Que Marilyn Monroe foi maravilhosa nos seus 36 anos de vida, não é novidade. Hoje, 01 de junho, a cantora, artista e modelo completaria 90 anos de idade! Mesmo não podendo comemorar com a presença desta grande mulher, vamos relembrar das suas performances e, principalmente, da sua personalidade forte, marcante e considerada, hoje, um mulher de posicionamentos feministas… Uma mulher à frente do seu tempo.
A famosa Marilyn tornou-se um dos sex symbols mais populares da década de 1950, quando a sexualidade e o comportamento feminino eram muito rotulados e julgados. Sua história de vida mostra o quanto a artista lutou pelo seu reconhecimento profissional e não limitou o seu poderio apenas a sua popularidade e imagem pública. As suas conquistas representam isso!
Marilyn teve que aprender a agir como “adulta” desde pequena, quando passou sua infância em orfanatos e em casas de amigos da família. Aos 16 anos, já trabalhava em uma fábrica de drones. Ingressou na faculdade de letras, estudou teatro e começou a atuar em papéis pequenos. No decorrer da vida, decolou na carreira como artista e principalmente como mulher! Criou sua própria gravadora na qual mulheres ocupavam metade dos cargos, como estratégia para driblar a dominação dos homens em Hollywood.
Uma poderosa e linda mulher, um símbolo não apenas sexual, mas de grande representatividade! Uma mulher inteligente, politizada que hoje é objeto de estudo para grandes universidades.
“Ela defendeu o movimento dos direitos civis, mesmo não tendo apoiado de maneira pública, e tinha uma postura política radical de esquerda” (…) “Marilyn tinha muitas faces. Uma delas é que era muito inteligente. Também era politizada” (…) “Eu argumento no livro que se o movimento feminista existisse naquela época, poderia tê-la ajudado muito. O fato é que não existia nada em que ela pudesse se apoiar para se defender da opressão de gênero que sentia”, diz Lois Banner, professora de história da Universidade do Sul da Califórnia.
Parabéns, Marilyn Monroe! E nada melhor do que comemorar esta data ao som da sua voz e – claro – com o charme que só a nossa Baker tinha!
Por Bia Coelho
