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Maximus Festival: um “Wacken” promissor em São Paulo; confira!


Maximus Festival detonou em sua estréia com grandes atrações em São Paulo!

No dia da independência e feriado nacional (7), o Maximus Festival, em São Paulo, no Autódromo de Interlagos, veio para mostrar que podemos, sim, ter um festival de grande porte e dedicado 100% ao metal. Tocaram nessa primeira edição: Rammstein, Marilyn Manson, Disturbed, Halestorm, Bullet For My Valentine e algumas bandas brasileiras como Woslom e Project46.

Com a ideia principal de trazer a estrutura gringa dos festivais europeus – valendo destacar que Wacken Open Air, Download Festival e Graspop possuem uma estrutura de primeiro mundo – o Maximus Festival quer inovar nesse quesito, trazer vários palcos, nas próximas edições formar por dias consecutivos de evento e ter inclusive, estrutura de camping.

O Imprensa do Rock conferiu as principais atrações e vamos falar um pouquinho delas agora:

Uma das bandas que mais gostaria de ter visto a apresentação na íntegra, o Shinedown, teve sua estreia no Brasil turbulenta. O microfone de Brent Smith simplesmente NÃO QUIS PEGAR em nenhum momento da apresentação. Com o mesmo improvisando pulos no meio da plateia e partindo para o público. Ele tentava a todo custo cantar, mas por inconveniências da produção infelizmente não foi uma apresentação digna do festival e, claro, também não foi culpa da banda ter esses problemas técnicos.

O Halestorm comandou muito bem seu horário no palco Maximus, a vocalista Izzy Hale mostrou uma potência maravilhosa no vocal e se destacou muito ao lado do baterista Arejay Hale que sacudiu o público presente com um vigoroso solo enquanto a banda descansava e dava sequência as músicas. “I Like it Heavy”, “I Am the Fire” e “Mayhem” foram os destaques.

O Disturbed fez uma incrível apresentação também no palco Maximus. Com o início da noite chegando, o grupo desbancou a estreia do Maximus Festival apresentando a turnê de seu recente álbum, Immortalized e misturando hits como “Strickin” e “Down with the Sickness”, covers também foram tocados para animar o público de “The Sound of Silence” (Simon & Garfunkel) até “Baba O’Riley” do The Who e “Killing In The Name” do Rage Against The Machine”.

O Marilyn Manson retornou ao país depois de quase 10 anos sem pisar em terras tupiniquins. O músico, aproveitando que era o último a tocar no palco Rockatansky, detonou com seus clássicos e disse ao público brasileiro: “É tão bom estar de volta, vocês são maravilhosos”. A decoração do palco chamou atenção e também o bom humor do vocalista que trocou de roupa algumas vezes e fez, inclusive, homenagem ao David Bowie.

A abertura do Rammstein, no palco Maximus, estrela da noite, começou simplesmente com: “Curtam o show, por favor, e não se preocupem em filmá-lo”, devido ao domínio dos celulares dos fãs em todos os shows atualmente, tanto em casas de médio porte ou em estádios e autódromos.

Till Lindemann surgiu todo de branco e com uma singela cartola que fazia parte da pirotecnia da banda explodindo logo em seguida. Os alemães não vinham ao país desde 2006 e foi uma tremenda ansiedade para os fãs conseguirem revê-los.

Till também foi o destaque da noite. Trocando de vestimenta, ele sempre atraia a atenção pelo estilo sargento. O destaque da noite foi a música “Stripped”, do Depeche Mode em inglês. Eles também tocaram “Du riechst so gut”, “Mein Herz brennt”, “Ich Will” e a clássica “Du hast”.

O Maximus Festival foi incrível. Com o festival que já nasceu “grande”, tem incrível oportunidade de se consolidar como um dos maiores do país e talvez até do mundo se continuar trazendo atrações de peso e ter investimento propício para tal fato. Vida longa ao Maximus!

Por Imprensa do Rock para a Midiorama


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