E dando continuidade ao especial de bandas que irão tocar no Maximus Festival, em São Paulo, no dia 7 de setembro: Halestorm.
A banda americana é formada pelo clássico quarteto – que de clássico não tem nada! – Elizabeth “Lzzy” Hale, que lidera a banda nos vocais e guitarra base, acompanhada pelo seu irmão Arejay Hale, na bateria, Joe Hottinger, nas guitarras, e o baixista Josh Smith. Os dois irmãos prodígio começaram muito cedo a compor. No início, o pai Roger Hole fazia as linhas de baixo com a dupla.
É uma boa banda de pop rock, ou rock alternativo, com os belos vocais de Lzzy. É uma banda comercial, parecida com Paramore e companhia, com letras boas de canções bem sonoras.
O primeiro álbum autointitulado saiu em 2009. Em 2012, lançaram o segundo, The Strange Case of.., e, no ano passado, Into The Wild Life.
Capas dos álbuns:
Como não identificamos muita diferença na sonoridade em geral desses três álbuns, falaremos de modo geral para contar pra vocês um pouco sobre esse grupo, musicalmente falando.
A banda toda soa bem pop, bastante comercial. Mas nem por isso é ruim. Parecem se preocupar muito em produzir os famosos refrões pegajosos.
O primeiro álbum mostra exatamente o que virá nos próximos: uma assinatura vocal raivosa e com raça, uma bela utilização de drives vocais nesses momentos, mas também uma voz limpa cheia de autocrontole e imponente. Lzzy tem personalidade, sem dúvida. A banda, em geral, está muito bem integrada e harmônica. O álbum mostrou belos riffs de guitarra e solos também. A bateria faz bem seu trabalho como coração, juntamente com o baixo.
É possível identificar uma assinatura country em alguns momentos. Desse primeiro trabalho, o destaque vai para “I Get Off”, por ter um refrão interessante; “Familiar Taste Of Poison”, em que Lzzy mostra muito bem sua capacidade vocal e por ser uma balada completa, possuindo momentos mais intensos e mais calmos, com o refrão bem encaixado e acompanhando bem o resto do som; e “What Were You Expecting”, devido aos belos riffs de guitarra.
Já o segundo álbum se inicia com muito pop rock – “Love Bites (So Do I)”: isso é que é um refrão daqueles que fica em loop no cérebro. Eles seguem a mesma pegada, as linhas de guitarra parecem ter tomado um novo contexto em alguns momentos e Lzzy também mostra um drive ainda mais raivoso.
Outro destaque vai para “I Miss The Misery”, um som bem “dançante”, bacana dentro do pop. Em “Break In”, Lzzy usa seus predicados no piano e faz uma bela balada (ela começou a estudar piano com 5 anos de idade!). “Daughthers of Darkness” é um som mais pesado, gostei bastante do início, com gritos e batidas de bateria. É um álbum longo, com 22 músicas, possuindo algumas baladas e outras um pouco mais pesadas que as ouvidas no primeiro, com direito a cover e tudo.
Em seu último trabalho, o pop impera. Só temos músicas comerciais. Seguem a mesma linha instrumental e vocal. “Scream” também tem aquele começo empolgante, som bacana e achei o trabalho de bateria muito bom. Em seguida vem “I Am The Fire”, com um refrão poderoso, que deve funcionar muito bem ao vivo. A diferença desse álbum fica por conta da pegada mais pulsante do trabalho da bateria. “Amen” segue esse raciocínio, destaco o refrão altamente pegajoso.
Enfim, a banda faz um belo trabalho e deve apresentar um show empolgante, cheio de atitude e raça no Maximus Festival!
SERVIÇO – 1º MAXIMUS FESTIVAL EM SÃO PAULO:
Data: 7 de setembro de 2016, quarta-feira
Local: Autódromo de Interlagos (Interlagos/Av. Sen. Teotônio Vilela, 261, São Paulo – SP)
Horário: das 12h30 às 23h
Abertura dos portões: 11h
Classificação: 16 anos
Mais informações acesse: Midiorama
De Impresa do Rock para Midiorama