Com um concerto divido em dois atos, o Allianz Parque se dividiu em uma noite digna de um grande espetáculo teatral, transformando o estádio em um show de interpretações, arte e cenografia aplicada ali naquele palco. Por volta de 21h20 Gilmour começa com o instrumental “5 A.M.”, do seu novo álbum Rattle That Lock, seguido de “Faces Of Stone”, que faz parte do mesmo trabalho.
A mais esperada da noite “Wish You Were Here”, tocou logo em seguida e fez com que o público entrasse em êxtase com um dos maiores clássicos do Pink Floyd, transbordando emoções em um coro dos fãs, e foi somente o carro chefe para o restante dos clássicos que vieram a seguir, como “Money” , “Shine On You Crazy Diamond” e “Time” .
Foi com “High Hopes” que foi encerrado o primeiro ato. Com um intervalo de 20 minutos, os fãs puderam comentar sobre o show emocionante que até ali estavam presenciando.
A volta foi com outro repertório de Pink Floyd,”Astronomy Domine” , mas foi com a encantadora “The Girl In The Yellow Dress”, com uma belíssima animação criada pelo designer Aubrey Powell que deixou todos hipnotizados, não somente pela grande interpretação do David e banda, mas também pelo destaque para o painel que apresentava a bela obra de arte. Mas não foi apenas David Gilmour que brilhou esta noite, teve um brilho brasileiro também: o saxofonista de apenas 20 anos chamado João de Macedo de Mello. Após tocar “Run Like Hell” eles se despedem do público e vão embora, mas cadê a tão aguardada e clássica “Comfortably Numb”?
Já com as luzes apagadas eles voltam com o grande clássico do álbum The Dark Side of the Moon, “Time” e para finalizar “Comfortably Numb”, levando o público a uma outra dimensão onde estavam ali, todos juntos, usufruindo de um dos maiores espetáculos já vistos, unindo três gerações com um único intuito: assistir um grande artista se tornar eterno.
Por Midiorama, em parceria com Balde de Pipoca