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Celebridades aderem à campanha contra ódio e desinformação na rede e paralisam Instagram


O objetivo do protesto é chamar atenção às supostas falhas presentes nas regras da plataforma, que, segundo a coalizão, “levam à violência na vida real e semeiam a divisão

A campanha “Stop Hate for Profit” (Pare de gerar lucro com ódio, em tradução livre), que há algumas semanas atrás já havia levado centenas de empresas a bloquearem o Facebook, ganhou nesta quinta (17) o apoio de celebridades. Nomes como Leonardo DiCaprio, Kim Kardashian, Katy Perry, Jennifer Lawrence, Kerry Washington, Mark  Ruffalo e vários outros anunciaram uma paralisação de suas contas no Instagram por 24 horas, para apoiar a campanha.

O objetivo do protesto é chamar atenção às supostas falhas presentes nas regras da plataforma, que, segundo a coalizão, “levam à violência na vida real e semeiam a divisão”. Com apoio de artistas e influenciadores, o grupo pede que a companhia de Mark Zuckerberg realize mudanças nesse sentido antes das eleições americanas, que ocorrem em novembro e que estabeleça políticas para banir definitivamente as publicações contendo discurso de ódio e desinformação.

Em vez de publicar conteúdo corriqueiro, as celebridades vão dedicar o dia à conscientização de seus seguidores, compartilhando informações que reforcem o argumento da campanha. Jennifer Lawrence, por exemplo, escreveu no Twitter que o Facebook ignora o ódio e a desinformação porque, segundo ela, “decidiu deliberadamente colocar os lucros acima das pessoas e da democracia”.

Kim Kardashian, por sua vez, ressaltou que vê um lado positivo nas redes sociais, já que é por meio delas que se conecta com os fãs, mas que não pode ficar de braços cruzados diante de publicações que almejam “dividir a América ao meio”.

De acordo com o site da campanha, foi o crescimento da desinformação compartilhada durante a pandemia que os levou a intensificar as pressões contra o Facebook. O assassinato de George Floyd e a subsequente onda de protestos “Black Lives Matter”, em maio, reforçaram a importância do movimento.

“Na esteira de uma pandemia global de saúde, a falha do Facebook em atualizar as políticas que permitiram o ódio, as teorias da conspiração e a proliferação de conteúdo racista e antissemita em sua plataforma continua a ser uma fonte de dor para comunidades inteiras”, diz o site.

 

Por A. Dayrell


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