Preta Gil nasceu em berço “esplêndido”: filha de Gil, sobrinha de Caetano, afilhada de Gal Costa e foi criança atenta a tudo aquilo que estava a sua volta. Cresceu em meio a muitas cores, sabores e estímulos daquilo que poderíamos chamar de “geleia geral” da cultura musical das últimas três décadas. Preta se assumiu cantora quase aos 29 anos, depois de lutar com seus medos. Afinal, como poderia se atrever a entrar nessa “roda gigante” já cheia de baluartes, tão cheia de ícones?
Não é difícil imaginar quantos shows ela viu no Canecão, de Frenéticas a Cazuza, de rock, de pop, de forró, de baião… O que é difícil é contabilizar em quantos corredores de programas do Chacrinha ou dos “Globo de Ouro” a menina Preta foi parar. O rádio, o sound system, tocava de tudo e Preta virou essa mistura de cores, de Todas as Cores Preta, bem antes de gravar seu primeiro trabalho.
Hoje, 15 anos depois de ser convencida por amigos, como Ana Carolina e Ivete Sangalo, a assumir seu lado cantora e largar o trabalho de produtora e publicitária, Preta está mais nua, entregue e inteira do que na icônica capa de seu Prêt-à Porter.
Lá no início da jornada, Gil havia dado aquele conselho, meio duro e bem certeiro, coisa de pai: “você deve procurar sua turma, suas próprias referências”, quando Preta foi pedir a ele uma música para seu primeiro trabalho. Gil deu à filha uma canção somente em seu último álbum, Sou como sou, talvez quando percebeu que a filha já sabia quem era, dona de seu “nariz”, seu vasto público, seu bloco, sua “agremiação”.
Dito isso, Todas as cores é a mais perfeita tradução da artista que Preta se transformou. E quem já foi atrás de seu trio elétrico do “Bloco da Preta” ou em seu concorrido “Baile da Preta“, ou em sua “Noite Preta“, festa com que percorreu o Brasil inteiro por 7 anos, sabe que ela é a própria aquarela: tem a mistura “furta-cor” de ritmos e estilos, que mescla as cores da bandeira “arco-íris”, com seu público variado, que tem gente de todas as classes, credos, cores e opiniões.
O novo trabalho traduz essa amálgama chamada Preta Gil, tem cores latinas, cores baianas, cores do groove, coisas da sua vida.
“É um disco que fala de amor, essencialmente, seja de relacionamentos ou desse sentimento necessário que precisamos vivenciar tanto quanto precisamos respirar”, diz Preta.
Na tarefa de produzir seu sexto trabalho, Preta convidou Batutinha, o músico, produtor, hitmaker e DJ, com quem se trancou no estúdio por quase um ano nas madrugadas que os dois tinham livres, em meio à turbulenta agenda de cada um.
Ao final, temos dez canções, participações luxuosas da madrinha Gal Costa (“Vá se Benzer“), de Marília Mendonça (“Não me Testa“), Pabllo Vittar (“Decote“) e uma canção de Ana Carolina (“Botando a Fila para Andar“), que completa o time que faz jus ao título do trabalho.
Tem ainda um time magistral de compositores dos quatro cantos do Brasil, como Seu Jorge, Pretinho da Serrinha, Rogê, Leandro Fab, Gigi, Magno Santana, Felipe Escandurras, Leonardo Reis, Emerson Taquari, Sergio Rocha, Mikael Mutti, Aila Azevedo, Deco Simões, Marília Mendonça, Juliano Tchula, Batutinha, Gabriel Cantinni, Rodrigo Gorky, Yuri Drummond, Pablo Bispo, Raniere Oliveira, Marquinho OSócio, Thiago Maximino, Luandha Valeria, Ana Carolina e a própria Preta Gil.
Todas as Cores é o Brasil, cantado por essa filha da Tropicália que, hoje, canta o que ama e sabe encantar.
Ouça sem preconceito ou moderação.
“VÁ SE BENZER”
No início de novembro, Preta Gil lançou o clipe da canção “Vá se Benzer” ao lado de sua madrinha de batismo, Gal Costa. A canção do recém-lançado álbum, Todas as Cores, ganhou um vídeo em clima de superprodução.
Dirigido por Adriano Alarcon em projeto que leva a assinatura de Nizan Guanaes, o clipe foi filmado no empreendimento Cidade Matarazzo, nas ruínas do antigo Hospital Matarazzo, no coração de São Paulo, e reuniu mais de 30 atores para representar a diversidade social. Chamado de clipe-manifesto, “Vá se Benzer” ilustra o mundo moderno no qual “haters“ assumem o comando e julgam as pessoas com “likes” e “dislikes”. Onde a sociedade se divide em polos opostos repletos de ataques bilaterais por conta das divergências e diferenças entre os seres humanos.
Vá Se Benzer (Clipe Manifesto Oficial) (Official Video) by Preta Gil & Gal Costa on VEVO.
TODAS AS CORES PRETA GIL
1 – Sai da Geladeira (Pretinho da Serrinha / Leandro Fab / Rogê / Seu Jorge)
2 – Cheia de Desejo (Gigi / Magno Santanaa / Felipe Escandurras)
3 – Mozi (Batutinha / Gabriel Cantinni)
4 – Decote feat. Pabllo Vittar (Pablo Bispo / Yuri Drummmond / Rodrigo Gorky)
5 – Sei Lá (Preta Gil / Raniere Oliveira / Marquinho OSócio)
6 – Ver o Mar (Daniel Pereira / Fabio Lessa / Thiago Maximino / Luandha Valeria)
7 – Não Me Testa feat. Marília Mendonça (Marília Mendonça / Juliano Tchula)
8 – All Right (Aila Menezes / Mikael Mutti)
9 – Vá Se Benzer feat. Gal Costa (Leonardo Reis / Deco Simões / Emerson Taquari / Sergio Rocha)
10 – Botando a Fila Para Andar (Ana Carolina)
FICHA TÉCNICA DO ÁLBUM
Músicos:
1 – Sai da Geladeira
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Teclado/Guitarra/Bateria
Fabio lessa: Baixo
2 – Cheia de Desejo
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Teclado/Bateria
3 – Mozi
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Teclado/Guitarra/Bateria
4 – Decote feat. Pabllo Vittar
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Teclado/Guitarra/Bateria
João Eduardo de Salles Nobre (Dudu Nobre): Cavaquinho
5 – Sei Lá
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Teclado/ Bateria
Ricardo Marins: Guitarra
Thiago Azevedo Campos: Baixo
6 – Ver o Mar
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Bateria
Leonardo de Souza Mendes: Teclado
Jandes Santos Costa: Guitarra
Thiago Azevedo Campos: Baixo
7 – Não Me Testa feat. Marília Mendonça
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Teclado/Violão/ Percussão
Jandes Santos Costa: Violão
Marcio Andre de Oliveira: Baixo
Magno Côrtes Pacheco: Bateria
8 – All Right
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos
Leonardo de Souza Mendes: Teclado
Jandes Santos Costa: Guitarra
Thiago Azevedo Campos: Baixo
Jander dos Santos Magalhães: Percurssão
9 – Vá Se Benzer feat. Gal Costa
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos
Leonardo de Souza Mendes: Teclado
Jandes Santos Costa: Guitarra
Thiago Azevedo Campos: Baixo
Jander dos Santos Magalhães: Percurssão
Clodoaldo Francisco Vieira da Silva Leite: Bateria
10 – Botando a Fila Para Andar
Renato de Azevedo (Batutinha): Arranjos/Teclado
Geovanni Costa Andrade: Teclado
Ricardo Marins: Guitarra
Fabio lessa: Baixo
Andre Marques Fernandes: Bateria
Produtor Musical: Batutinha
Diretor Executivo: Marcello Azevedo
Diretor Vocal: Diego Timbó
Auxiliar de Produção Musical: MP4
Assessoria de Comunicação Nacional: Midiorama Comunicação & Imagem
Midiorama.com – [email protected] – 21 2497 1779
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