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Taylor Momsen dá entrevista para Screamer Magazine


A The Pretty Reckless, formada em 2009 por Taylor Momsen (vocal e guitarrista de apoio) e Ben Phillips (guitarra), vem estourando no mundo do rock n roll. Depois do lançamento do seu álbum “Going to Hell” em 2014, que ficou 29 semanas na Billboard Rock Charts, a The Pretty Reckless mostra mais um vez seu poder com o recente sucesso do seu tão esperado terceiro álbum, gravado todo em estúdio, “Who You Selling For” foi lançado em outubro de 2016. Com seu primeiro single “Take Me Down” ficando 27 semanas na Billboard Mainstream Rock Charts em primeiro lugar e “Oh My God”, segurando o quarto lugar, que permaneceu 14 semanas nos charts conseguiu conquistar assim o segundo lugar, chegando a ultrapassar singles do Green Day, Twenty one Pilots, e até Metallica de acordo com a billboard.com. The Pretty Reckless é uma das únicas sete bandas que conseguiu deixar pelo menos 4 músicas no topo da

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Mainstream Rock Charts e também conseguiu manter a música por mais tempo na categoria “Number Ones” de bandas que são comandadas por mulheres. Momsen e Phillips junto com Mark Damon (baixo) e Jamie Perkins (bateria), são a força que acabou se tornando uma Odisseia Musical.

A Screamer Magazine teve a oportunidade de sentar e conversar com Momsen sobre o novo álbum, a tour e muito mais. Quando questionada sobre a inspiração por trás do novo álbum, e o que existe de diferente entre esse e os anteriores Momsen disse, “Esse álbum realmente mostra a evolução da banda, e é nosso maior orgulho por hora. Nós estamos todos velhos e também crescemos, isso acarretou para que o álbum virasse basicamente rock clássico, ele acabou tomando esse caminho sem que tivéssemos a intenção. Felizmente é algo para todos ouvirem, já que é meio eclético.” Momsen entrou em detalhes quando comentou sobre como eles escolheram o nome do álbum “Who You Selling For”, que também é o nome de uma das músicas da trilha. “Quando nós estávamos pensando em ideias para o nome a música Who You Selling For se destacou, já que ela faz a pessoa que está ouvindo interpretar do jeito que ela quer a música, ao invés de nós falarmos para ela o que significa. Porque sinceramente é uma pergunta estranha e ela tem diferentes respostas pra diferentes significados pra mim todos os dias.” Momsen ainda fez uma piada “Hoje eu estou vendendo para a Scream.”

Take Me Down foi o primeiro single do álbum e sem dúvidas o de mais sucesso. Momsen contou para nós a inspiração por trás da música e o que se passou em sua mente durante o processo, “Isso veio de uma fase muito pessoal e eu queria ser extremamente honesta e por “as cartas na mesa”. Eu dei de tudo pela música, pelo rock n roll assim como Robert Johnson fez no filme “Crossroads”, isso por amor. Ele literalmente desistiu de tudo pelo rock n roll e eu sempre fui obcecada por esse filme. Eu estava assistindo muito esse filme enquanto escrevia a música então em algum lugar entre essas pequenas coisas foi de onde a música surgiu.”

The Pretty Reckless está consistentemente transcendendo como uma banda e com individualidades que vêm se mostrando cada vez mais forte em cada álbum. Uma mistura de coração, música, alma e o desejo de progredir, é o que guia a banda para conseguir atingir seus objetivos. “Nós tocamos a todo momento até entre nossas turnês, isto é o que nos mantém juntos como músicos e como únicos”, Taylor confessou. “Crescendo juntos e crescendo separadamente, nossos objetivos são uma durabilidade e qualidade grandes, então nós estamos tentando nos superar em cada música que escrevemos.”

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Momsen tem sido sagaz desde o início de sua carreira no entretenimento, como atriz com dois anos de idade, seguindo como modelo, mas eventualmente ficou conhecida com alguns papéis como o de Cindy Lou Who em “O Grinch”, e como Jenny Humphrey na série “Gossip Girl”, a qual ela saiu para seguir sua carreira musical. Fazer uma transição de uma carreira pra outra nem sempre é uma tarefa fácil, as pessoas revivem as coisas antigas fazendo isso ser dificultado, mas para Momsen, isso sempre foi sobre a música e acabou se tornando algo natural. “Eu nunca pensava sobre e então finalmente eu decidi que eu precisava estar lá fora no palco cantando, porque eu já tinha passado tempo o suficiente cantando no meu quarto. Aquilo foi animador e a energia, a adrenalina que eu senti, faz com que mesmo 10 anos depois eu nunca esqueça daquilo.” Olhando para trás, Momsen, entrou de cabeça no que queria fazer e em quem queria ser. Por sorte para os fãs de música ela deu um salto de fé e provou ser uma das mais mulheres mais promissoras do rock atual. Com somente 23 anos, Momsen mostra uma alma velha liricamente e emocionalmente. Momsen revela “Eu tenho trabalhado 21 anos então isso é uma combinação de um monte de coisas que me inspiraram, baseado em experiências pessoais, emoções internas e estórias que eu ouvi, isso vem de todos os lados, existem tantos lugares para desenhar que isso acaba se tornando o que você quer, e onde quer focar.” Ela também nos disse como a música sempre foi sua paixão e que ela sempre esteve escrevendo músicas, e que ela foi posta para atuar ainda muito nova. Quando ela teve idade suficiente para escolher o que queria ela sabia que era hora de seguir seu sonho, e ir para a indústria musical. “Eu queria ter certeza que eu teria um álbum decente, depois que decidi realmente entrar na carreira da música”.

“Quando você esta no palco você entra em transe com a música e acabam se tornando um só. Você alimenta a plateia e a energia deles comparada com atuar e performar em um palco, não são nem um pouco similares. Quando você esta em um filme na TV você esta fazendo um personagem, mas quando você esta no palco, é só você. É pessoal e você mostra seu verdadeiro eu.”

Para a The Pretty Reckless, não existe um processo específico, eles se tornaram o que são escrevendo e gravando. Momsen e Phillips são os compositores principais, Momsen diz, “Escrever pode ser torturante de várias formas mas é muito satisfatório. Eu tento escrever de onde eu estou vindo e não necessariamente o que eu penso que as pessoas querem ouvir ou esperar. Uma vez que você escreve uma música, você percebe que a música que é sua, também pertence a todo mundo. Você realmente não pode forçar o processo de compor, você precisa esperar ter uma boa ideia e esperar que ela realmente seja boa. Nós dois, eu e Ben, precisamos estar isolados das pessoas quando vamos compor. Ficar sozinho com nossos pensamentos em um processo tão intenso, é muito importante para nós porque assim temos tempo com nós mesmos, com paz nós abrimos nossas mentes criativas em um jeito muito mais efetivo do que fazendo isso em grupo. O maior desafio é tentar escrever durante a tour porque você não tem a oportunidade de ter espaço e sempre esta cercado de pessoas, então na maioria do tempo nossas musicas não são escritas em tour.”

Estar em turnê torna-se cansativo e o artista é incrivelmente cobrado para estar viajando para novos destinos todos os dias e ter que colocar em 150% para cada show. Momsen da créditos a cafeína, mas também se refere de volta a adrenalina que recebe quando ela entra no palco. “A banda inteira faz. O som da multidão, a energia apenas nos abastece e nos mantém vivos. Nós adoramos tocar música e ser capaz de andar lá fora e gritar em um microfone e ouvir os fãs que nos ouviram desde o início, bem como novos fãs torcendo e cantando junto com a nossa música. Por eles se preocuparem com as músicas já faz esse o melhor trabalho do mundo e faz tudo valer a pena. Todo o cansaço só desaparece naquele momento” conclui Momsen.
Como Momsen mencionou anteriormente durante a entrevista, a longevidade é extremamente importante para a banda e, por isso, fizeram um esforço consciente para criar um vínculo familiar. (…) Momsen compartilha o quanto eles gostam de música e tocam músicas juntos. “Foi um vínculo instantâneo tanto musical como pessoalmente com todos os membros. Estamos literalmente em família. No momento em que terminamos de fazer turnês, podemos demorar um dia ou dois a descansar e, em seguida, a próxima coisa que sei é que estou ao telefone com Ben ou Mark ou Jamie para ver se eles querem sair. Somos um grupo muito próximo” de acordo com Momsen.

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Inicialmente, The Pretty Reckless era para se chamar The Reckless, mas devido a problemas de marca registrada Momsen disse que eles decidiram apenas acrescentar uma palavra extra. “A banda começou e eu era um cantora/compositora que estava querendo estar em um grupo, ao invés de artista solo. Eu queria ser como os Beatles, não Elvis, que fez sua música sozinho. Foi quando conheci Ben que estava em uma banda com Mark e Jamie. Ben e eu um dia decidimos começar a escrever música juntos e clicou. De uma forma estranha, aconteceu e foi muito espontâneo. Eu acabei indo e cantando e assumindo a banda e é assim que aconteceu”.

Who You Selling For é o primeiro álbum da banda desde que o Going To Hell foi lançado em 2014, e tem havido especulações de que o significado por trás do álbum tenha a ver com a culpa que as escolas Católicas colocavam em crianças, e nós queríamos estabelecer o sentido certo. Momsen garantiu-nos que o álbum não tem nenhum significado escondido sobre religião, é mais um registro rebelde geral. “Céu e Inferno é um tema comum, especialmente na música rock. Então, quando você pensa em músicas como Highway To Hell, muitas pessoas tentam colocar um rótulo na música ou levam as coisas muito literalmente, mas o álbum é mais uma metáfora entre o bem e o mal. Eu fui criada católica, mas não tem nada a ver com isso, apesar das pessoas pensaram que sim.”

À medida que terminamos nossa entrevista, Momsen compartilha quão feliz ela é que eles são capazes de ser headliners em festivais e fazer shows mais longos que as turnês anteriores. “Agora que temos três álbuns completos, finalmente temos o suficiente de um repertório para tocar, o que é incrível e nós realmente gostamos disso. Nossa primeira turnê, quando abrimos para Guns N ‘Roses, estávamos tocando tipo, três covers, porque nós só tinhamos alguns EPs. Nós não queríamos acabar como uma banda cover, mas agora temos a música, por isso é muito mais divertido e agradável tocar,e os shows tornaram-se realmente desenvolvidos.” Enquanto eles fazem turnês, Momsen conta que o fato que eles estão abrindo para Soundgarden é algo que ela pode cruzar fora de sua lista de sonhos.

Com tanta paixão e talento ilimitado, The Pretty Reckless está a caminho de uma carreira sem fim. Com a aclamação da crítica que a banda vem recebendo não há fim para o que eles podem fazer, e estamos verdadeiramente ansiosos para vê-los subir ainda mais nos próximos anos.

Por ONLYTPR


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