Na quinta-feira, dia 30 de junho, foi a estreia nacional de “Procurando Dory”, filme que dá sequência a “Procurando Nemo”. Mantendo as tradições, a animação trouxe de uma forma muito sutil e divertida, alguns temas que temos dificuldade em falar sobre no cotidiano. Por exemplo, no primeiro filme nos divertimos muito com o personagem do peixinho Nemo, que possui uma deficiência física, e o seu pai Marlin, que lida com o trauma de um acidente, aspectos de super proteção e dificuldades em aceitar a deficiência do filho.
Em “Procurando Dory”, nossa peixinha azul favorita toma o lugar de protagonista e a sua perda de memória recente é tratada de uma forma mais séria. Dory expressa todas as dificuldades que enfrenta devido ao seu transtorno mental. Mas a Pixar já havia mostrado de uma forma incrível como um peixe com uma barbatana que não se desenvolveu como a outra poderia atravessar o oceano e, na sequência do filme, mostra as limitações de uma peixinha agora com problemas cognitivos. A grande questão é trazer toda a diversão, mensagens e lições do filme para a vida real. E se Nemo e Dory fossem pessoas de carne e osso e tivessem que lidar com as dificuldades no dia a dia?
E ainda tem mais! “Procurando Dory” traz novos personagens como Bailey, uma baleia-branca com sérios problemas de auto estima, Beca, uma ave diferente de todas as outras da sua espécie e que não segue os padrões de socialização, Hank, um polvo que após perder um tentáculo sofre de estresse pós traumático e Geraldo, um leão marinho que também possui alguma deficiência cognitiva.
Mas calma! O filme não vai deixar ninguém saindo do cinema em choque, muito pelo contrário! “Procurando Dory” é extremamente engraçado, dá pra rir, chorar, falar baleiês e cantar muito “continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar”! O roteiro, personagens, enredo, tudo foi feito da forma mais sutil e divertida, e vai deixar o público ainda mais apaixonado pela animação. “Procurando Dory” já bateu recorde de bilheteria nos EUA superando as vendas de Toy Story 3 e Shrek 2!
Por Rebeca Dantas
