“Shawn Mendes chegou no Rio de Janeiro no dia 01/12 e desde então estou indo no hotel. No dia 03/12 mesmo dia do show estava eu lá mais uma vez com as minhas amigas. Shawn saiu por volta de 13:00 da tarde e atendeu as pessoas que estavam na direção da porta, e infelizmente eu não era uma dessas, mas assim que ele saiu peguei um táxi junto com as minhas amigas pra seguir ele.
Como era dia de show, eu já fui pro hotel arrumada e quando estava no táxi atrás do Shawn, o que esqueço ? O principal, meu ingresso. Mesmo assim não desisti e segui atrás do Shawn, pensamos que ele ia almoçar mas ele foi pro local do show direto.
Cheguei lá e nem o fio de cabelo do Shawn eu vi, mas ok, a luta continua. Tive que voltar pra casa pra pegar meu ingresso e depois encontrar com a minha mãe no metrô da Barra e de lá ela ia me levar pro Jeunesse. Ou seja, foi mais um dia muito cansativo, pois mais uma vez atrás do Shawn e sem sucesso, mais a esperança é a última que morre né ? Dia 4/12 fui no hotel e no aeroporto atrás dele, vi a banda o que já valeu a pena, mas ainda espero encontrar o Shawn na próxima vinda dele.
Eu sigo até agora sem acreditar em tudo que aconteceu. Meu ingresso era falso e assim que eu não pude entrar chorei desesperadamente, minha mãe me encontrou na frente do Jeunesse Arena, pra tentar resolver a situação, mas não tinha jeito mesmo e nisso o show já tinha começado e eu não parava de chorar.
Depois de muito chorar e varias pessoas virem perguntar o que tinha acontecido, apareceu o Levy perguntando: “ O que aconteceu ?” e minha mãe explicou que meu ingresso não estava cadastrado e não tinha mais o que fazer… E então o Levy disse “Você tem um anjo da guarda! Eu tenho um ingresso sobrando pro camarote.” E quando ele disse isso, aí eu desabei mais ainda e tava quase desmaiando de tanto chorar.
No final deu tudo certo e eu assisti ao show. Vai ser a história que eu nunca vou esquecer na minha vida e algo que eu vou poder contar com o melhor sentimento que tenho pra descrever isso: gratidão! Eu sou tão grata que tudo que falei aqui não é nem metade do que senti e vivi.”
Por Lais Martoli