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Luísa Sonza fala com a Midiorama sobre empoderamento feminino e manda recado para os machistas de plantão


A Midiorama conversou com a Luísa sobre sua influência no universo feminino

A cantora e compositora Luísa Sonza participa hoje (4) da 2º edição do evento Women’s Music Event Awards by Music2, único prêmio da música dedicado totalmente às mulheres. Luísa concorre na categoria “Revelação do ano”.

A edição homenageia as mulheres da indústria musical brasileira por seus trabalhos e legados. Duas cantoras de enorme relevância do cenário musical brasileiro serão agraciadas: Elza Soares e Dona Ivone Lara. Haverá, inclusive, um show que homenageia Elza com a música “Banho” cantada por Luísa Sonza, Ludmilla, Daniela Mercury, Tulipa Ruiz e Anelis Assumpção. No time de apresentadoras da atração, haverá nomes como Fátima Pissarra, Marina Person, Lan Lanh, Eliane Dias, Daniela Cachich, dentre outras.

O evento nasceu de uma parceria entre o Women’s Music Event (WME) – plataforma digital criada para aumentar o protagonismo da mulher na música – e a Music2!, empresa especializada em projetos de entretenimento e música.

Seguindo o fato, a Midiorama entrevistou a cantora e ela contou um pouco sobre sua expectativa em participar do evento, empoderamento feminino, machismo e suas polêmicas.
M: Como é para você ser indicada como “Revelação do Ano” no Women’s Music Event Awards? Tem um gostinho especial por ser uma premiação voltada às mulheres?
LS: Qualquer indicação, seja qual for, é sempre especial, sem sombra de dúvidas. Essa que recebi do WME é ainda mais, porque traz consigo uma mensagem social muito importante e atual, que precisa ser debatida. Muito feliz de fazer parte disso.

M: Recentemente você tem levantado bastante polêmica por suas músicas com temáticas feministas e de empoderamento. Qual você acha que é o papel do artista em temas relevantes como esses? Qual é a sua opinião sobre o posicionamento dos artistas diante desses temas nas redes sociais?
LS: Não acho que o termo “polêmica” caiba nessa situação porque o que eu busco com as minhas músicas e com tudo que faço é promover um debate que provoque mudanças positivas nas pessoas e isso inclui igualdade e empoderamento da mulher. Coloco minha figura à disposição para trazer debates, questionamentos, reflexões. Acredito que nós, artistas, temos essa possibilidade de promover essas reflexões ao público que nos segue, mas não acho que tenha que ser uma coisa obrigatória porque cada um tem que fazer o que sente vontade, vai de cada um.

M: Depois que você se tornou uma pessoa pública, você sentiu diferença sobre o que é ser mulher no mundo? Você se sentiu mais vulnerável ou mais forte? Qual(is) foi(ram) a(s) diferença(s)?
LS: Me vi mais exposta, mas me sentir como é ser mulher no mundo não mudou em nada porque isso é indiferente. Nós mulheres passamos pelas mesmas situações de machismo e desigualdade em qualquer papel que venhamos a desempenhar. O que faço é usar a minha visibilidade para promover debates e reflexões que mude essa realidade e gere mais poder para a mulher ser quem ela quiser ser.

M: Quais são as mulheres que mais te inspiram (nacionais e internacionais)?
LS: Com certeza primeiramente minha mãe, uma guerreira e exemplo na minha vida. Além disso, tenho diversos exemplos, seja na minha vida pessoal e no universo da música. Para falar 2: Rihanna e Nicki Minaj

rihanna e nicki minaj

M: Você está colhendo os frutos de ‘Boa Menina’ e tem uma música na trilha sonora da novela das 21h da Rede Globo. Quais sãos os seus próximos passos? Podemos esperar um álbum?
LS: Tenho alguns projetos em andamento, mas ainda não posso falar muito sobre, precisarão aguardar um pouco kkkk.

M: Para finalizar, um recadinho para os machistas e haters de plantão
LS: Muito amor pra todos, acredito nisso. Gerar amor para o próximo, seja ele quem for.

 

Por Alexandre Levy


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