A banda Mamamute lançou no final de fevereiro, o single “Saara” juntamente com o clipe. A gravação foi realizada em São Tomé das Letras, com um refrão marcante sem deixar de dar ênfase à performance dos músicos e ao incrível cenário natural.
Felipe Muniz, Ronaldo Aguiar, Caio Pamplona e Thiago Vilela seguem reunidos desde 2015, integrando a banda paulista que atualmente trabalha para o lançamento do disco “Cinza Concreto”. Nós, que conhecemos eles desde o seu show no Buzina do ano passado, ficamos extasiados com as novidades que a banda está oferecendo. Além das músicas de trabalho deles já serem ótimas, a presença de palco que a Mamamute leva para suas apresentações é algo marcante e empolgante.
O E.T.C fez uma entrevista com a banda pra saber um pouco mais sobre seu novo single e o que vem por aí com o disco “Cinza Concreto”. Confira abaixo:
E.T.C – A banda Mamamute recentemente fechou uma parceria com a Musikorama Music Records, Vevo Brasil e Universal Music Brasil para o lançamento do seu no novo single e clipe, “Saara”. Como foi que tudo isso aconteceu?
Mamamute – Foi muito inesperado e ainda estamos comemorando bastante! Conhecemos o Rodrigo da Musikorama e então marcamos uma reunião para fecharmos uma parceria. Após algumas semanas, por indicação do Digão, conseguimos assinar nosso contrato com a Universal Music e a VEVO. O nosso videoclipe da música “Saara” já está em todas as plataformas digitais e com certeza a galera pode esperar por um som diferente!
E.T.C. – Nestes últimos anos vocês construíram um material diferenciado, com destaque para cada instrumento sem deixar de lado a voz. O que vocês consideram que foi o ponto chave para iniciar a gravação do novo disco?
Mamamute – Durante o processo de composição, cada integrante participa bastante, o que faz com que todos se destaquem por igual dentro da música. Desde o princípio, a Mamamute sempre foi uma banda de músicas autorais e, além dos materiais já lançados (2 singles, 1 Clipe, 1 EP ao vivo no Showlivre), temos outras músicas de trabalho que são conhecidas por nosso público. O ponto-chave para a gravação desse disco foi nossa imensa vontade de levar esse som (na melhor qualidade possível) para as pessoas!
E.T.C – Como vocês definem o novo disco “Cinza Concreto”?
Mamamute – Acreditamos nos caminhos da improvisação entre rock, música popular brasileira, soul, blues e diversos gêneros. O álbum “Cinza Concreto” é uma mistura de estilos que representam muito bem a miscelânea cultural do Brasil; principalmente pelo fato de que cada integrante vem de um canto do país. Tudo fluiu de forma muito natural!
E.T.C. – Quais elementos os fãs vão identificar com os dos outros trabalhos da banda e quais aspectos podem surpreender?
Mamamute – Os estilos musicais que escutamos têm muito improviso e isso naturalmente foi transmitido para o nosso som. Essa característica continua presente no álbum, mas a grande diferença é que nunca tivemos a chance de gravar essas músicas com mais calma durante o processo de gravação de um disco. Além dos novos arranjos e da performance ao vivo, o que mais pode surpreender é o “tamanho” do som que conseguimos tirar no Estúdio Mosh, em São Paulo.
E.T.C – Mamamute está numa fase de novidades, tanto dentro da Banda como na produção musical. Vocês acham que a banda se transformou nesse processo de gravação e finalização do disco?
Mamamute – Estamos passando por essa fase das novidades com muita alegria e aprendendo tudo o que pudemos. Apesar da maturidade de uma banda vir com o tempo, acreditamos que cada experiência vivida sempre nos transforma. Durante a gravação do álbum, aprendemos muito sobre estúdio com o grande Silas Godoy (engenheiro de som), ouvimos muitas histórias e conhecemos muita gente do meio musical. Então, de certa forma, nos transformamos um pouco mais.
Por E.T.C.