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Ondas cerebrais sincronizadas: Por que a música é mais prazerosa ao vivo


Com estudos de dados de eletroencefalogramas, pesquisadores no Canadá descobriram que as pessoas desfrutam mais da música quando ela é experimentada em uma situação coletiva

 

As ondas cerebrais dos ouvintes de música sincronizam melhor quando assistem um show, demonstrando que as pessoas apreciam mais a música quando ela é ao vivo e em grupo, de acordo com novos estudos.

Logo após pesquisas recentes no Reino Unido mostraram que ir a shows é melhor para o bem estar de uma pessoa do que praticar yoga, cientistas no Canadá descobriram que quando indivíduos vão a shows e ouvem música como um grupo, suas ondas cerebrais sincronizam ou entrelaçam, um laço que indica que cada indivíduo está se divertindo melhor como parte de algo colectivo.

“Esses resultados são um lembrete de que seres humanos são criaturas sociais,” diz a neurocientista Jessica Grahn, professora na Western University em London, Ontario, que co-liderou o estudo.

Usando a sala de concertos LIVELab da Mcmaster University, a equipe de pesquisa da Dra. Grahn contratou uma banda para tocar para 24 participantes de uma plateia, medindo simultaneamente os dados de suas ondas cerebrais, enquanto também faziam capturas de movimento de como essas pessoas se moviam durante a música ao vivo e gravada, de acordo com o site Neuroscience News.

“Achamos que seria legal utilizarmos o LIVElab para observar as pessoas ouvindo música gravada e ao vivo e também observar como a interação social é afetada e como a sincronização das ondas cerebrais é afectada.” explica a Dra. Grahn.

“COM MÚSICA AO VIVO, HÁ MAIOR SINCRONIA ENTRE OS MEMBROS DA PLATEIA”

Os pesquisadores coletaram dados de eletroencefalogramas dos participantes e perceberam o quão bem sincronizadas ficaram suas ondas cerebrais.

“Acontece que na situação da música ao vivo, você tem uma sincronia melhor entre os membros da plateia do que quando a música é gravada ou ainda, quando a música é gravada e não há muitas pessoas para interagir,” continua a Dra. Grahn.

O estudo, “O que torna o ritmo musical especial: espécies cruzadas, perspectivas sociais e de desenvolvimento”, mostra que a sincronização é maior quando há uma banda tocando. É menor quando se assiste uma gravação com um grupo maior e ainda menor quando se assiste a tal gravação num grupo menor.

A pesquisa da Dra. Grahn também mostra evidências de que uma das razões que a música evoluiu é porque ela permite que grandes grupos de pessoas sincronizem seus movimentos. Ela diz que “quando as pessoas se movem juntas, há provas que de que ela tem um senso de comunidade e se sentem mais altruístas.”

Um estudo anterior, publicado no começo de 2016 na Asutrália, descobriu que a música ao vivo pode ter um efeito positivo no humor e aumentar a felicidade.

Fonte: IQ Magazine                                                                             

Por On Stage Lab


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