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Artistas que gostaríamos de ver no Rock in Rio 2017 (Pt. II)


Um dos exercícios mais legais antes de grandes eventos musicais é tentar descobrir quais vão ser as atrações dos festivais pelo país. E com o Rock in Rio, que é o maior festival de rock do mundo, não poderia ser diferente. Confira alguns outros nomes que seriam muito bem-vindos em terras brasileiras!

Todos os fãs têm AQUELA banda que gostariam de ver no Rock in Rio 2017. Algumas que já passaram por aqui, outras que ainda não conhecem o maior festival de rock do mundo. O Uber7 separou sete dessas atrações que seriam muito bem-vindas em qualquer um dos dias do festival, que vai acontecer entre 15 e 24 de setembro de 2017 (lembrando que não vale contar quem já está confirmado). Veja se você concorda e diga nos comentários: quem você queria ver de pertinho no RiR 2017?

+Leia também: Artistas que gostaríamos de ver no Rock in Rio 2017 (Pt. I)

Rolling Stones

A gente nunca sabe quando eles vão repetir o Black Sabbath e anunciar o fim definitivo. Portanto, toda justificativa para vê-los (e revê-los) ao vivo é válida. Na última passagem pelo Brasil, em março de 2016, Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood e Charlie Watts não só arrebataram os estádios por onde passaram como nos lembraram do quão importantes os Stones são para a cultura musical do mundo. Eles fazem o melhor rock’ n’ roll da história e merecem fechar qualquer festival. A banda já tem datas de turnê confirmadas para 2017, então participar do RiR seria questão de os produtores saberem negociar.

 

AC/DC + Axl Rose

Para satisfação de alguns e espanto de muitos outros, a união entre os grupos australiano e o excêntrico vocalista do Guns’ n Roses deu muito certo. Os shows mundo afora receberam muitos elogios da crítica especializada e nas redes sociais, tornando a turnê do álbum “Rock or Bust”, finalizada em setembro último, bem sucedida. É uma pena que Brian Johnson não possa mais acompanhar uma das grandes bandas do heavy metal, mas continua sendo uma atração astronômica para qualquer evento. Para torná-los viáveis como headliners em 2017, seria necessário bom traquejo do curador do festival. Valeria a pena.

 

Novos Baianos

O reencontro de Moraes Moreira, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão ressuscitou a MPB e a Tropicália no circuito musical do Brasil e foi um sopro de ar fresco. A virtuosidade e qualidade musical do grupo seriam pontos altos do festival, certamente, assim como foi a reunião de Pepeu Gomes e Baby do Brasil, depois de 30 anos, na edição de 2015. Um grande nome tupiniquim também ajudaria o país a ficar melhor representado nos palcos principais.

 

Supla

Ele é controverso, até ridículo, e sua música é tão profunda quanto um pires. O filho de Eduardo Suplicy ainda manchou (mais do que pensamos ser possível) sua carreira no punk ao protagonizar reality shows de namoro na MTV. Apesar disso, ainda é um nome relevante no rock nacional e tem uma boa coleção de canções memoráveis. Resquícios de seus tempos de Tokyo, como “Garota de Berlim” e “Humanos”, ainda têm força para alavancar um show, a exemplo de sua performance no Porão do Rock, em Brasília. Sem contar que ele continua uma figura carismática e capaz de se conectar com o público. Seria sua terceira apresentação em RiR.

 

Ryan Adams

Ele é uma espécie de The Script com mais rodagem e habilidade musical. Seus maiores sucessos são, na verdade, covers, como os de “Wonderwall”, do Oasis, e “Blank Space”, de Taylor Swift. Isso é tão verdade, que ele regravou, na íntegra, o álbum 1989 de Swift no ano passado, dando uma roupagem folk e indie rock ao poperô da cantora. Bizarro, no mínimo, mas interessante também. Seu repertório “calminho” lhe rende algumas comparações com John Mayer mas, no duro, ele é um cara talentoso e capaz de segurar um show, especialmente devido a versões inusitadas de músicas pesadas, como “Nutshell”, do Alice in Chains.

 

Blink-182

Após a saída do problemático Tom DeLonge, a banda juntou os cacos, lançou o álbum “California”, neste ano, e tenta resgatar pelo menos um terço da idolatria que teve no início dos anos 2000. Assim como Green Day e The Offspring, é um dos grandes nomes daquela fase punk adolescente que, depois, deu origem ao emocore e derivados. Os shows ao vivo continuam espirituosos e, calcados na nostalgia do público, conseguem ser bem catárticos. Eles nunca se apresentaram no Brasil, em parte, pela fobia de avião do baterista Travis Barker, que sobreviveu a uma queda e ficou traumatizado. Se forem escalados para o RiR com antecedência, daria tempo mais que suficiente para ele pegar o barco e chegar ao País na hora.

 

Kendrick Lamar

O rapper ainda não alcançou o potencial mainstream fora dos Estados Unidos que seus companheiros Kanye West e Drake. Mesmo assim, tem uma das melhores carreiras de hip hop/rap nesta década. Sua música é relevante, atual e repleta de boas batidas. Faixas como “Bitch, Don’t Kill My Vibe” são clássicos do underground baladeiro e viriam bem a calhar em um cenário mais amplo. Seria certamente uma aposta, mas também um jeito de dar espaço ao estilo, tão pouco representado nas últimas edições de RiR.

Por Uber 7


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