Espanhola – Jonathas Felipe (ou Raffael Lima), Michelle Augusto e Ramon Andrade
Dança Napolitana – Raffael Lima (ou Alyson Trindade) e Yasmin Lomondo
Mazurka – Alicia Pitangueiras, Isa Mattos (ou Rebeca Romano ), Paula Borcosky, Renata Barcellos, Emanoel Marques, Ghabriel Gomes, Michael Willian e Thales Gea (ou Diovani Cabral)
Caresse Du Temps
Nova criação de Alessio Carbone sobre os 14 Prelúdios de Chopin
Figurinos: Tânia Agra
Participação de Silas Barbosa (piano)
Thiago Soares
Companhia Brasileira de Ballet – Ourinhos
Bailarinos – Alícia Pitangueiras (ou Isa Mattos, Alícia Saul, Renata Barcellos), Ana Flávia Alvim, Cecília Valadares, Lis Sayão, Luciana Davi, Yasmin Lomondo e Alyson Trindade, Breno Lucena, Raffael Lima, Diovani Cabral, Thales Gea, Ramon Andrade (ou Ghabriel Gomes, ou Michael Willian).
Paixão
Coreografia: Deborah Colker
Cenário: Gringo Cardia
Direção musical: Berna Ceppas e Sérgio Mekler
Iluminação: Jorginho de Carvalho
Figurino: Yamê Reis
Ensaiador: José Ramos
Deborah Colker
Thiago Soares
La Bala
Nova criação de Arthur Pita para Thiago Soares
Coreografia e Direção artística: Arthur Pita
Designer e Assistente de direção artística: Yann Seabra
Direção musical: Frank Moon
Thiago Soares
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