NX Zero e Fresno voltaram a se reencontrar no palco em uma noite que Lucas Silveira, vocalista da Fresno, classificou como histórica. O último encontro no Rio de Janeiro foi em 2010, quando o quinteto paulistano divulgava seu quarto álbum, Sete Chaves.
Com direito a comemoração de aniversário do técnico de iluminação Jamil e pedido de casamento no palco, o Scalene dominou o público por cerca de uma hora desfilando boa parte das canções que compõem seus dois trabalhos de estúdio. “Tiro Cego”, “Danse Macabre”, trilha da novela Império, da Globo, e “Legado” encerraram a apresentação enérgica.
Os paulistanos subiram ao palco já passava das 3 horas da manhã diante de um notável esvaziamento da casa com o single “Modo Avião”, que abre o novo disco “Norte”, responsável por mais da metade do show. Os riffs bem executados até ensaiaram uma empolgação do público, mas a explosão só chegou mesmo com “Bem ou Mal”, canção do disco Agora (2008), cantada em um medley com “Dias de Luta, Dias de Glória”, do Charlie Brown Jr.
A banda mesclou o novo trabalho com sucessos dos tempos áureos como “Cedo Ou Tarde”, uma nova versão de “Daqui Pra Frente” pouco aprovada e “Onde Estiver”. “Só Rezo” mais uma vez pareceu dar à performance um tom mais explosivo, mas o que fechou a noite foi o single “Meu Bem”.
Underground entre os grandes
No palco São Sebastião, o esquenta ficou por conta das bandas Menores Atos e Ventre. As duas, do cenário underground, chamaram a atenção do público que chegava à Fundição Progresso. A Menores Atos, primeira da noite, chegou a conquistar boa parte do público que aplaudiu e vibrou com o show, já a Ventre disputou a atenção com a ansiedade pela chegada do Scalene e acabou se apresentando para um público reduzido.
Por Thaiane Silveira, Foi Show.