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Em tempos de caos, Michael Bublé é um respiro cheio de simpatia e talento


Após uma espera de 8 anos, o público carioca recebeu Michael Bublé novamente, quando mais precisava!

Turnê segue agora para S.Paulo, dias 5 e 6 e Curitiba dia 8

Colocando 10 mil pessoas na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, o show que abre a turnê do cantor iniciou com o clássico ‘Feeling Good’, mais conhecido na voz de Nina Simone. Imediatamente, o público que comprou ingressos de cadeira marcada se levantou para assistir o grande rei da voz do jazz atual.

O canadense sabia que a espera era longa, já que a turnê no Brasil havia sido anunciada em 2019, e adiada, por causa da pandemia. Assim que subiu no palco, ele pediu desculpas pela demora para voltar ao país, e prometeu nunca mais repetir isso.

É incontestável, quando é perceptível a conexão de um ídolo com seus fãs. E com Bublé não foi diferente. O trânsito que atrapalhou algumas pessoas chegarem na hora marcada fez o show atrasar poucos minutos. Justo! Foram precisos apenas dez minutos para que a arena estivesse completamente lotada, como deveria. Ele sabia que aquelas pessoas estavam esperando ansiosamente por aquele momento. Durante um papo com a plateia, revelou que estava ciente do trânsito, da espera de oito anos, das vendas há dois, e dessa forma, deu o melhor show que poderia, fazendo a espera valer a pena.

Além dos singles ‘Haven’t Met You Yet’, ‘Sway’ e ‘Save The Last Dance For Me’, Michael não deixou de fora diversos covers como ‘L.O.V.E’, ‘Fever’ e ‘Cry Me A River’.

Foi em ‘Home’, seu maior hit e composição de autoria própria, que os fãs cantaram mais alto. Já em ‘Smile’, foi possível presenciar um momento raro do público brasileiro. Todos permaneceram calados para ouvir os vocais impressionantes do cantor fazendo o cover de quase 60 anos. Ao final, foi aplaudido de pé.

Outro momento que levantou o show, foi um tributo ao seu maior ídolo, Elvis Presley. Após contar uma história pessoal, de um dueto recente com o astro, e exaltar o filme lançado este ano, dirigido por Baz Luhrmann, ele fez um medley de ‘One Night With You’, ‘All Shook Up’ e ‘Can’t Help Falling in Love’.

A simpatia do cantor é impressionante! Foram diversas as vezes em que ele fez brincadeiras com a plateia. Deu autógrafos, abraçou, jogou toalha e interagiu olhando no olho de cada fã, mostrando que estava realmente presente, e não cumprindo apenas um contrato milionário. São características como essas que fazem de um astro, em um segmento não tão mainstream, lotar um show no Rio de Janeiro, em plena quinta-feira, para 10 mil pessoas.

Como todo artista que vem ao nosso país, ele terminou o show segurando a bandeira do Brasil e prometendo voltar logo. Michael Bublé talvez nem saiba, mas em um Brasil caótico, pós pandêmico, com trânsito e polarizado, seu show é um respiro de calmaria e paz, que é capaz de nos fazer acreditar que é possível esquecer o caos do dia a dia, nem que seja por duas horas.

Neste fim de semana, ele estará em S.Paulo! E na terça em Curutiba! Saiba mais em .midiorama.com/turne-brasileira-de-michael-buble

Fotos de Carlos Elias/ Divulgação

Por Alexandre Levy


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