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Depeche Mode, maior banda de electro-rock do mundo se apresenta hoje em São Paulo


Depeche Mode, maior banda de electro rock do mundo toca em São Paulo

O Depeche Mode enfim chega ao 106º show da sua tour “Global Spirit” com apresentação única em São Paulo nesta terça-feira 27 de março.

Os ingleses desembarcaram na capital paulista no último domingo vindos de Buenos Aires e aproveitam para descansar longe da montagem do palco, no hotel Palácio Tangará no bairro do Morumbi.

As vendas de ingressos iniciadas há um ano pela Live Nation que traz o show ao Brasil numa parceria comercial com a Move Concerts, deixaram os fãs (chamados “devotos” em todo mundo), em polvorosa, e isso se refletiu nas vendas, restando pouquíssimos ingressos (apenas cadeiras disponíveis), para o show por aqui no estádio Allianz Parque na capital paulista. O pedido da banda para o local do show ter o palco posicionado no meio do campo transformando o estádio num anfiteatro nos moldes dos locais encontrados na Europa e Estados Unidos por onde a tour tem passado há pouco menos de um ano, vai dar outro ar sensorial para quem já foi ver outros shows neste estádio.

Para este tour a Live Nation, detentora de todos os tours e do licenciamento de todo merchandising do Depeche Mode, preparou uma gigantesca ação incluindo pop up stores em locais descolados das cidades por onde passa a tour (no Brasil não haverá pop up store, mas o merchandising esta garantido no Allianz Parque nesta terça 27/março de 2018), pelo que apuramos com a produção da banda.

Depeche Mode vem voando alto e ao lado do Coldplay foram as duas tour mais rentáveis do ano de 2017, segundo a revista americana Billboard. Este fenômeno da música pop que melhor aliou os sintetizadores ao glam do rock, transformando-se numa das maiores bandas de arena do mundo ao lado de nomes como Aerosmith, Bon Jovi, Rolling Stones só para citar alguns comparativos. O grupo ainda não recebeu o reconhecimento pelo “Rock & Roll Of Fame”, sendo indicado para este em 2016 e não levou, mesmo pela influência, conjunto da obra e legado que reúne fãs de várias idades pelo mundo afora.

Após o Brasil o Depeche Mode dá uma pausa de quase dois meses e retorna para a estrada com uma segunda passagem pela América do Norte, incluindo Estados Unidos (eles são o artista recordista no mundo com quatro apresentações, esgotadas, seguidas no Hollywood Bowl), e Canadá, num total de nove datas, que terminam em 23 de junho. No dia 26 de junho na Hungria abrem a segunda leva de datas pela Europa, que deram sold out em 2017, um dos pontos altos será como headliner na edição francesa do festival Lollapalooza. Aqui no Brasil o Depeche Mode declinou do convite para ser uma das bandas de encerramento de um dos três dias do festival Lollapalooza para poder fazer a festa  sozinho (os fãs com certeza agradecem), aliado ao fato da Live Nation ter encerrado sua operação comercial com a T4F e feito parcerias com a Move Concerts e outras produtoras brasileiras do mercado de shows.

É importante afirmar que a “Global Spirit” é uma tour onde o palco da banda não tem grande produção, ele foi feito mesmo para bater sola e isso mostra a quantidade de shows deste tour que já se tornou a segunda maior desde o tour de “Songs Of Faith And Devotion” de 1994.

O Depeche Mode apesar de ter vendido mais de 100 milhões de álbuns pelo mundo, é na verdade um dos maiores artistas em vendas de singles da história da música com cerca de 75 milhões, graças em parte ao mercado americano onde nunca foram grandes vendedores de álbuns e onde os singles ganham as prateleiras como na Alemanha. Além  disso, o Depeche Mode é o artista que ajudou a difundir a cultura do single 12” polegadas na música, e um dos artistas mais remixados na história da música. Depeche Mode é ao lado do Kraftwerk a maior influência para toda uma geração de artistas da música eletrônica mundial como Chemical Brothers, Disclosure, Front 242 (que chegou a abrir shows do Depeche Mode em 1986), Gorillaz, Prodigy, Underworld, bem como do som eletrônico feito em Detroit e Berlin, onde detém forte influência.

Martin Gore, principal compositor da banda, após a saída de Alan Wilder (em 1995), é super antenado no que anda acontecendo na cena eletrônica mundial e é quem define quem remixa o Depeche Mode para os lançamentos em singles, além de selecionar os artistas de abertura dos tours.

Depois de 24 anos sem dar o ar da graça em solo brasileiro (com apenas dois shows esgotados no finado Olympia em São Paulo – tendo como acontecimentos, Andy Fletcher fora do show por estafa sendo substituído por um tecladista amigo, e o big stress devido ao envolvimento de Dave Gahan com drogas que o levou a quase morte por overdose pouco tempo depois), os caras chegarão por aqui novamente graças ao interesse da Move Concerts no tour junto a Live Nation (detentora do passe do Depeche Mode, nos tours e merchandising); a T4F não mais entrou em negociações com o Depeche Mode, depois de o grupo ter cancelado (devido a um câncer de intestino que Dave Gahan precisava tratar nos Estados Unidos, logo depois do show na Argentina), seu show em São Paulo, no Anhembi, num dos últimos tours dos caras em 2009 que passaria por aqui.

Quem abre o show do De peche Molde em São Paulo é o produtor musical paulista Gui Boratto que já abriu o show do New Order em solo paulistano em 2016.

A tour do Depeche Mode esta sendo filmada e vai originar um novo registro em DVD e Blue-Ray no segundo semestre deste ano.

Esta noite deve ter alta carga emocional com a música fluindo pelos alto-falantes!

Site oficial: www.depechemode.com

Para mais informações, leia o release oficial.

Por Gonçalo Vinha do DJ Sound


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