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Baterista Lincoln Campos explora o melhor do rock nacional com a banda Apogeu


Captado no estúdio High Five, mesmo estúdio utilizado pelas bandas Sepultura e Capital Inicial,  Apogeu gravou a música “TOMBO” no maior estilo Beatles nos anos 60, totalmente ao vivo, sem cortes, ajustes ou edições. Com produção do Rodolfo Duarte da banda Institution e Direção de vídeo do Marcelo Zed da Pockt Show.

É a primeira vez que a banda toca no tema de contexto social e político de maneira direta, direcionando a visão e estendendo a mão para o entendimento. Buscando não ficar calados com os absurdos que vivemos como sociedade dentro de um país desigual. Aprendendo com a história para fazer diferente, como irmãos. Com uma sonoridade bem mais pesada do que os lançamentos anteriores e uma linha de baixo bem groovada e detalhada.

Conversamos com o baterista Lincoln Campos sobre sua trajetória na banda e na música, influências musicais, backline, entre outras curiosidades. Confira a entrevista:

Você e os integrantes do Apogeu apresentam uma dinâmica incrível. Como funciona a parceria de vocês como músicos e amigos dentro do projeto?
Resposta: Rs esse é o segredo somos amigos e nos conhecemos a muito tempo o que nos permite liberdade um com o outro. Sabemos dividir as coisas e ninguém tenta ser maior que o outro, como há muito respeito a parceria é apenas consequência desses fatores.

Dentro do cenário rock brasileiro, você costuma acompanhar quais bandas?   E sobre as estrangeiras, alguma atual que tenha lhe chamado a atenção?
Resposta: Pessoalmente gosto muito de ouvir Pense, Menores Atos, Medulla, Institution, Odeon, entre outras rs.  Bom, as estrangeiras estou ouvindo bastante Marmozets, The Warning, Galleons. São bandas que tem uma sonoridade incrível, recomendo!

Que dica você daria a músicos brasileiros da cena nacional, amadores ou profissionais, que têm medo de experimentar e inventar coisas novas?
Resposta: Em tudo que for fazer, que seja sua verdade, tentar algo só por que todos fazem é cair no clichê, mas se há verdade o público reconhece.

Qual modelo e marca de bateria, pele, baqueta e estantes que você usa? Conta pra gente a relação de amor com seu instrumento.
Resposta: Essa é boa de responder rs, atualmente uso bateria PDP (segunda linha da DW) modelo Pacific, peles Encore, as baquetas tenho usado da loja Batera Compra e Venda modelo 5A deles, as ferragens são da Pearl e pedal também da Pearl modelo Eliminator, Caixa Pearl Sensitone 14×5,5 e pratos são: Hit Hat: Zildjian Mastersound 14, Crash: Zildjian A 18 e Sabian HHX 20, China: Wuhan 14

Quais são as suas maiores influências musicais? Pra você qual é o maior baterista de todos os tempos?
Resposta: Essa é uma resposta difícil, são muitas influências, mas vou listar alguns nomes que com certeza são de grande importância: Jordan Mancino (As I Lay Dying), Matt Greiner (August Burns Red), Douglas Las Casas, Kiko Freitas, Aaron Gillespie (Underoath) Virgil Donati, Mike Portnoy, Rafael dos Santos (O Teatro Mágico), Rodrigo Leles (CantoVerbo), Marvin Tabosa (Odeon). São muitos nomes, talvez esteja faltando algum rs, mas todos importantes em algum aspecto para minha formação na bateria.
Impossível responder qual é o maior de todos os tempos, mas ok vou citar este muito mais pela importância que ele teve pra mim e que me fez querer tocar som pesado assim que eu ouvi, Jordan Mancino do As I Lay Dying.

Suas linhas de bateria são perfeitamente executadas, demonstrando técnica, controle e muita emoção ao tocar. Você sempre compõe e cria as músicas pensando de forma analítica ou elas acabam saindo naturalmente desse jeito?
Resposta: Eu gosto de pensar que a música é um ser vivente, quando vamos criar música é quase como se ela me dissesse o que espera de mim e eu tento entregar o que ela me pede, esse é o conceito mais filosófico para criar rs.  Agora falando mais racionalmente a criação se dá por estudo prévio, estudo rudimentos, conceitos, escuto muita música então quando vou criar o que sai é a mescla de tudo isso.

Como a música surgiu em sua vida?
Resposta: Bom, meus pais frequentavam uma igreja e minha mãe conta que mesmo antes de falar eu já acompanhava a bateria, em casa amassava latinha pegava uns dois graveto e tocava, aos 6 anos ela me colocou em uma escola de música e daí pra frente fui estudando tocando aqui e ali e cá estamos..

Tem algum show na história do Apogeu que você ache que foi o melhor show? Algum em especial que sempre lembrará?
Resposta: Com certeza o primeiro show que fiz com o Apogeu. A banda já tem um tempo de estrada e já passaram ótimos bateristas pela banda, então é natural uma expectativa quanto aos shows e o primeiro foi a validação tanto pra mim quanto pros demais que dividimos muito os palcos ainda.

Podemos esperar material novo em breve?
Resposta: Sim, já estamos com mais de um som bem adiantado e estamos doidos para entrar em estúdio e gravar, finalizar e começar a pensar: em clipes, material promocional, tem bastante coisa por vir, aguardem.

Escute aqui:

 

 

 


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