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Diogo Nogueira homenageia grandes mestres do samba em Live na plataforma “Com Você” da Bradesco Seguros


Cantor deu uma aula sobre a história do Samba no Brasil. Se perdeu vale a pena ver!

“Sintam-se em casa assim como eu” brincou Diogo Nogueira ao abrir a live que aconteceu ontem na plataforma “Com Você” da Bradesco Seguros. Mas a brincadeira acabou por aí. No encontro digital com seu público, o cantor carioca fez em sua roda de samba uma homenagem emocionante ao samba e sua história, cantando, em quase duas horas de duração, alguns dos mais importantes clássicos do gênero.

– A escolha desse repertório foi minha. São canções que fazem parte não somente do meu universo, mas de todos aqueles que amam o samba. Músicas muito especiais de todos os tempos, músicas de grandes mestres que certamente farão a alegria de quem estiver assistindo em suas casas”, explicou Diogo, antes da live entrar no ar.

E a festa começou realmente com homenagens aos grandes mestres: Diogo lembrou Noel Rosa (“Conversa de Botequim”), Donga (“Pelo Telefone”), Dorival Caymmi (“Maracangalha”), Adoniram Barbosa (“Trem das Onze”), Cartola (“As Rosas não Falam”) e Nelson Cavaquinho (“Juizo Final”). “É uma noite de clássicos, para distrair, para relaxar, para que a gente, mesmo distante, se sinta conectados”, avisou o cantor entre uma canção e outra.

Diogo Nogueira lembrou ainda Martinho da Vila, a Portela, Paulinho da Viola, os festivais de música do final dos anos 60 e Chico Buarque, antes de homenagear as musas do samba – Beth Carvalho foi representada por “Andança”, Clara Nunes por “Conto de Areia” e Alcione por “Não Deixe o Samba Morrer”. Diogo fez ainda questão de prestar uma referência a Dona Ivone Lara – uma mulher que “conseguiu ser compositora numa época em que o mundo do samba era essencialmente masculino”. E as palmas para Dona Ivone se estenderam a todas as enfermeiras do país – é que antes de se tornar uma celebridade no samba, ela era enfermeira.

O pai João Nogueira foi lembrado com três músicas clássicas selecionadas de sua extensa parceria com Paulo Cesar Pinheiro. A turma do Cacique de Ramos não podia ficar de lado com homenagens ao Fundo de Quintal, Sombrinha, Jorge Aragão, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. Depois de cantar dois de seus sucessos – “Pé na Areia” e “Coragem”, a live deveria chegar ao fim com o sucesso de “Vou Festejar”, mas Diogo parecia animado demais e nem chegou a sair antes do mais um – que brindou o público com “Samba de Arerê”, do Revelação, o samba-enredo da União da Ilha de 92, “É hoje”, composta por Caetano Veloso e “O Que É, O Que É”, de Gonzaguinha.

Nessa live, que já nasceu clássica, Diogo esteve acompanhado de Wallace Perez, no violão, Henrique Garcia no cavaquinho e, na percussão, Maninho e Wilsinho. A live respeitou todas as regras de distanciamento social e uso de máscaras e teve o patrocínio da Riachuelo.

Perdeu? Então confira!

 

Por Midiorama


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