Finalmente, o grupo Porta dos Fundos chegou aos cinemas com o tão esperado “Contrato Vitalício”, primeiro longa do humorístico criado por Fabio Porchat, Gregório Duvivier, Antonio Tabet, Ian SBF e João Vicente de Castro.
O filme mostra a história do diretor Miguel (Duvivier) e do ator Rodrigo (Porchat), grandes amigos que recebem um prêmio importante de um festival internacional de cinema. Depois de muita comemoração e bebedeira, Rodrigo assina um contrato vitalício para participar de todos os filmes do diretor.
Sem mais nem menos, Miguel desaparece e ressurge dez anos depois com uma ideia de filme totalmente maluca. Tudo porque ele afirma com todas as letras, que foi abduzido por um grupo de aliens do centro da Terra. Rodrigo acha tudo uma loucura e tenta se livrar a todo custo do contrato vitalício, que pode destruir a sua carreira.
O longa-metragem ridiculariza a sociedade do espetáculo em que vivemos e a nossa eterna necessidade de aparecer e expor as nossas vidas. Assim, foram retratados os perfis típicos da nova geração como a blogueira fitness que já acorda no Snapchat ou Instagram e o empresário abutre que só pensa em fazer o artista ganhar dinheiro e fama sem pensar na qualidade de cada trabalho.
“A ideia do humor é fazer rir acima de tudo. Mas a gente está expondo uma situação que é muito comum a todos nós aqui. Nós passamos por coisas parecidas, porque nós conhecemos bem o mundo do entretenimento não só porque estamos nele, mas também pelas experiências vividas. Eu acho que tem sim uma crítica, mas também há uma sátira com todos esses personagens que nós mostramos. É pra rir de nós mesmos”, explicou Fábio Porchat.
Durante o filme, o grupo fez brincadeiras com diversas celebridades, sem citar o nome delas. A referência a determinados artistas ficou tão evidente, que não precisou nem dizer o nome inteiro. O filme também contou com participações especiais de Xuxa, Sérgio Malandro, Naldo e Léo Aquila.
Apesar de ser uma comédia, “Contrato Vitalício” traz uma importante reflexão, de acordo com Fabio Porchat.
“Eu tenho a sensação que se a gente não se der conta, não vivemos a nossa vida. Nós vivemos a vida que querem que a gente viva. No meio artístico é assim. Ainda mais porque tem sempre alguém mandando em você o tempo todo”
“Contrato Vitalício” já está nos cinemas. Não perca!
