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“Eu Sou Mais Eu”: Novo filme da Kéfera arranca risadas e nostalgia dos anos 2000


Prepare-se para se identificar, rir e se emocionar na sala de cinema!

A adolescência é uma etapa nem um pouco fácil de ser entendida. Diversas mudanças acontecendo no corpo e na mente, dúvidas e as primeiras grandes escolhas batendo na porta gritando por uma decisão. É, temos a certeza de que você já passou por isso e gostaria de, em algum momento, voltar no tempo. Estamos falando da vida, e principalmente, da vida de Camilla (Kéfera Buchmann), que voltou no tempo em “Eu Sou Mais Eu”.

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No posto de uma das maiores cantoras pop do país, Camilla tem uma carreira extremamente planejada. Construiu cada um dos seus passos pensando na fama e no poder, abandonando os valores que carregava na adolescência, quando não se aceitava e tinha uma personalidade única – apresentadas em seu figurino e em símbolos.

Tudo muda quando uma fã (Estrela Straus, preparadora de elenco do filme e de Kéfera em “Espelho da Vida”) invade sua casa, insistindo por uma selfie. Quando vemos, Camila está de volta a 2004, no meio do ensino médio – a pior fase da personagem. Desesperada, ela entende que volta ao passado com todos os pesadelos que vivia na época: problemas na autoestima e bullying sofrido por colegas de sala. A única pessoa que passava pelos mesmos perrengues que a personagem, é seu melhor amigo, Cabeça (João Cortêz).

Nessa volta ao tempo, Camilla encontra a fã, que mostra o real motivo disso: o amadurecimento. Enquanto ela descobre quais são os pontos de amadurecimento e compreende o porquê de ter sido obrigada a voltar.

O roteiro que pode parecer simples e repleto de clichês, “Eu Sou Mais Eu” vem com uma proposta diferente, sendo uma comédia nostálgica, mostrando a adolescência no começo dos anos 2000. Um filme irreverente, dando cutucadas nos hábitos daquela época e de hoje, mostrando a inseguranças dos adolescentes – ou as maldades, como é o caso de Drica (Giovanna Lancellotti).

Já Kéfera, se sai muito bem como atriz de comédia. Ela passa de uma adulta à adolescente de forma incrível. É possível distinguir as duas fases da personagem com muita clareza. E mostra uma lado que nunca tínhamos visto explorado, o seu lado cantora. Por sua vez, João Cortêz, dá um show de interpretação ao servir como ponte nas fases, transformando o ano de 2004 em algo presente, além do ótimo trabalho de maquiagem e figurino.

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O emocional também tem um grande peso no filme. Cenas como de Camilla vendo álbuns de foto e relembrando os melhores momentos de sua infância, e as cenas que aparecem a protagonista e seu avô, interpretado por Arthur Kohl, tocam o coração.

Dirigido por Pedro Amorim, “Eu Sou Mais Eu” é uma boa comédia de nostalgia, trabalhada com muita leveza e encabeçada por um elenco jovem e dinâmico. As cenas em grupos são fiéis a uma sala de aula (todo mundo vai relembrar a sua própria turma). Por mais que existam momentos de sofrimentos e bullying no filme, a mensagem principal do filme é descoberta e a autoaceitação na adolescência.

O filme estreia dia 24 de janeiro em todos os cinemas do Brasil.

Por Neto Martini (E ai, POP)


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