Em 2017, a GameXP nasceu como um evento quase que experimental, realizado dentro do Rock in Rio. Ali, já era possível ver um embrião da proposta do evento. Em 2018, sem o evento musical, foi possível ver a intenção real da atração: usar o espaço do Parque Olímpico para oferecer um conceito de parque de diversões com temática gamer.
Assim, era possível conhecer alguns games de sucesso, mas também participar de atividades externas, além de torneios de Esports. Em 2019, este conceito ficou ainda mais concreto, com mais espaço utilizado pelo evento, além de novas atrações. No fim, mais games, e mais atividades, estavam disponíveis no Parque Olímpico.
Com o Rock in Rio chegando no final de setembro, já era possível ver, diferente do ano passado, de elementos do festival já instalados. Como o palco Sunset, que na GameXP se chama Palco Gênesis, e serviu para levar atrações como Projota, Mano Brawn e Iza. Até a Carreta Furacão deu o ar da graça por lá. E também os brinquedos tradicionais, como a roda gigante, a montanha Russa e a tirolesa. Quem já conhece o festival, se sentiu familiarizado com vários recursos.
As atrações também ampliaram. Além das ativações, como a pista de kart temática de Crash Team Racing, uma arena para pessoas “brincarem de Fortnite”, ou o espaço de Just Dance, também houve marcas, como HyperX, Logitech, ou Riachuelo, vendendo seus produtos.
A área de gaming, que agora tem duas arenas, trouxe Actvision, Sony, Ubisoft e Warner Games, além de fabricantes de produtos de tecnologia/gaming, e de empresas de Realidade Virtual. Apesar de poucas novidades, no que diz respeito a grandes games que estão chegando, foi possível jogar, por exemplo, Iron Man em VR, e Ghost Recon: Breakpoint. E também foi o palco escolhido para o anúncio de novidades do PES 2020, como a chegada da Série B.
Os games Indies também ganharam espaço, na Arena Inova. Dois dos expostos chamaram atenção positiva: Zueirama, o jogo de plataforma recheado de memes, e Dandy Ace, um roguelike com elementos de MOBA que promete muito. E, os fãs de jogos clássicos poderiam jogar em uma área específica, pinballs e jogos de arcade.
Por fim, os Esports. Mantendo a arena com o grande telão, tivemos novamente os torneios da GameXP, além das finais masculina e feminina de Rainbow Six. E a estreia da CBCS, que aproveitou o evento para realizar ali, as partidas de estreia do torneio. Com a arena praticamente cheia a todo tempo, mais uma vez o evento mostra a força do Brasil no gênero.
No geral, a GameXP evoluiu muito o seu conceito de “game park”. Embora seja encarada como mais um evento de games, o conceito de “parque com temática gamer” ganhou mais espaço e mais atrações. A parte musical foi muito bem vinda, e poderá ganhar ainda mais espaço no ano que vem. Enquanto as áreas de games também podem receber mais marcas e mais games aguardados.
Basta, apenas, lidar um pouco mais com o grande problema deste, e de todos os eventos semelhantes: filas. Não é uma questão muito simples de lidar, e vários fatores devem ser encarados, mas, uma atenção para este detalhe pode significar uma recepção mais amigável de quem frequenta os espaços. Que viu, por exemplo, mais espaço para caminhar, uma vez que o espaço aumentou.
E, falando em espaço, a GameXP já confirmou que, em 2020, uma nova edição do evento acontecerá. Com um know-how ainda maior, e a positiva inserção dos elementos do Rock in Rio, as expectativas é a de que, cada vez mais, o Rio de Janeiro e o Brasil tenha mais um evento gamer bem interessante, e cativante.
Por Arkade