Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi divulgam mais um lançamento do novo álbum audiovisual, dirigido por Gringo Cardia e Jackson Tinoco e produzido por Daniel Ganjaman. A colaboração da vez é com a cantora e compositora Linn da Quebrada, em “Onça / Docilmente Selvagem”. A música fala de resiliência, força e promove o encontro de três grandes artistas trans em um único lançamento.
Muito fiéis à sua essência e à comunidade LGBTQIA+ que representam, o grupo As Baías traz nessa nova faixa reflexões sobre preconceito, luta por espaços e pelo reconhecimento trans. Com o objetivo de elucidar que tal comunidade não deve e não pode ser apenas conhecida por seus algoritmos tristes e violentos, o trio quer virar a chave e mostrar que as trans estão sim no poder. Elas brilham e podem tudo!
Como? Promovendo um verdadeiro mutirão nas redes sociais – com foco no Twitter, principalmente – tendo a missão de fazer a música ser ouvida, assim que disponível, 100 mil vezes em 24h no Spotify Brasil (das 21h do dia 19 para às 21h do dia 20). Cada pessoa pode ouvir a canção até 10 vezes dentro da plataforma.
Caso isso ocorra, a banda irá figurar dentro do TOP 200 do Spotify. Tal feito marcará pela primeira vez a entrada de três mulheres trans juntas dentro do chart das mais ouvidas e fará história. Para esse feito, a banda conta com o apoio da comunidade trans e de diferentes personalidades, entidades e páginas da web ligadas hoje à luta LGBTQIA+ no Brasil.
Além de falar sobre a luta trans, As Baías escolheram o dia 19 para lançamento, por conta da proximidade da data com o “Dia da Consciência Negra”, celebrado no dia 20. Tal data muitas vezes exclui da pauta as mulheres trans negras. E isso não pode acontecer.
Por A. Dayrell