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Batemos um papo com a cantora Aya Florez: leia a entrevista para o Balde de Pipoca


Aya Florez já fez parcerias com nomes grandes, e agora está se destacando com sua carreira solo. Tivemos a oportunidade de bater um papo bem legal com ela. 


A cantora Aya é a mais recente adição ao elenco da companhia. Com um estilo próprio que funde o pop internacional com toques do novo sertanejo, Aya promete encantar o público com sua autenticidade e energia contagiante.

Dona de composições envolventes e de uma voz marcante, ela iniciou sua carreira compondo para grandes nomes do sertanejo, como Luan Santana, Matheus & Kauan, Lauana Prado e Hugo Henrique. Nascida em Los Angeles, Aya já viveu em cidades como São Paulo, Chicago, Rio de Janeiro e Orlando. Assim, cresceu em diversos ambientes, estudando em várias escolas, conhecendo pessoas diferentes e cantando bastante.

Hoje com o seu trabalho solo, nós tivemos a oportunidade de bater um papo incrível com a cantora.

1.⁠ ⁠Quem é Aya? Onde nasceu, morou e como cresceu?

A Aya nasceu em Los Angeles, morou em São Paulo, em Chicago, no Rio de Janeiro, em Orlando. E ela cresceu assim, estudando em várias escolas, conhecendo muita gente, cantando muito. E é isso.

2.⁠ ⁠Como começou a se aproximar da música?

Eu não sei responder quando eu me aproximei da música, porque todas as memórias que eu tenho de infância, a música já estava próxima de mim. Eu acho que talvez tenha sido a música que se aproximou de mim. Desde muito pequena eu escutava muita música, eu tinha um hábito de imitar vozes de artistas, eu ficava tentando imitar as pessoas no meu tempo livre. Eu ficava escutando as músicas, por exemplo, Selena Gomez, e eu ficava tentando imitar. É assim também que eu descobri um pouco a dublagem, que eu gosto de imitar alguns personagens também.

3.⁠ ⁠Como foi compor para grandes nomes do sertanejo?

Compor pra grandes nomes do sertanejo foi uma sensação inexplicável. Assim como a sensação de compor em si. Toda vez que eu vejo uma música minha sendo gravada, não importa se é um artista grande ou se é um artista pequeno, a sensação é incrível. De ver uma coisa que eu criei, às vezes sozinha, às vezes com amigos, e que a gente, naquela energia ali, criou. Ver aquilo se expandindo e sendo gravado por outras pessoas que também acreditaram. E outras pessoas cantando, escutando a música e se identificando. É a coisa mais linda do mundo.

4.⁠ ⁠Vamos falar de 4×4. Como que essa música surgiu?

A 4×4 surgiu porque eu tava com uma ideia de escrever alguma coisa que falasse, tipo, a diferença entre você e o chapéu é que o chapéu eu tiro da minha cabeça. E eu fiquei com essa ideia, e aí um dia eu encontrei o Hugo Henrique, que é o compositor comigo. A gente escreveu juntos essa música, e eu falei pra ele que eu tava com essa ideia, eu precisava fazer essa música, só que eu não conseguia encaixar essa frase de nenhum jeito que ficasse bom, porque não rimava. E aí ele começou a fazer um riff no violão, ele fez…

A gente começou a escrever e criamos “É que eu sou chegada nos cara que usa bota, que bota, bota, bota e mete o pé.” Aí a gente falou: nossa, mas isso é bem diferente, né, do que eu tô acostumada a gravar. E, na verdade, a gente nem tava escrevendo essa música pra mim. A gente só tava escrevendo uma música, sabe?

Mas eu disse pra ele: “Nossa, eu acho que eu gravaria essa música. Vamos começar a escrever como se ela fosse pra mim, já vamos focar no meu projeto mesmo.” E aí começamos a falar dessa coisa de ter saído da cidade grande pra ir pro interior.

Quando chegou na hora do refrão, ele virou a frase e fez rimar: “Entre você e um chapéu, a diferença é que o chapéu dá pra tirar da minha cabeça.” E eu falei: Não é possível! Foi incrível, porque quando essa música ficou pronta, a gente se olhou e falou: “Nossa, temos!” E a última vez que a gente tinha escrito uma música que eu tive tanta certeza dela e arrepiei tanto foi quando a gente escreveu Errou No Time pro Luan Santana junto.

5.⁠ ⁠Tem alguma história legal de bastidores da gravação do clipe?

Sim, tenho uma história muito legal de bastidores da gravação do clipe. Além da gente ter passado 19 horas, eu e toda a equipe, na gravação, teve uma coisa muito engraçada que aconteceu. O diretor perguntou se eu sabia dirigir, eu falei que sabia, claro, e eu realmente sei, gente, sei dirigir um carro normal, né?

Mas era uma caminhonete, e essa caminhonete era toda invertida: a embreagem pra botar na primeira marcha era pra trás, o freio, não sei explicar, era tudo invertido. O negócio da porta pra abrir não era pra baixo, era pra cima. E o freio de mão não tava onde eu esperava.

A gente fez algumas cenas rapidinhas, só pra subir um pouquinho a caminhonete e voltar, que era pra cena final do clipe, bem tranquilo. Só que aí o diretor falou: “Agora a gente vai rodar com essa caminhonete, vamos pra estrada.” Beleza, fomos pra estrada, e eu tava achando muito difícil dirigir essa caminhonete. Tudo bem que era manual, e normalmente eu dirijo mais carro automático. Eu só dirigi carro manual quando tinha um, mas agora nem carro eu tenho mais.

Então fui dirigindo, dirigindo, pautorando, loucura, e a gente gravando. Foi uma experiência bem divertida e desafiadora!

6.⁠ ⁠O que o público pode esperar de seus próximos lançamentos?

O público pode esperar músicas com muita verdade e emoção, explorando novas sonoridades e histórias que refletem quem eu sou e minha trajetória.

Você pode conferir as músicas também no Spotify da cantora.


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