Mariah Carey é um nome importante na história do Grammy, o maior prêmio da música mundial. Ela já indicada para receber a estatueta 34 Grammys, levando cindo delas para casa: melhor artista revelação e melhor performance vocal pop feminina (“Vision of Love”) em 1991, e três prêmios na categoria R&B na festa de 2006.
Isso são quase 20 anos sem receber um prêmio, mas na noite de quinta-feira (dia 1º), ela voltou a colocar a mão no gramofone dourado: Mariah receber um prêmio especial por seu impacto global do Black Music Collective. Segundo a academia, a artista é uma “criadora de música negra cuja dedicação à forma de arte influenciou grandemente a indústria e cujo legado de serviço inspira inúmeras pessoas em todo o mundo”.
Ao agradecer a cantora disse que teve que lutar para cantar e escrever o tipo de música que sentia mais próxima. “Quando comecei na indústria da música, muitas vezes me diziam para me conformar com certas expectativas. Não fui incentivada a focar no meu amor pela música negra. Mas, eventualmente, consegui revelar minha verdadeira identidade, e criar música que vinha do meu coração. Então eu aceito este prêmio em nome de cada pessoa que já se sentiu silenciada ou marginalizada, que já ouviu dizer que sua voz não importa”, disse ela.
Homenageada na cerimônia por nomes como Stevie Wonder, Babyface, Yolanda Adams e Busta Rhymes, entre outros, Mariah ainda aproveitou a oportunidade para fazer uma piada sobre tanto tempo sem receber um prêmio: “Isso é um Grammy de verdade? Não vejo um há tanto tempo. É estranho. Eu não sei… Vamos descobrir o que é isso depois”, soltou ela no palco, já com o prêmio em mãos.