Marilyn Manson descreveu como “devastador” o efeito que a pandemia de coronavírus deste ano teve em sua saúde mental.

Falando na última edição impressa do Classic Rock, o cantor de 51 anos disse: “Ser incapaz de se apresentar ao vivo … não é uma reclamação, como uma estrela do rock arrogante e temperamental dizendo que não posso fazer meu trabalho, então ai de mim. Mas nos últimos 20 anos, tudo que eu sei fazer é subir no palco e cantar. Eu agora não posso fazer isso. Portanto, é mentalmente devastador.

“Quando você está em quarentena, sua vida se torna um macrocosmo ou microcosmo. Você fica confuso. Você não sabe qual é a realidade, além do que está ao seu redor. E isso pode deixá-lo louco. ”

Manson também disse que não ficaria surpreso se fosse “culpado” pela crise de saúde global – uma alusão às várias reivindicações feitas contra seu trabalho ao longo dos anos, notadamente quando sua influência foi atribuída ao massacre de Columbine em 1999.

“É difícil dizer se a direita cristã está me dificultando agora, porque não acho que as igrejas estejam abertas”, disse ele. “As igrejas não estão abertas. As escolas não estão abertas. Isso elimina muitos pontos problemáticos.

“Muitos encrenqueiros estão sem emprego. Provavelmente serei culpado por causar o desmoronamento do mundo, tenho certeza. Mas não estou procurando esse crédito. ”

Manson acrescentou que, embora ele reconhecesse que a pandemia é um assunto muito sério que não deve ser “considerado levianamente”, seu “sonho de um apocalipse seria muito mais interessante e colorido”.

No mês passado (24 de setembro), Manson compartilhou um vídeo de seu último single ‘Don’t Chase The Dead’, estrelado pelo ator Norman Reedus de The Walking Dead.

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Por Midiorama