Connor Ball é capa da edição de setembro da revista britânica de moda masculina “Man.”! Além do photoshoot, Connor fala desde como o mundo da música surgiu em sua vida, como começou tocar violão até a turnê mundial, como está sendo o processo de composição do terceiro álbum, e os sonhos que ainda quer realizar.
Confira a tradução completa da matéria com Connor:
Connor Ball
A história por trás da música
Em cinco meses, Connor Ball, da The Vamps, tem completado uma turnê mundial, se recuperou de uma cirurgia e voltou para o YouTube. Nós sentamos com o baixista e falamos sobre o terceiro álbum, suas inspirações musicais e a vida na estrada.
O jovem Connor Ball passeia por nosso estúdio em uma terça-feira de manhã, cumprimentando todos nós com abraços e apertos de mão. Somos sortudos. Estamos passando o dia todo com o baixista da The Vamps para falar sobre tudo desde as novas músicas até a vida na cidade; já que sua atitude descontraída poderia nos levar a acreditar que ele está aqui apenas para curtir.
Ele está sem seus braços direitos, os companheiros de banda Bradley Simpson, Tristan Evans e James McVey, que completam a banda e rapidamente constroem um nome para eles mesmos. E certamente, os garotos têm trabalhado de uma forma incrível e dura para chegar onde eles estão hoje; sem passes livres, apenas prática constante e usar as redes sociais para serem ouvidos.
“Eu peguei um violão quando eu tinha 10 anos, minha avó me deu um, e ele ficou em um canto do meu quarto por quase um ano sem eu me importar com ele. Mais tarde, comecei ouvir bandas como Mcfly, Blink 182 e Sum 41, que começaram a me influenciar a continuar tocando. Eu costumava tocar por cinco horas por dia, e nunca foi um momento de ‘Oh, eu tenho que tocar’, foi apenas porque eu queria tocar, praticar e ficar melhor nisso. Eu não estava fazendo aquilo porque eu queria estar em uma banda ou ser bem sucedido, eu estava tocando porque eu gostava muito.”
Connor conheceu o resto da banda através das redes sociais, onde eles postavam covers de músicas no YouTube, e rapidamente ganharam seguidores.
“Isso foi orgânico, não foi como se nós fôssemos forçados a sermos amigos, nós fizemos amigos da mesma forma que nós fizemos cada um na banda,” disse Connor, sobre a relação da banda.
Antes deles saberem que estavam assinados com a Virgin EMI Records no final de 2012.
“Eu recém tinha saído da escola, estava com 16 anos. Eu entrei na banda e desisti da faculdade e todos nós pensamos, ‘é isso ou isso será terrível.’ Nós nunca pensamos que seria algo tão grande como está sendo agora. Quando nós começamos, praticávamos em uma garagem. Felizmente nós saímos em turnê com o McFly, isso foi louco, e eu acho que foi quando todos nós percebemos que era o que queríamos fazer.”
Desde então têm sido completamente um passeio para a banda, e é justo dizer que está fazendo muito bem para a vida deles. O primeiro álbum deles, Meet The Vamps, ficou como número dois nos charts do Reino Unido e, desde então, eles têm tido cinco top 10 no Reino Unido e lançaram o segundo álbum, Wake Up.
Todos aclamando cenas musicais diferentes, dão para a banda uma vantagem para produzir diversas músicas que fazem o The Vamps como eles são hoje. Connor admite que quando ele estava crescendo, ele “costumava ouvir apenas um gênero musical,” mas diz que fazer parte de uma banda tem feito seu gosto musical mais diverso.
“Eu gostava muito de pop e material alternativo mas agora eu ouço de tudo. Eu acho que depois de começar a escrever uma vez, você aprecia muitas outras músicas porque você percebe a maneira que é escrita ou a melodia, até mesmo se não é o gênero que você gosta. Agora eu amo o novo disco do Panic! At the Disco; estou gostando muito de ‘You Me At Six’; e do material do The Chainsmokers, a faixa ‘Don’t Let Me Down é ótima’.”
Então, o que vem para Connor e o resto da The Vamps? Bem, eles já estão trabalhando no terceiro álbum.
“Temos pegado um pouco de uma nova direção. Coisas do primeiro álbum mas deixando mais moderno; nós adicionamos alguns tambores e coisas assim. Ainda é bem The Vamps, mas fazendo isso um pouco mais contemporâneo.”
A banda está fortemente envolvida em criar sua música, desde a letra até os direitos da música para a produção.
“Nós falamos com produtores ‘assim é como nós queremos soar’. Eles terão ideias e nós teremos ideias, para juntar com cada uma. Dois dos meninos recém estiveram em LA, eu fui alguns meses atrás com o Brad e nós escrevemos talvez cinco ou seis músicas. Nós vamos longe com todas essas viagens para compor e nós terminamos com umas 40 músicas diferentes, temos que escolher as melhores daquela lista. Escrevê-las é bem fácil, mas selecionar nossas favoritas é muito difícil.”
Colaborações não são estranhas para a banda. No passado eles colaboraram com o cantor e compositor de 18 anos Shawn Mendes e Demi Lovato; parece que podem vir mais colaborações no álbum três.
“Nós temos algumas pessoas em mente, então esperançosamente pode ser uma das primeiras músicas que vamos lançar. Eu adoraria fazer alguma coisa com Will Smith, se ele fizesse rap em uma de nossas músicas eu absolutamente amaria!”
Está sendo um ano ocupado para Connor e o resto da banda. De janeiro até maio eles rodaram com a Wake Up Tour.
“Essa tour foi bem descontraída,” ele diz. “Não teve nenhum estresse, tivemos uma grande equipe ao nosso redor e eles todos fizeram suas coisas, nós somos bons fazendo as nossas. Ninguém estava estressado com o outro então foi uma ótima diversão.”
A turnê saiu da Austrália, e os garotos tiveram uma grande vantagem em ver o maior número de países que poderiam tocar.
“Na Austrália nós fizemos uma grande caminhada todos os dias. Quando estivemos na América do Sul nós saímos para ver o que estava acontecendo. Foi um pouco perigoso, mas tínhamos seguranças conosco.”
Mas a parte de Connor na turnê mundial foi diminuída depois que ele machucou o joelho e teve que voltar para o Reino Unido para fazer uma cirurgia.
“Eu tive que voar de volta de Hong Kong quando eu arruinei meu joelho, aquilo foi chato, eu estava sentado no sofá dos meus pais por quatro semanas.” Mas o ferimento não deteve a reintegração da banda para a semana de shows do Reino Unido em março. “Nós fazemos as apresentações e então temos um dia de folga então ficamos um pouco ansiosos depois. Normalmente você vai quer fazer alguma coisa depois da apresentação porque você está cheio de adrenalina. É um ótimo sentimento.”
A turnê era o maior encontro da banda. O Reino Unido viu eles tocarem em arenas em todo o país, incluindo duas noites no Genting Arena, mas eles têm os olhos em palcos maiores no futuro.
“Eu acho que o Madison Square Garden em Nova Iorque seria incrível,” adicionou Connor. “Nós tocamos na O2 em Londres algumas vezes, que sempre foi um dos nossos objetivos, então foi louco. Wembley Stadium é imenso, então seria incrível. Para ser honesto até mesmo apenas viajar o resto do mundo seria incrível. Nós fomos para muitos lugares na última turnê mas não fomos para o México. Eu adoraria ir e tocar lá.”
Depois de ficarem na estrada por cinco meses, Connor voltou para sua casa em Birmingham.
“Quando você volta, você sente se sente como se deveria fazer alguma coisa ao invés de só descansar, é um pouco difícil voltar ao modo de descanso,” ele diz. “Eu não faço nada, eu apenas relaxo e sento no sofá. Gosto de sair; Pryzm na Broad Street é ótima para ir à noite. Aluna, no Mailbox, é muito legal também.”
Connor é um rapaz normal de 20 anos. Admitindo que ele vive seu sonho, mas ele está determinado a não deixar a fama subir à cabeça.
“Eu não não mudei nada do que eu normalmente faço quando estou em casa, é completamente o mesmo que meus amigos fazem. Eu amo ver todos meus amigos, gosto de vê-los o máximo que posso quando estou em casa e tento voltar ao ambiente de casa o máximo possível, eu acho que desta maneira você fica centrado.”
Também como passar um tempo com os amigos e gravando no estúdio em casa, Connor recentemente começou seu próprio canal no YouTube, onde ele volta para suas raízes postando covers de músicas.
“Ser capaz de fazer algo separado da banda é legal, porque te ajuda a manter tudo puro. Eu não acho que seria capaz de sair da banda mas isso é bom, voltar para o que eu costumava fazer, como também, continuar com o que eu estou fazendo agora.”
Está claro que o futuro está bem iluminado para Connor e The Vamps e mal podemos esperar para ouvir o terceiro álbum!
Por Vamily Brazil