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Guitarrista Bruno Alves se destaca no cenário do rock nacional com a banda Apogeu


Captado no estúdio High Five, mesmo estúdio utilizado pelas bandas Sepultura e Capital Inicial, Apogeu gravou a música “TOMBO” no maior estilo Beatles nos anos 60, totalmente ao vivo, sem cortes, ajustes ou edições. Com produção do Rodolfo Duarte da banda Institution e Direção de vídeo do Marcelo Zed da Pockt Show.

É a primeira vez que a banda toca no tema de contexto social e político de maneira direta, direcionando a visão e estendendo a mão para o entendimento. Buscando não ficar calados com os absurdos que vivemos como sociedade dentro de um país desigual. Aprendendo com a história para fazer diferente, como irmãos. Com uma sonoridade bem mais pesada do que os lançamentos anteriores e uma linha de baixo bem groovada e detalhada.

Conversamos com o guitarrista Bruno Alves sobre sua trajetória na banda e na música, influências musicais, backline, entre outras curiosidades. Confira a entrevista:

Você e os integrantes do Apogeu apresentam uma dinâmica incrível. Como funciona a parceria de vocês músicos e amigos dentro do projeto?
R: Para começar todos somos amigos, respeitamos nossas diferenças e que curtimos fazer um som juntos e levar uma mensagem positiva para quem nos acompanha, talvez se fossemos apenas músicos formando uma banda não daria tão certo.

Dentro do cenário rock brasileiro, você costuma acompanhar quais bandas? E sobre as estrangeiras, alguma atual que tenha lhe chamado a atenção?
R: Charlie Brown Jr é minha banda preferida nacional, seguida de Dead Fish e Oficina G3. Atualmente, das bandas estrangeiras, o Bring Me the Horizon é muito boa, tenho ouvido bastante, recomendo.

Que dica você daria a músicos brasileiros da cena nacional, amadores ou profissionais, que têm medo de experimentar e inventar coisas novas?
R: O universo da música mudou e está mudando muito conforme o passar do tempo e se você não acompanhar esta constante evolução acaba não sendo “consumido” por essa galera nova. Meu conselho é que tentem inovar de diversas maneiras usando sua criatividade, mas sem perder a essência e peso do bom e velho rock n’ roll. Experimentar é a regra.

Qual modelo de guitarra você usa? Conta pra gente a relação de amor com seu instrumento.
R: O que falar da Cristine (uma das minhas guitarras) …rs. Ela foi de fato minha primeira guitarra, depois de muito tempo com uma que havia ganhado do meu pai (que tenho até hoje), quando comecei a me aprofundar na música. As especificações são as seguintes: Modelo: Les Paul Custom PRO Ferragens: Douradas Madeira do Corpo: Mogno Madeira do Braço: Mogno Escala: Rosewood Trastes: 22 Marcação: Bloco Captadores: ProBucker 2 (braço) e ProBucker 3 (ponte) Ponte: LockTone Tune-O-Matic/Stopbar Tailpiece LesPaul.

Conta pra gente um pouco da sua história na música. Você fez parte de uma banda de grande relevância nos anos 2000, a Plus Salvation. Qual a diferença de tocar hoje e a 20 anos atrás? Acha que a cena em relação a estrutura evoluiu?
R: Bem, eu comecei de fato tocar numa banda que iria se apresentar no Halloween da escola, daí conheci a galerinha que mais tarde se tornaria a banda Plus Salvation, banda de hardcore. Nós tocamos em São Paulo inteiro, alguns estados fora e foi um período muito legal, que gostaria que voltasse, mas infelizmente o tempo passa, algumas vezes já havia tocado com a Apogeu e isso facilitou, após o término da banda, os caras precisavam de um guitarrista e me convidaram para fazer parte do time. Hoje em dia o rock and roll caiu um pouco, está muito difícil você conseguir tocar da mesma forma que há 20 anos atrás, hoje a galera prefere mais eletrônico e sertanejo.

Quais são as suas maiores influências musicais? Pra você qual é o maior guitarrista de todos os tempos?
R: Cara eu curto muito bandas de hard rock, tento sair deste mundo antigo do rock mais acho que os anos 90 foram os melhores. Em primeiro lugar na minha lista Jimmy Hendrix é o melhor guitarrista de todos os tempos.

Como surgem os riffs e composições?
R: Compomos a partir de algumas progressões de acordes que já possuímos, e geralmente quando estamos tocando de forma despretensiosa é que surge algum riff ou melodia interessante. Apostamos nisso e procuramos registrar essa criação. Mesmo que no momento não achamos que ficou bom o suficiente, a partir deste trecho pode ser que flua alguma coisa interessante de fato. Mas toda a composição procuramos fazer juntos presencial ou remotamente.

Como a música surgiu em sua vida?
R: Sempre gostei muito de música, quando era mais novo lembro dos meus irmãos escutarem diversos tipos de músicas diferentes, mas nunca rock rs. Curtia muito rock nacional e queria aprender a tocar aquelas canções e assim foi, não tinha dinheiro para comprar um violão e pegava emprestado da galera do bairro, um dia achei no lixo um braço de violão onde ficava fazendo acordes em casa, sempre fui autodidata e aprendi sozinho.

Podemos esperar material novo em breve?
R: Com certeza, o período que ficamos de recesso contribui nesse quesito e temos novidades fresquinhas saindo do forno, Aguardem nas próximas semanas músicas, vídeos ao vivo e clipes.

 


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