A série nos apresenta Danny Rand, herdeiro da empresa Rand Enterprises que foi dado como morto 15 anos atrás, e surge do nada descalço na porta do prédio de sua empresa querendo retomar o seu nome e tudo que é seu por direito. O ator Finn Jones está muito à vontade em seu papel e convence em seu desespero em relação das pessoas não acreditarem que ele de fato é Danny Rand.
Mas afinal, por onde esteve Danny Rand? Uma outra dimensão cheia de monges chamada K’un-Lun, lá ele se tornou o guerreiro Punho de Ferro, que tem como objetivo acabar com o Tentáculo, aquele presente na segunda temporada de Demolidor.
Os personagens coadjuvantes aparentam ser bem promissores, entre eles estão os irmão Joy e Ward, mais diferentes impossíveis, mas que sempre agem em prol da Rand Enterprises. Entretanto a mais promissora é Colleen Wing, dona de uma escola de artes marciais e que acaba virando aliada do protagonista. Ela tem tudo para virar uma favorita dos fãs, e não serve apenas de interesse amoroso do herói, mas sim de grande ajuda para ele. Suas cenas de luta convencem e nos mostram que uma mulher tão pequena pode sim derrotar um homem musculoso, e isso é algo que complementa o empoderamento feminino na série.
E para completar temos novamente Claire Temple, podendo já ser considerada a “Nick Fury” do universo urbano da Marvel! Sua aparição demora um pouco pra acontecer mas já nos faz relembrar rapidamente o por que a personagem é tão amada pelo publico. Com 3 personagens femininas fortes, a serie já nos mostra que o emponderamento feminino também será algo a ser trabalhado nela.
O tom sombrio e realista das outras séries dos Defensores continua presente nesta, mas aparenta ser menos sangrenta que as outras. As lutas, todas de artes marciais, lembram muitos as cenas de Demolidor e são extremamente bem coreografadas mas agora com um efeito muito bonito no punho do herói.
Mas a série também aparenta ter seus contras, com o ritmo sendo o maior deles. Com 4 episódios feitos só para convencer as pessoas em relação a sua identidade, a serie acaba ficando com poucas cenas de ação, e as que tem sendo muito rápidas. A descrença dos coadjuvantes no protagonista não ajuda também, fazendo a serie ficar muito repetitiva ao teclar sempre na tecla do “Eu sou Danny Rand!”
Com algumas participações especiais e varias menções das outras series do universo Marvel/Netflix, inúmeros mistérios envolvendo K’un-Lun e a organização chamada de “O Tentáculo”, “Punho de Ferro” tem tudo para recuperar o seu ritmo na segunda metade da sua temporada inicial e ainda preparar o terreno para o mega evento “Os Defensores” com lançamento ainda esse ano!
Não perca “Punho de Ferro” na Netflix a partir do dia 17 de março!
Por Balde de Pipoca