Principal projeto criado no país para resgatar peças esquecidas da memória musical brasileira, o Circuito BNDES Musica Brasilis chega a sua terceira edição em 2012 voltando seus holofotes para a música criada nos momentos culminantes dos ciclos econômicos do país.
Desde os cânticos tupinambás, anotados no século XVI por Jean de Léry, passando por Luis Álvares Pinto, José Maurício Nunes Garcia, Carlos Gomes, Ernesto Nazareth e chegando a Villa-Lobos o roteiro inclui obras produzidas no auge dos ciclos econômicos – açúcar, ouro, diamantes, café, borracha – emolduradas por textos de autores brasileiros recitados por Mateus Solano, que fará as apresentações dos espetáculos com imagens previamente gravadas em áudio.
Para o espetáculo de Manaus, foi especialmente resgatada, graças à sua neta Lúcia Maria Chaves Tourinho, a Fuga, de Paulino Chaves, inspirada no Sanctus da Missa em ré maior de sua autoria. Nascido em Natal, o compositor viveu grande parte da vida em Belém e Manaus, onde atuou também como pianista, regente e professor, sendo considerado um dos fundadores da escola pianística da região norte.
O projeto inova ao apresentar ao público um espetáculo multimídia, em que projeções permitem ao público “ver” a música – uma ideia criada pelo norte-americano Stephen Malinowski, que desenvolveu o The Music Animation Machine. Com a ajuda de um software, transforma dados musicais em informações visuais. O projeto pioneiro foi lançado no show da cantora Bjork, “Biophilia”.
O III Circuito BNDES Musica Brasilis é um desdobramento das ações de resgate e difusão das riquezas musicais do Brasil, objetivo principal do projeto Musica Brasilis, concebido pela cravista e pesquisadoraRosana Lanzelotte. Além dela, os espetáculos contam com a participação de Rosana Lamosa(soprano), Fernando Portari (tenor), Ricardo Kanji (flautas), Nicolas de Souza Barros (violão e guitarras), Marcus Ribeiro (cello), Mingo Araújo (percussão), José Staneck (harmônica), Duo Santoro(cellos) e Orquestra de Câmara do Amazonas. A realização e concepção artística é de Rosana Lanzelote e a direção de Fernando Portari.
As apresentações acontecem no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte, no dia 03 de agosto, às 15 e 20 horas; no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro, dia 08 de agosto, às 16 e 20 horas; na Igreja de São Francisco, em Salvador, no dia 24 de agosto, às 16 e 20 horas; no Theatro Amazonas, emManaus, dia 26 de agosto, às 17 e 19 horas; e no Auditório BNDES, no Rio de Janeiro, dia 05 de setembro, às 19h.
O repertório, que contem algumas peças resgatadas especialmente para as apresentações, ficará disponível no site www.musicabrasilis.org.br. Em todas as cidades haverá apresentações didáticas gratuitas na parte da tarde para estudantes da rede pública.
Os Espetáculos
Tesouros da música brasileira, concebidos no auge dos ciclos econômicos, caíram no esquecimento pela inexistência de edições impressas. Manuscritos permanecem intocados em arquivos, alguns desde o século XVIII, ou repousam em bibliotecas inacessíveis aos músicos e, portanto, ao público. Para ressuscitar esses repertórios, Rosana Lanzelotte, idealizadora e diretora do projeto, realizou pesquisas e convocou um time de artistas envolvidos no resgate dos repertórios brasileiros de todos os tempos.
O programa se inicia pelos cantos tupinambás, anotados em 1557 por Jean de Léry, o registro mais remoto que se tem das práticas musicais no país. A capítulo seguinte de nossa história musical é contado pelos jesuítas, entre eles José de Anchieta, que, no século XVI, utilizavam música de origem ibérica para converter os indígenas.
O século XVII é o século do açúcar, quando o Brasil se transforma no principal produtor mundial. É no Nordeste que se concentram as plantações de cana, devido à proximidade com Portugal, e os engenhos se multiplicam na Bahia e Pernambuco, onde nascem os artistas brasileiros mais notáveis daquele período. Do baiano Gregório de Mattos, apelidado de o “Boca do Inferno” por causa de sua veia satírica, descobriu-se recentemente a melodia que acompanhava o seu poema Marinícolas. Os raros exemplos que restaram da vasta obra do recifense Luis Álvares Pinto revelam a dimensão de seu talento. Pobre e mulato, Pinto recorreu à batina para ter acesso a estudos em Portugal, onde aperfeiçoou-se como compositor.
No século XVIII, os ciclos do ouro e dos diamantes em Minas impulsionaram a criação musical. Enquanto nas igrejas tocava-se música sacra, nas ruas cantava-se modinhas, acompanhadas de violão, como as escritas pelo poeta Tomás Antonio Gonzaga, um dos inconfidentes, em homenagem à sua amada, a Marília de Dirceu. Musicadas pelo compositor português Marcos Portugal, tornaram-se canções apreciadas por cancioneiros até hoje. A transferência da capital para o Rio em 1763 e a posterior chegada da corte em 1808 transformou a cidade em centro econômico e cultural do país e do continente. Nesse período destacam-se o padre José Maurício Nunes Garcia e seu discípulo Candido Inácio da Silva.
Com a abertura dos portos, o Brasil recebe inúmeros artistas e cientistas europeus, curiosos de conhecer o Novo Mundo. Entre os visitantes, os naturalistas Spix e Von Martius, chegados ao país em 1817, anotam em seus cadernos de viagem um dos únicos exemplos de lundus, gênero instrumental praticado pelos escravo negros, cujo ritmo deixou marcas indeléveis na música popular brasileira.
Em meados do século XIX, a cafeicultura no Brasil atinge seu auge e nasce o grande compositor Carlos Gomes, o primeiro brasileiro a fazer grande sucesso na Europa com suas óperas, entre elas, O Guarany. A temática indígena é também uma das principais inspirações de Heitor Villa-Lobos, que sintetiza o espetáculo em seu texto:
“Viajei muito. Andei por todos os rincões da minha terra. Escutei os tambores dos índios nas noites cheias de mistério.”
Os artistas
Camerata Musica Brasilis
Rosana Lanzelotte – Idealizadora do projeto, a cravista e pesquisadora Rosana Lanzelotte destaca-se pela originalidade de suas iniciativas. Registrou em CD desde obras raras de Bach e Haydn até as sonatas inéditas do português Avondano e peças brasileiras para cravo. Resgatou as obras de Neukomm que inauguram o repertório de música de câmara no país, por ela registradas – ao lado de Ricardo Kanji (flauta) – no CD Neukomm no Brasil para o selo Biscoito Fino, vencedor do V Prêmio Bravo. Doutora em Informática, criou o portal www.musicabrasilis.org.br que disponibiliza partituras, áudios, vídeos e jogos em torno dos repertórios brasileiros de todos os tempos. Com mais de 400 obras de 60 compositores brasileiros, Musica Brasilis tornou-se o portal de referência da música clássica brasileira. Suas realizações a fizeram merecedora do prêmio Golfinho de Ouro, concedido em 2002 pelo Conselho Estadual de Cultura do Rio, e da comenda Chevalier des Arts et des Lettres, outorgada em 2006 pelo Governo francês. A partir deste ano, a convite da Secretaria Municipal de Cultura, passou a comandar o projeto “Rio Musica”, que desenvolveu uma vasta programação para o primeiro Museu de Música no Brasil.
Rosana Lamosa – Cantora com experiência nos palcos do Brasil, Portugal, EUA, Inglaterra, Korea, Australia, Suiça, a carioca Rosana Lamosa é hoje reconhecida como um dos mais importantes sopranos brasileiros, tendo sido agraciada com o Prêmio APCA, o Prêmio Carlos Gomes e a Ordem do Ipiranga. Presença freqüente nos principais palcos de ópera, Lamosa esteve em memoráveis montagens de La Traviata, L’Elisir D’Amore, Carmen, La Bohème, Romeo et Julliete, Don Giovanni; na celebre Manon do Festival de Manaus, na estréia brasileira de Magdalena de Villa-Lobos, na primeira produção brasileira do Anel do Nibelungo de Wagner, além das estréias mundiais da opera Alma de Claudio Santoro e de Dom Casmurro e A Tempestade de Ronaldo Miranda. Entre suas gravações, destacam-se Jupyra com a OSESP (BIS), Bachianas Brasileiras (Naxos), Canções do Amor (Quartz/Classicos), Missa de NS Conceição com a OSB (BIscoito Fino). Entre seus mais recentes trabalhos destacam-se a 9ª Sinfonia sob regência de Kurt Masur e os papéis de Melisande, Mimi, Violetta, Juliette e Marie em La Fille du Regiment. Este ano estara’ em produções de Lucia de Lammermoor, Romeo et Juliette, Don Pasquale e La Boheme.
Fernando Portari – Tenor, sua formação musical remonta às aulas com seu pai, Pedro Portari. Estudou piano com Zinaide Liggiero e encenação musical com Antonio Mercado. Em 1991 venceu o Concurso Lina Kubala e recebeu uma bolsa de estudos para a Musikhochschule (Escola Superior de Música) de Karlsruhe, na Alemanha, onde foi aluno do tenor brasileiro Aldo Baldin. Seu debut italiano se deu no papel de Jaquino na ópera Fidelio no Teatro La Fenice de Veneza, onde, em 1999, retornou para cantar Riccardo na ópera Maria de Rohan de Donizetti. Em 2000, cantou La rondine no Teatro dell’Opera em Roma e o Stabat Mater de Rossini em Florença. Particiou de inúmeras montagens nos principais teatros de óperas em São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Ribeirão Preto. Cantou de Carlos Gomes as óperas Il GUarany em Campinas e Condor no Festival de Ópera de Manaus. Apresentou-se ainda na ópera Des Grieux in Massenet de Manon na Staatsoper Unter den Linden em Berlim, sob regência de Daniel Baremboim. Cantou ainda La rondine no La Fenice, Anna Bolena e Gianni Schicchi no Teatro Massimo em Palermo, e La traviata na Staatsoper de Hamburgo. Nas últimas temporadas vem atuando regularmente nos principais teatros de ópera da Europa, tais como o Teatro alla Scala de Milão, e nas óperas de Colônia, Helsinki, Moscou, Paris, Munique e Varsóvia. Ao lado de Rosana Lamosa, é professor visitante do Curso de Música pela USP de Ribeirão Preto e gravou as canções para canto e piano de Gilberto Mendes com o pianista Rubens Ricciardi, num projeto Petrobrás/Centro Cultural São Paulo. Conquistou ainda vários prêmios, incluindo-se o melhor cantor de ópera do ano da APCA e o Prêmio Carlos Gomes, ambos em São Paulo.
Ricardo Kanji – Flautista e regente, especializou-se na interpretação da música barroca e clássica ao longo dos 25 anos de sua estadia na Holanda, onde foi professor no renomado Conservatório Real de Haia, de 1973 a 1995. Foi diretor artístico da orquestra Concerto Amsterdam de 1991 a 1996, e é membro da Orquestra do Século XVIII, dirigida por Frans Brüggen, desde sua fundação em 1980. Desde seu retorno ao Brasil, em 1995, tem atuado no meio musical brasileiro como concertista, regente, professor e luthier. Como regente, apresentou-se com orquestras e coros de renome por todo o país. Criou, em 1997, o Coro e Orquestra Vox Brasiliensis, conjunto com o qual se dedicou, como diretor artístico, ao projeto História da Música Brasileira, que resgatou, com uma série de programas de televisão e CDs, a rica e desconhecida produção musical brasileira. Por este trabalho foi premiado como o melhor regente de 1999 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Tem difundido a música colonial brasileira no Brasil e na Europa, como regente convidado na Holanda, Bélgica, Portugal, França e Polônia. Em novembro de 2006, dirigiu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e Polônia, numa produção do Teatro de Ópera de Cracóvia. O CD “Neukomm no Brasil”, realizado por Ricardo Kanji e Rosana Lanzelotte, recebeu o Prêmio Bravo de 2009 pela melhor gravação do ano, e a nomeação para o Grammy
Nicolas de Souza Barros – É diplomado pela real Academia de Música de Londres e tem mestrado na escola de música da UFRJ. Responsável pela Cadeira de Violão Erudito da UNIRIO desde 1990, seus orientandos nesta instituição têm alcançado sucesso considerável em certames nacionais e internacionais. Realizaou turnês nos Estados Unidos, Canadá, Uruguai, México, França, Alemanha e Inglaterra, além das principais salas brasileiras. Em 2003, assumiu a direção artística da série Sábados Clássicos, no Auditório Arte-Sesc no Sesc-Flamengo. Em 2004, fez diversas apresentações na América do Norte como artista convidado do Brazilian Guitar Quartet. Realizou estréias nacionais e internacionais de obras de diversos compositores brasileiros como Ronaldo Miranda (Concerto para Quatro Violões e Orquestra – Sinfônica de Baltimore – 2004), Francisco Mignone (Concerto para Violão e Orquestra), Radamés Gnatalli, Ricardo Tacuchian, Alexandre Eisenberg, H.D. Korenchendler e J. O. Alves, entre outros. É um dos mais conceituados especialistas do país em instrumentos eruditos de cordas dedilhadas, apresentando-se regularmente como solista e camerista ao violão 8 cordas, alaúde e guitarras barroca e renascentista.
Marcus Ribeiro – O violoncelista carioca Marcus Ribeiro iniciou seus estudos na Escola de Música da UFRJ, onde diplomou-se em 1995. A convite de Antônio Meneses, frequentou, durante três anos, a seleta classe do renomado artista na Musikakademie Basel, na Suíça, onde obteve o título de concertista, em 1999. Aperfeiçoou-se em Música de câmara na Suíça e na Alemanha. Laureado em vários concursos, participou com destaque de “Master Classes” ministrados por Arturo Bonucci, Dimos Guarderoulis, Raphael Wallfish, Márcio Carneiro, Maria Alice Brandão, Márcio Mallard, entre outros, bem como de importantes Festivais Internacionais de Música tais como os de Brasília e Curitiba, o de Siena (Itália), Graz (Áustria e Zilina (Eslováquia). Em 1990, foi representante do Brasil no Festival Latino-Americano de Música na Bolívia, onde realizou inúmeras apresentações. Neste mesmo ano, viajou em “tournée”, com o Rio Cello Ensemble para a Argentina, Portugal, Inglaterra e França. É membro integrante da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal Fluminense e primeiro violoncelista da Orquestra Sinfônica Jovem de MERCOSUL, com a qual gravou dois CDs, ao vivo, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e na sede da OSESP, em São Paulo. Na Europa, excursionou com várias formações camerísticas e com orquestras tais como a Zürcher Kammer Orchester, Neues Orchester Basel, Basel Festival Orchester e Camerata Stuttgart. Com integrantes desta última, gravou um CD, como solista do Octeto de Mendelssohn em 1999. Grande sucesso vem obtendo seu duo com o pianista Luiz Senise, com o qual, realiza um importante e significativo trabalho de divulgação da música brasileira, a par de um repertório eclético internacional, que abrange desde obras Barrocas à Música Contemporânea.
Mingo Araújo – Iniciou sua carreira profissional aos 14 anos de idade, tocando em bandas de música, orquestras de frevo e conjuntos de bailes. Em 1980, formou, juntamente com cinco amigos, o grupo Flor de Cactus, com o qual se mudou para o Rio de Janeiro, gravando três discos lançados pela gravadora RCA Victor. Ao longo de sua carreira, atuou em shows e gravações com diversos artistas e grupos de música instrumental. Atuou em turnês pelo Brasil, Estados Unidos, Japão, Europa, África, América do Sul e Rússia. Em 1989, participou da gravação do disco “Rhythm of the Saints”, de Paul Simon, partindo, em seguida, para uma mega turnê de 156 concertos. Em 1992, participou, com Paul Simon, do show de abertura da festa de entrega do Prêmio Grammy, no Radio City Music Hall de Nova York. No ano seguinte, atuou no espetáculo “The Concert Event a Lifetime”, com Paul Simon e Art Garfunkel. Atuou, ainda, com outros artistas internacionais como Willie Nelson (“Across the Borderline”), Eddie Brickel, Bill Cunlife, Maria João e Mário Laginha. Participou, também, da gravação das trilhas sonoras de vários filmes. Em 2004, formou, com Nando Carneiro (violão), Zeca Assumpção (baixo) e David Ganc (flautas), o Luxo Artesanal Quarteto.
José Staneck – Cursou a Escola Nacional de Música (RJ) e venceu o I Concurso da Sociedade Brasileira de Jazz, na categoria Instrumentista. Como solista, interpretou o “Concerto para Harmônica e Orquestra”, de Heitor Villa-Lobos, ao lado d e várias orquestras. Em duo com o violonista Paulo Rogério Viana, realizou apresentações nacionais e levou a música brasileira a Portugal, Washington e Angola. Com esse duo gravou, em 1989, o primeiro disco dedicado à obra de Tom Jobim, pela gravadora 3M, selo Scoth. Foi integrante do Jazz Brazzil, com o qual apresentou-se na edição de 1991 do Free Jazz Festival. Atuou junto à Orquestra Sinfônica Brasileira, na gravação da trilha sonora de “Villa-Lobos – Uma vida de paixão”. Vem participando de diversos grupos, como o duo com a pianista Laís Figueiró, e o trio ao lado do Duo Santoro de Violoncelos, além do grupo Bambu, ao lado da harpista Cristina Braga, do baixista Ricardo Medeiros e da cantora Bárbara Lau. É diretor da Musiarte – Curso Integrado de Música, escola situada no Rio de Janeiro.
Duo Santoro – Nascidos no Rio de Janeiro, os gêmeos Paulo e Ricardo iniciaram seus estudos musicais com seu pai, o contrabaixista Sandrino Santoro. Em 1989, graduaram-se pela Escola de Música da UFRJ com nota máxima e dignidade acadêmica Magna Cum Laude, obtendo o título de Especialização em Violoncelo pela mesma Universidade. Ambos possuem o Mestrado em Música. Fazem parte da Orquestra Sinfônica Brasileira há 25 anos e participam também da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Já se apresentaram como solistas à frente de várias orquestras, além de participarem de outras formações camerísticas distintas, tais como Trios, Quartetos e outros Duos. Já se apresentou nas principais salas de concerto do Brasil, e em 1992, tiveram seu trabalho reconhecido através das condecorações “Medalha de Ouro” e “Medalha de Prata” conferidas pela Escola de Música da UFRJ, iniciando, a partir daí, participações constantes em gravações para televisão e rádio. Por unanimidade, Paulo e Ricardo Santoro receberam da “União Brasileira de Escritores” o Prêmio PERSONALIDADE CULTURAL do ano de 1995. Nas comemorações dos 20 anos do Duo Santoro, em 2010, se apresentaram em praticamente todo o Brasil e na República Dominicana, coroando o ano com um recital no famoso Carnegie Hall de Nova York.
Orquestra de Câmara do Amazonas – A Orquestra de Câmara do Amazonas foi criada em 15 de Julho de 2002. Tem como objetivo pesquisar e difundir a musica de câmara, contribuindo para o desenvolvimento da cultura musical do Estado. Seu regente titular é Marcelo de Jesus. Ensaia três vezes por semana. Sua formação inclui 13 músicos, sendo quatro primeiros violinos, quatro segundos violinos, duas violas, dois violoncelos e um contrabaixo.
Serviço
Belo Horizonte
III Circuito BNDES Musica Brasilis
Musica Brasilis – Imagens Sonoras
Espetáculo cênico-musical: A riqueza musical dos ciclos do açúcar, ouro, diamantes, café, borracha
Realização: Rosana Lanzelotte
Direção: Fernando Portari
com a participação de
Rosana Lamosa (soprano), Fernando Portari (tenor), Rosana Lanzelotte (cravo e pianoforte)
Ricardo Kanji (flautas), Nicolas de Souza Barros (violão e guitarras)
Marcus Ribeiro (cello), Mingo Araújo (percussão)
Mateus Solano (narração)
Projeções: Superuber e Stephen Malinowski
Local e Data:
3/8 – 15h e 20h – Museu Inimá de Paula – Rua da Bahia, 1.201 – Belo Horizonte (MG) – Tel: (31) 3213-4320
Capacidade: 130 lugares – Entrada gratuita
Rio de Janeiro
III Circuito BNDES Musica Brasilis
Musica Brasilis – Imagens Sonoras
Espetáculo cênico-musical: A riqueza musical dos ciclos do açúcar, ouro, diamantes, café, borracha
Realização: Rosana Lanzelotte
Direção: Fernando Portari
com a participação de
Rosana Lamosa (soprano), Fernando Portari (tenor), Rosana Lanzelotte (cravo e pianoforte)
Ricardo Kanji (flautas), Nicolas de Souza Barros (violão e guitarras)
Marcus Ribeiro (cello), Mingo Araújo (percussão)
Mateus Solano (narração)
Projeções: Superuber e Stephen Malinowski
Local e Data:
8/8 – 16h e 20h – Espaço Tom Jobim – Rua Jardim Botânico 1008 – RJ – Tel: (21) 2512-0303
Capacidade: 500 lugares – Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)
Salvador
III Circuito BNDES Musica Brasilis
José Staneck (harmônica) e Duo Santoro (violoncelos)
Local e Data:
24/8 – 16h e 20h – Igreja de São Francisco – Largo Cruzeiro São Francisco, 7 – Salvador – Tel: (71) 3322-6430.
Capacidade: 350 pessoas – Entrada gratuita
Manaus
III Circuito BNDES Musica Brasilis
Orquestra de Câmera do Amazonas – Regência: Marcelo de Jesus
Local e Data:
26/8 – 17h e 19h – Teatro Amazonas – Praça São Sebatião – Manaus – Tel: (92) 3622-2420
Capacidade: 700 lugares – Entrada gratuita
Programa: Obras de Alberto Nepomuceno, Paulinho Chaves
Rio de Janeiro
III Circuito BNDES Musica Brasilis
José Staneck (harmônica) e Duo Santoro (violoncelos)
Local e Data:
05/09 – 19h – Auditório do BNDES – Av. República Chile, 100 – RJ – tel: 2172 6935
Capacidade: 416 pessoas – Entrada gratuita
PROGRAMA (exceto Manaus)
Cântico tupinambá (1557) – anotado por Jean de Léry
José de Anchieta (1534-1597) – Cancioneiro D’Elvas (Século XVI) – Mira Nero
Gregório de Matos (Salvador 1636 – Recife 1695) – Marinícolas
Luis Álvares Pinto (Recife, ca. 1713 – ca. 1789) – Lições de Solfejo
Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810) e Marcos Portugal (1762-1830) – modinhas
José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 1767 – 1830) – Lição nº 5
Anônimo (obras coletadas por Spix e Von Martius entre 1817 e 1820) – Landum
Candido Inácio da Silva (Rio de Janeiro, c. 1800 – c. 1838) – Lá no Largo da Sé Velha
Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1896) – O Guarany
Ernesto Nazareth (Rio de Janeiro, 1863 — 1934)–Odeon
Waldemar Henrique (Belém do Pará, 1905 – 1995) – Boi bumbá
Jayme Ovalle (Belém do Pará, 1894 – RJ, 1955) – Azulão
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887 — 1959) – Bachianas Brasileiras Nº 5
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