Há praticamente cinco anos, Katy Perry iniciava sua segunda e tão esperada era Teenage Dream, que teve em seu disco suas respectivas divulgações massantemente exacerbadas para que o nome da artista estivesse em apenas um único lugar: o topo. Dito e feito. Katy, com sua grande sequência de singles, conseguiu se igualar a ninguém menos que Michael Jackson, emplacando cinco singles seguidos de um mesmo álbum em primeiro lugar da Billboard Hot 100. E não parou por aí, o disco ainda teve mais três músicas de trabalho, sendo as duas últimas da versão de relançamento. E mesmo que o álbum tenha sido exprimido ao todo para gerar lucros a cantora, uma forte faixa permaneceu sem suas merecidas divulgações: “Hummingbird Heartbeat”.
Batida pop rock anos 90 de grudar na cabeça, melodia agradável, letra apaixonante, Katy Perry e… é preciso mais? “Hummingbird Heartbeat” é, talvez, a grande declaração de amor do segundo álbum da cantora. Um álbum que tem como conceito o sentimentalismo adolescente, quando tudo é elevado. É basicamente isso que a faixa nos propõe, uma música exageradamente romântica. Tal que além de usar várias metáforas para exemplificar seus sentimentos, deixa uma em especial para resumir tudo o que é dito nos versos da canção. Aqui, Katy diz que seu parceiro faz seu coração bater na mesma frequência que as asas de um Beija-Flor. A declaração já estava feita e nítida que seria uma das músicas de trabalho do Teenage Dream. Uma pena ele ser o nono single do álbum. Uma pena ele ser single apenas na Austrália e não ter divulgação nem mesmo pela Oceania.
Por mais que a fã base inteira acredite que “Peacock” deveria ser uma das tantas faixas de trabalho do Teenage , é “Hummingbird Heartbeat” que se destaca por vários quesitos. Coesão com o propósito do álbum é um deles e talvez o mais óbvio.
por Lucas Rodrigues / Play It And Listen
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