Quincy Jones se arrependeu da verdadeira metralhadora de afirmações que andou disparando nas últimas semanas. Através das suas redes sociais, o produtor veio a público pedir desculpas pelas entrevistas concedidas as revistas GQ e Vulture.
“Há algumas semanas, minhas seis filhas (das quais eu estou mais do que orgulhoso) me levaram para fazer uma intervenção familiar surpresa ‘por causa de algumas coisas tolas que eu disse em duas entrevistas recentes’ e … APRENDI MINHA LIÇÃO”, declarou Quincy. “Deixe-me dizer-lhe, eu estou tão grato pelas minhas filhas porque elas não têm medo de enfrentar o pai. Eu sou um humano imperfeito e não tenho medo de dizer isso. Não tenho medo de pedir desculpas”, revelou o produtor.
“Mesmo aos 85 anos, é evidente que muito do que eu disse contradizem as mensagens muito reais que eu tentei transmitir sobre racismo, desigualdade, homofobia, pobreza… E, claro, não quero isso. Desculpe-me por quem se ofendeu por minhas palavras e particularmente meus amigos que ainda estão aqui comigo e aqueles que não estão”, afirmou Jones em outro ponto da declaração. “Sou um homem de 85 anos que ainda está aprendendo e crescendo com seus erros”, finalizou.
Para quem não se lembra, Quincy Jones andou falando sobre diversas coisas nas últimas semanas. Entre as declarações mais fortes, questionou a qualidade do trabalho de Taylor Swift, afirmou que os Beatles eram “os piores musicistas do mundo”, revelou que Prince teria tentado atropelar Michael Jackson e que o eterno Rei do Pop era uma pessoa maquiavélica.
“Eu odeio fazer isso publicamente, mas Michael roubou muita coisa. Ele roubou muitas músicas. ‘State of Independence’ (música da Donna Summer) e ‘Billie Jean’. As notas não mentem, cara”, comentou em conversa com a Vulture.
Conhecido pelo seu trabalho ao lado de nomes como Frank Sinatra, Michael Jackson e Aretha Franklin, Quincy Jones é tido como um dos principais produtores da história da música e já ganhou mais de vinte GRAMMYs em sua carreira.
Por John Pereira, do Audiograma.