Alma Brasileira, o quarto DVD da carreira de Diogo Nogueira, foi gravado no Vivo Rio, em 2016, como uma grande homenagem ao samba e à música popular brasileira, homenageando artistas que ajudaram na sua formação musical. São novas versões para canções de Milton Nascimento, Djavan, Gonzaguinha, e até Cazuza e Tim Maia, além das referências no samba como João Nogueira, Zeca Pagodinho, Roberto Ribeiro e Beth Carvalho. Na gravação Diogo contou com a participação especial de duas grandes estrelas do cenário musical: Maria Rita, com quem o cantor dividiu o palco pela primeira vez, para juntos interpretarem “Beiral”, de Djavan; e Beth Carvalho, madrinha musical do cantor, que cantou com ele “Caciqueando” e “Firme e Forte”.
No final de 2016, Diogo Nogueira estreou sua nova turnê, referente ao lançamento do DVD Alma Brasileira, no palco do Vivo Rio.
No show “Alma Brasileira”, que tem duração de quase duas horas, Diogo estará acompanhado de uma banda de 11 músicos: Boris (direção musical e baixo), Henrique Garcia (cavaco), Wallace Peres (violão), Gordo (bateria), Inácio Rios (coro e banjo), Bruno Barreto (coro e percussão), Maninho (percussão), Wilsinho (percussão), Lamir Teixeira (flauta e sax), Fabiano Segalote (trombone) e Dodô Moraes (teclado). A direção de arte e cenografia do espetáculo é de Zé Carratu, o conteúdo visual de Arthur Carratu do Studio Curve, o desenho de luz de Cesio Lima e Thiago Bonanato e a operação e programação de luz de Lucas Gallardo.
O roteiro musical do novo show inclui todo o repertório do novo DVD, incluindo sucessos como “Porta Voz da Alegria”, “Alma Boemia”, “Clareou” e as inéditas “Pé na Areia”, “Tim tim por tim tim”, além dos clássicos de Djavan (“Flor de Lis”, “Avião”, “Fato Consumado” e “Beiral”), Cazuza (“Codinome Beija Flor”), Gonzaguinha (“Sangrando”), Milton Nascimento (“Beijo Partido” e “Travessia”), Tim Maia (“Descobridor dos Sete Mares”), Zeca Pagodinho (“Cabô meu pai”, “Uma prova de amor” e “Quando a gira, girou”), e de seu pai João Nogueira (“Nó na Madeira”), escolhidas para relembrar as referências musicais de Diogo.
Com quase 10 anos de carreira, o carioca Diogo Nogueira é, sem dúvida, um dos principais nomes do atual cenário do samba brasileiro. Artista multifacetado, Diogo é cantor, compositor, instrumentista, apresentador, estreou como ator em 2015 no musical “SamBRA”, além de apresentador (seu programa “Samba Na Gamboa”, é hoje a maior audiência da TV Brasil e é também exibido pela TV Cultura). Com cerca de um milhão de cópias vendidas de seus CD e DVD, Diogo foi indicado ao Grammy Latino por todos os seus álbuns, prêmio que venceu por duas vezes. Sua discografia (sete CDs e três DVDs) renderam ao cantor seis discos de ouro, três DVD de ouro, dois de platina e um de platina dupla.
“Alma Brasileira” – o novo DVD de Diogo Nogueira
“Nascido e criado no samba, convivi desde menino com os grandes mestres que frequentavam a minha casa em festas intermináveis…”.
Como em muitos filmes biográficos, Diogo Nogueira começa seu quarto DVD, “Alma brasileira”, apresentando-se diretamente ao espectador. Para em seguida explicar quem eram os mestres e o que eles ensinaram:
“… poetas, boêmios, sambistas que me ensinaram o batuque, o gingado e a malandragem. Filho de Ângela e João Nogueira…”
Diogo Nogueira nasceu em berço de ouro musical. E herdou de seu pai, João Nogueira, o gene da voz de timbre bonito e o jeito malandreado, inventivo de cantar e de compor, principalmente samba. Herdou, mais do que isso, uma história no meio do samba e da música popular. Poderia, se assim quisesse, jamais levantar de berço tão esplêndido.
Mas qual nada, a maior herança de Diogo – mais que a voz, o convívio com os mestres e a história – são as tais “festas intermináveis”. Vale lembrar, no ano em que o samba começa a comemorar seu centenário oficial, que antes de ser ritmo, de ser gênero musical, de ser propriamente música, samba era sinônimo de festa. “Vamos ao samba de fulano”, dizia-se antes de 1917 mesmo que na festa em questão tocasse uma valsa, um lundu, um tanguinho brasileiro.
Pois Alma brasileira é isso: uma daquelas “festas intermináveis” que, se antes eram promovidas por João Nogueira, hoje são por seu filho cheio de bossa para cantar. E com muito carisma para comandá-las.
No “samba” de Diogo Nogueira é claro que o samba predomina.
Logo na abertura, e ainda no mesmo diapasão autobiográfico da fala que inicia o filme, ele diz quem é na forma do samba clássico “Porta voz da alegria” (de André Renato e Luiz Claudio Picolé), título de seu mais recente CD: “Eu sou partideiro/Porta-voz da alegria da rapaziada/Carioca da gema e bom brasileiro/E a vida que eu levo não troco por nada”.
Em seguida, pinça o que já é um pequeno clássico do seu repertório, “Alma boêmia” (da grife Toninho Geraes/Paulinho Resende), música num formato tão contemporâneo, o samba de roda à carioca, na melhor linhagem que vem de Martinho da Vila, passando por Roberto Ribeiro e desaguando em Zeca Pagodinho. “Morro dos prazeres que você me dá/Quando eu não sair de marola/Eu vou te levar/Você dorme cedo, eu só vou deitar/Quando dou o tom na viola pro galo cantar”, diz o samba de roda ambientado na carioca Santa Tereza.
Aliás, não por acaso, uma sequencia de sambas iniciais desemboca numa homenagem a Zeca Pagodinho, de certa forma pai de todos os sambistas contemporâneos, num medley de tirar o fôlego, com “Cabô meu pai” (Moacyr Luz/Luiz Carlos da Vila/Aldir Blanc), “Uma prova de amor” (Nelson Rufino/Toninho Geraes) e “Quando a gira, girou” (Serginho Meriti/Claudinho Guimarães).
Zeca viu a homenagem e curtiu: “O Diogo é um garoto muito bom, e é um dos poucos que está virando mais amigo, tem sido muito bom pra mim, falei isso pra ele outro dia: que aprendi muito com o pai dele e hoje tô aprendendo com ele.”
O espírito festeiro de Diogo e de sua música fica evidente num dos sambas inéditos do DVD, “Segue o baile”, outra de Luiz Claudio Picolé em parceria com Flavio Cardoso, uma deliciosa crônica sobre a noite carioca em forma de samba sincopado: “Hoje tem baile lá na quadra/Mais tarde o bicho vai pegar/Vai ter Bebeto, Devaneios, Copa 7/Não posso faltar/Coloco meu pisante novo/E vou pro meio suingar”.
O balanço festivo contamina até sambas românticos com o também inédito “Tim tim por tim tim” , do midas Serginho Meriti e Rodrigo Leite, com pinta de sucesso: “Eu faço tudo pra ficar contigo/Eu compro um sítio em Jacarepaguá/Se é pra ficar contigo eu faço tudo pra te namorar/Morar na Paraíba ou no Paraná/Faço de tudo pra te agradar, é só você mandar”.
Mas no “samba” de Diogo Nogueira, como nos velhos sambas, nas antigas “festas intermináveis”, há muito mais do que samba. Na verdade, na “Alma brasileira” de Diogo cabe de tudo que possa traduzir tal alma. Ou seja, tudo que ele goste de cantar. Simples assim.
Lá pelas tantas, Diogo dá um “viva à música popular brasileira”. E canta, por exemplo, o que há de mais sofisticado no repertório de Milton Nascimento como a canção “Beijo partido”, de Toninho Horta. Ou transforma em samba o primeiro sucesso de Milton, “Travessia”. E canta, de seu jeito, Cazuza (“Codinome Beija-flor”), Gonzaguinha (“Sangrando”), Tim Maia (“O descobridor dos sete mares”) e uma sequência respeitável de Djavan: “Flor-de-lis”, “Avião”, “Fato consumado”.
Com outra cantora que nasceu em berço de ouro e que abraçou o samba, Maria Rita, Diogo divide uma outra canção de Djavan, uma suingadíssima “Beiral”, em gravação digna de uma parceria entre a filha de Elis Regina e o filho de João Nogueira
Milton e Djavan já ouviram o que Diogo fez com a obra deles. E aprovaram: “Um trabalho impecável, muito atento aos mínimos detalhes. Simplesmente lindo”, escreveu Milton Nascimento sobre Alma brasileira. “Adorei as versões do Diogo para as minhas músicas”, rebateu Djavan. “Com estilo e leveza, consegue imprimir sua marca, trazendo essas canções para o seu universo. Muito bom”.
O tal “universo” de Diogo a que se refere Djavan, com todo o seu ecletismo, é mesmo o samba. Por isso é muito significativo o passeio quase histórico que ele faz pelo gênero centenário. Ele recebe a madrinha do samba contemporâneo, Beth Carvalho, para um emocionante dueto pagodeiro em torno dos clássicos do quintal “Firme e forte”, de Efson e Nei Lopes, e “Caciqueando”, de Noca da Portela.
Passeia pelo universo de sua escola, a Portela, numa sequência aberta pelo clássico de Monarco “Coração em desalinho”. Apresenta uma sequencia de partido-alto. Revisita o universo do pai com o sincopado “Nó na madeira”. E do repertório de Roberto Ribeiro redescobre o lindo “Inquilino do universo”. Explora do samba social de Leci Brandão (“Zé do Caroço”) às crônicas tão típicas da Geração Cacique de Ramos com sucessos de Zeca Pagodinho (“Faixa amarela”, “Não sou mais disso”, “Brincadeira tem hora”), Almir Guineto (“Não quero saber mais dela”, “Caxambu”) e Jorge Aragão (“Cabelo pixaim”). E chega até a geração pós-Cacique, com sambas como “Samba de Arerê”, de Xande de Pilares.
Na sua festa, Diogo Nogueira pede licença aos convidados para mostrar seu samba novo. E ataca no romântico e suingado “Paixão, além do querer”, parceria com seus companheiros de banda Inácio Rios e Raphael Richaid. E apresenta sambas de novos compositores, como o quase bossanovista (pela sofisticação harmônica e pelo clima) “Pé na areia”.
E se a casa é de samba, por isso simples, o tratamento musical é de luxo. Além do conjunto que normalmente acompanha Diogo, há orquestra de cordas, sopros e coro, com direção musical e arranjos do baixista da banda, Boris, e alguns arranjos também do mestre Jota Moraes.
Gravado no Vivo Rio em 25 de maio de 2016, com direção geral do próprio Diogo, de Afonso Carvalho e Raoni Carneiro, Alma brasileira faz jus ao título. Ao revelar a alma musical de um artista brasileiro acaba por revelar o momento musical de um país do ponto de vista de sua mais importante linhagem, a do centenário samba carioca. E de como ele é feito hoje. (por Hugo Sukman)
Diogo Nogueira
Filho do sambista João Nogueira, Diogo acostumou-se desde cedo a ser embalado por choros e sambas. João costumava levar o filho para cantar em seus shows e logo vieram os convites para participar de rodas de samba do Rio, hábito que lhe rendeu respeito e aprovação dos “bambas” da música. Desde pequeno, queria ser jogador de futebol e chegou a treinar na categoria de base de clubes no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, mas uma contusão no joelho fez Diogo mudar de ideia e a música popular brasileira ganhou um grande artilheiro.
Em 2007, gravou seu primeiro DVD no Teatro João Caetano (RJ), com clássicos do samba e músicas inéditas, ao lado dos convidados Marcelo D2, Xande de Pilares (ex-vocalista do grupo Revelação) e o violonista Marcel Powell. O CD e o DVD Diogo Nogueira – Ao Vivo foram lançados no final do mesmo ano, confirmando Diogo Nogueira como a maior revelação do samba de sua geração. Depois de promover a mistura do samba com o rock ao cantar com a cantora Pitty no projeto Estúdio Coca-Cola, Diogo foi um dos indicados ao Prêmio Multishow de Música Brasileira de 2008, na categoria “Revelação”. Em novembro do mesmo ano, participou da festa do Grammy Latino, indicado na categoria principal, como “Artista Revelação”, e ainda fez shows em Los Angeles e San Diego. Em junho de 2009, voltou aos Estados Unidos, onde fez uma turnê com shows em Miami, Houston, Los Angeles, San Francisco e Newark.
No mesmo período, Diogo lançou o segundo CD de sua carreira, Tô Fazendo a Minha Parte, no qual apresentava músicas inéditas, de sua autoria e de compositores como Chico Buarque, Ivan Lins, Arlindo Cruz, Almir Guineto, Xande de Pilares, Flavinho Silva, dentre outros. Ainda em 2009, Diogo Nogueira co-assinou, pelo quarto ano consecutivo, o samba-enredo da Portela, escola de samba do coração da família Nogueira. Tanto em 2007, quanto em 2008, o samba-enredo de Diogo recebeu notas máximas de todos os jurados no desfile.
Em julho de 2010, o cantor gravou o segundo DVD de sua discografia, Sou Eu, no palco do Vivo Rio (RJ), que teve os cinco mil ingressos esgotados na véspera. No show, Diogo Nogueira contou com a participação de Chico Buarque, Ivan Lins, Alcione, Hamilton de Holanda e dos bailarinos da Cia. de Dança Carlinhos de Jesus. O CD e DVD Sou Eu teve lançamento em novembro de 2010. O DVD alcançou a marca de mais de 200 mil unidades vendidas (DVD de Platina Duplo) e o CD bateu a marca de 100 mil unidades (Disco de Ouro). No final de outubro de 2010, Diogo Nogueira embarcou para a Europa, onde fez sua primeira turnê pelo continente, passando por Portugal, Itália, Inglaterra, França e Suíça.
Também em 2010, ganhou o Prêmio VMB da MTV Brasil, na categoria “Melhor artista de MPB”, além de ter concorrido ao melhor clipe do ano, um fato inédito na história da MTV para um clipe de samba. Em novembro do mesmo ano, o cantor ganhou o Grammy Latino, na categoria brasileira de “Melhor Álbum de Samba”, pelo disco Tô Fazendo a Minha Parte. Em 2011, mais um álbum do sambista, SouEu, foi indicado ao Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de Samba/Pagode”.
Entre junho e julho de 2011, fez sua segunda turnê internacional, que passou pela Europa e pelos Estados Unidos. A ótima repercussão da turnê pela Europa rendeu outros frutos ao sambista. A EMI Music de Portugal fez o lançamento do CD e DVD Sou Eu em terras lusitanas, em setembro do mesmo ano, quando Diogo cumpriu uma agenda de divulgação em Lisboa. O cantor voltou ao Brasil para retomar sua intensa agenda de shows, que incluiu uma apresentação no Palco Sunset, do Rock in Rio 2011. Em novembro de 2011, Diogo fez seu primeiro show em Havana, Cuba. Na ocasião, o sambista gravou um documentário com imagens de sua passagem pelo país, seu encontro com os músicos locais e suas impressões de viagem. A apresentação foi no imponente Teatro Karl Marx, com plateia totalmente lotada e contou ainda com a participação do grupo cubano Los Van Van.
Em abril de 2012, lançou o Sambabook João Nogueira, uma homenagem à obra de seu pai. O projeto conta com dois CD, DVD, Blu-Ray, um fichário com 60 partituras, além de um livro com uma “discobiografia” trazendo a história do sambista contada através dos seus trabalhos. Diversos artistas participaram das gravações, entre eles nomes como Djavan, Seu Jorge, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Beth Carvalho e Alcione.
Em agosto de 2012, lançou o CD e DVD DiogoNogueira ao Vivo em Cuba. O DVD traz o registro do show em Havana, Cuba, além do documentário “DOC.SHOW”. O trabalho rendeu a Diogo mais um DVD de Platina (80 mil cópias vendidas) e mais um CD de Ouro (50 mil cópias).
Diogo Nogueira encerrou 2012 em grande estilo, levando seus grandes sucessos para mais de dois milhões de pessoas, que acompanharam a virada do ano na Praia de Copacabana.
Em julho de 2013, Diogo lançou o CD Mais Amor, com shows no Vivo Rio (RJ) e HSBC Brasil (SP), dando início a uma grande turnê que passou por todas as capitais brasileiras. Em agosto do mesmo ano, o cantor lançou, em parceria com o bandolinista Hamilton de Holanda, o disco Bossa Negra. Inspirado nos afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, o álbum apresenta 13 faixas, sendo a maioria composições autorais, além de clássicos de Ary Barroso, Vinicius, Pixinguinha e Arlindo Cruz. E foi a partir desse projeto que Diogo ganhou seu segundo Grammy Latino, em 2015, na categoria de “Melhor Canção Brasileira”, pela música “Bossa Negra”, em parceria com Hamilton de Holanda.
Em junho de 2015, logo após lançar seu quarto álbum de estúdio pela Universal Music, Porta-Voz da Alegria, Diogo apresentou o espetáculo “Bossa Negra” em turnê por dez países da Europa (França, Itália, Inglaterra, Portugal, Eslovênia, Holanda, Finlândia, Alemanha, Bélgica e Suécia), acompanhado de Hamilton de Holanda. De volta ao Brasil, no início de agosto, participou de um show no Rio de Janeiro ao lado de Zeca Pagodinho e Roberta Sá, para marcar um ano do início das Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Ainda em 2015, Diogo estreou como ator no musical SamBRA, o projeto multiplataforma da Musickeria e Aventura Entretenimento, que marcou o início das comemorações do centenário do samba. Uma mistura de musical e show, o espetáculo passeia pela história do samba e seus baluartes e foi apresentado sempre com casas lotadas, em várias capitais do país.
No fim de 2015, Diogo estreou uma nova turnê, Porta-Voz da Alegria, baseada no álbum homônimo, que rodou as principais capitais brasileiras sempre com shows lotados. Além dos shows, Diogo segue como apresentador há seis anos do programa de TV “Samba na Gamboa”, maior audiência da TV Brasil, também exibido pela TV Cultura. No Carnaval 2016, Diogo foi campeão com a escola Imperatriz Dona Leopoldina, de Porto Alegre, ao ser homenageado no samba-enredo “Espelho, de Filho Para Pai a Imperatriz canta Diogo para João”, e esteve presente no desfile.
Em maio de 2016, gravou seu quarto DVD, Alma Brasileira, uma grande homenagem ao samba e à música popular brasileira, homenageando artistas que ajudaram na sua formação musical. Lançado em setembro desse ano, são novas versões para canções de Milton Nascimento, Djavan, Gonzaguinha, e até Cazuza e Tim Maia, além das referências no samba como João Nogueira, Zeca Pagodinho, Roberto Ribeiro e Beth Carvalho. Após estrear sua nova turnê, em outubro, no Rio de Janeiro e em São Paulo, Diogo segue por todo o Brasil com o show de seu recente DVD.
Sobre o DVD Alma Brasileira:
“Peguei o Diogo no colo. Então, eu o vi nascer. E é um prazer muito grande estar aqui fazendo um DVD com ele, que é um ótimo cantor, sambista, e que tem uma história desde o pai João Nogueira.” (Beth Carvalho)
“Um trabalho impecável, muito atento aos mínimos detalhes. Simplesmente lindo.” (Milton Nascimento)
“De todas as homenagens que eu já tive é a mais forte, que vem da juventude, da jovem guarda do samba.” (Zeca Pagodinho)
“Adorei as versões do Diogo para as minhas músicas. Com estilo e leveza, consegue imprimir sua marca, trazendo essas canções para o seu universo. Muito bom.” (Djavan)
Ficha técnica do show
Banda
Boris – Direção Musical e baixo
Henrique Garcia – Cavaco
Wallace Peres – violão
Gordo – Bateria
Inácio Rios – Coro e banjo
Bruno Barreto – Coro e Percussão
Maninho – percussão
Wilsinho – percussão
Lamir Teixeira – Flauta e Sax
Fabiano Segalote – Trombone
Dodô Moraes – teclado
Direção de Arte e Cenografia
Zé Carratu
Conteúdo Visual
Arthur Carratu ( Studio Curve)
Desenho de Luz
Cesio Lima e Thiago Bonanato
Operação e Programação de Luz
Lucas Gallardo
Repertório
1. Medley: Tema De Abertura / Porta Voz Da Alegria
2. Alma Boêmia
3. Clareou
4. Pé Na Areia
5. Medley: Cabô Meu Pai / Uma Prova De Amor / Quando A Gira Girou
6. Inquilino Do Universo
7. A Mil Por Hora
8. Beijo Partido
9. Travessia
10. Codinome Beija-Flor
11. Sangrando
12. Tim Tim Por Tim Tim
13. Se A Fila Andar
14. Beiral – Part. Maria Rita
15. Medley: Faltando Um Pedaço (Citação) / Flor De Lis
16. Medley: Avião / Fato Consumado
17. Medley: Paixão Além Do Querer / Sample: Quem Vai Chorar Sou Eu – Part. Zeca Pagodinho
18. Nó Na Madeira
19. Segue O Baile
20. Medley: Pra Amenizar Teu Coração / Na Boutique / Pra Ninguém Mais Chorar
21. Medley: Samba De Arerê / Zé Do Caroço
22. Medley: Coisinha Do Pai (Citação) / Firme E Forte / Caciqueando – Part. Beth Carvalho
23. O Descobridor Dos Sete Mares
24. Medley: Faixa Amarela / Brincadeira Tem Hora / Cabelo Pixaim
25. Medley: Coração Em Desalinho / Não Quero Mais Saber Dela / Caxambu
26. Medley: Não Sou Mais Disso / Tristeza / Tema De Encerramento
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