Considerados como inovadores do heavy metal, a lendária banda inglesa Black Sabbath, criada em Birmingham, celebra em 2020 o 50º aniversário de um de seus mais clássicos álbuns, “Paranoid”. A banda anunciou que para comemorar a data vai lançar uma edição especial do disco em outubro, que vai incluir a estréia em vinil de dois shows de 1970.
“PARANOID: SUPER DELUXE EDITION” inclui o álbum original, além de um raro Quad Mix de 1974, dois shows de 1970, de Montreux e Bruxelas, que foram gravados em vinil pela primeira vez. O conjunto de cinco LPs vem com um livro de capa dura, com extensas notas de apresentação, entrevistas com todos os quatro membros da banda, fotos raras e recordações, um pôster, além de uma réplica do livro vendido durante a turnê Paranoid.
Após o sucesso da estréia auto-intitulada da banda no início de 1970, Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward retornaram naquele outono com “Paranoid”. O disco se tornou o primeiro álbum da banda a liderar as paradas do Reino Unido e vendeu mais de 4 milhões de cópias somente nos EUA. Hoje, músicas como “War Pigs”, “Planet Caravan”, “Iron Man” e, claro, “Paranoid” continuam a inspirar uma nova geração de músicos em todo o mundo.
Os dois primeiros LPs do PARANOID: SUPER DELUXE EDITION apresentam o álbum original mais uma Quad Mix do álbum. Originalmente lançado em vinil em 1974, mas posteriormente esgotado há muito tempo, o Quad Mix agora foi disponibilizado como mix estéreo em vinil para este lançamento.
Os três últimos LPs da coleção marcam a estréia oficial em vinil de duas apresentações ao vivo em 1970. O primeiro foi gravado em 31 de agosto em Montreux, na Suíça, pouco antes do lançamento do “Paranoid”. Ele captura a banda percorrendo novas músicas como “Hand Of Doom” e “Iron Man” enquanto mixava “N.I.B.” e “Behind The Wall Of Sleep” do álbum de estreia. O segundo show foi gravado alguns meses depois, em Bruxelas, durante a apresentação da banda na televisão belga. As versões não oficiais desse show clássico já haviam circulado no passado, mas sem a qualidade com que chegam ao público agora.
Por A. Dayrell
