Bailarinos que são também acrobatas ou vice-versa – corpos que se fundem a outros ou a materiais inusitados criando formas surpreendentes – tudo isso é uma marca da dança contemporânea, explorada por diversas companhias. Entre todas elas, ninguém o faz de forma tão original ou inovadora quanto o Pilobolus Dance Theatre, até porque, a companhia norteamericana, criada há 38 anos, foi a pioneira no estilo, a grande responsável por uma revolução no cenário da dança moderna.
A companhia chega ao Brasil em maio para surpreender e encantar o público brasileiro. Eles mostram aqui um programa que reúne cinco de suas principais coreografias, criadas em épocas diferentes da trajetória da companhia (a mais antiga data de 1973 e a mais nova é de 2008). Eles se apresentam nos dias 22, 23 e 24 de maio no Vivo Rio, no Rio de Janeiro; no dia 28 de maio no Teatro Cláudio Santoro, em Brasília; nos dias 30 e 31 de maio no Via Funchal, em São Paulo; no dia 03 de junho no Teatro Castro Alves, em Salvador; no dia 05 de junho no Teatro Guaira, em Curitiba; e nos dias 06 e 07 de junho no Porto Alegre Bourbon, em Porto Alegre, numa produção da Dell´Arte Soluções Culturais, com patrocínio da Bradesco Seguros e Previdência.
Fundada por Moses Pendleton (que mais tarde criaria também o Momix) e Jonatham Wolken, o Pilobolusfoi o primeiro grupo moderno a juntar à dança técnicas de força física, improvisação cênica e muitos efeitos visuais e de luz, apresentando ao público coreografias abstratas muito diferentes dos então padrões tradicionais da dança. Em 2007 tiveram uma de suas maiores consagrações: foram convidados para se apresentar na cerimônia do Oscar, vista por mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, apresentando os filmes indicados ao prêmio principal.
A turnê brasileira do Pilobolus marca a estréia da Série de Dança realizada anuamente pela Dell’Arte Soluções Culturais, que tem marcado a cena cultural brasileira com a realização de grandes espetáculos de música clássica, óperas e balés. Em seus 27 anos de atividade, firmou-se como uma das principais empresas promotoras de evento da América Latina. A empresa apresenta hoje um dos mais sólidos e significativos portfólios de realizações artísticas da América do Sul, com estrelas do porte de Luciano Pavarotti, Jessye Norman, José Carreras, Plácido Domingo, Kiri Te Kanawa, Lorin Maazel, Daniel Baremboim, Simon Rattle, Kurt Mazur, Evgeny Kissin, Max Vengerov, Martha Argerich, Kirov Ballet, Ballet Bolshoi, Ballet da Ópera de Paris, New York City Ballet, New York Philharmonic Orchestra, Maurice Béjart, Antonio Gades, Sinfônica de Berlim, Filârmonica de Viena, MOMIX, Mitslav Rostropovich, Tereza Berganza, Monserrat Caballé, entre centenas de outras atrações.
O que é o Pilobolus
Pilobolus (cristalino) é um zigomiceta fototrópico — um fungo que adora o sol e que aparece nos currais e pastos. Ele cresce em um pedúnculo como uma pequena bexiga, pressurizada por alvéolos de seiva e encimado por um minúsculo chapéu preto cheio de esporos. Quando o tempo e o Pilobolus estão maduros, todo esse esporágio é expelido com força e os pequenos sacos de esporos podem ser atirados sobre uma vaca como palhaços lançados por um canhão. É relatado que a acelaração — de 0-45 mpg no primeiro mm de vôo — é a segunda mais rápida na natureza.
Pilobolus, o organismo artístico, germinou no solo fértil de uma sala de aula no Dartmouth College em 1971. O que emergiu foi um processo coreográfico colaborativo e um enfoque único de compartilhamento em uma parceria, que deu à jovem companhia um novo conjunto de habilidades não-tradicionais mais poderosas para criar coreografias. O grupo foi logo aclamado por sua surpreendente mistura de humor e invenção. Assim, o Pilobolus não tardou a tornar-se uma organização auto-suficiente, com seus membros coreografando, dançando, gerenciando e criando a publicidade de seus próprios programas.
O Pilobolus desenvolveu-se a partir desse coletivo de dança rumo a uma organização única nas artes norte-americanas, com três ramos principais de atividade: Pilobolus Dance Theatre, uma companhia itinerante integrada por sete pessoas; o Pilobolus Institute, um guarda-chuva para toda a programação educacional; e o Pilobolus Creative Services, uma estrutura administrativa que permite coordenar atividade criativa tanto com as organizações comerciais quanto artísticas fora da companhia.
Hoje, o Pilobolus é reconhecido como uma das principais companhias de dança americanas de prestígio internacional. Ele não abandonou, porém, seu ímpeto original. A companhia mantém um profundo esforço colaborativo com um diretor executivo, três diretores artísticos e sete bailarinos contribuindo para um dos mais populares e variados repertórios do gênero. Suas muitas décadas de consistente atividade artística colocam-se agora como um testamento da notável fecundidade e longevidade do grupo.
Todos os setores da companhia estão amarrados a esta missão: criar e manter uma organização artística dedicada à coreografia e à apresentação de obras de teatro dançado no mais elevado nível de imaginação e energia; e metodologia criativa para estimular, educar e expandir o público da dança através da inovação, colaboração e serviço público. O Pilobolus é uma corporação isenta de taxas, não-lucrativa, parcialmente mantida por fundos da Comissão de Cultura e Turismo de Connecticut e por um prêmio do National Endowment for the Arts, além de donativos. A Met Foundation é o patrocinador oficial das turnês do Pilobolus Dance Theatre.
Site oficial: www.pilobolus.org
Críticas
“A companhia fornece uma lufada de ar-fresco muito bem-vinda ao clima solene da dança moderna em Nova Iorque.” – The New York Times
“Deslizantes, atraentes e escalando-se mutuamente em formas movediças, seus quadros esculturais virtualmente indescritíveis forjam um novo gênero de dança.” – Philadelphia Daily News
“Parte da alegria das apresentações do Pilobolus Dance Theatre é o entusiasmo vociferante que a companhia extrai de forma peculiar de seu público.” – The New York Times
“A graça vem de encontro à agilidade física para criar movimentos que são tão líricos quanto surpreendentes.” – The Sunday Oregonian
“Pilobolus Dance Theatre é uma nova forma de dança pop. Uma forma para a qual, tão longe quanto vai a popularidade, o céu pode ser o limite.” – The New York Times
“Dançar é apenas uma parte do seu multifacetado talento. Eles também são acrobatas, capazes de levar suas proezas físicas a uma arte de tirar o fôlego, assim como atores e mímicos. Essas habilidades são combinadas por eles em um entretenimento noturno, salpicado de destreza, que literalmente explode com imaginação e originalidade, apresentados com um espantoso senso de estética visual.” – The Montreal Star
“Tão simplório quanto os Irmãos Marx, tão hábil quanto Houdini, esse sexteto do acrobatas adeptos converte corpos em partes entrelaçadas e intercambiáveis, erigindo no palco estruturas que estão mais próximas da escultura do que da dança.” – Newsweek
“Coisas estranhas acontecem quando a idéia artística fora do convencional tem a chance de amadurecer. No caso do Pilobolus Dance Theatre a noção de dança como uma estética pura evoluiu para uma forma de arte de rara visão.” – Chicago Sun-Times
“Pilobolus Dance Theatre é a raridade das raridades: um empreendimento artístico profundamente sério, que atingiu com sucesso um público popular. Se você nunca viu Pilobolus em cena, está na hora de fazê-lo.” – Daily News
Programa (sujeito a alterações)
LANTERNA MAGICA (2008)
Coreografia: Michael Tracy em colaboração com Andrew Herro, Jeffrey Huang, Jun Kuribayashi, Jenny Mendez, Manelich Minniefee, Edwin Olvera, Annika Sheaff
Apresentada por: Matt Del Rosario, Andrew Herro, Jeffrey Huang, Jenny Mendez, Annika Sheaff, Christopher Whitney
Música: Tycho, Jami Sieber, Transcontinental Saxophone Quartet, Stephan Micus, Sigur Ros
Figurinos: Liz Prince
Iluminação: Neil Peter Jampolis
PSEUDOPODIA (1973)
Coreografia: Jonathan Wolken
Apresentada por: Jun Kuribayashi or Matt Del Rosario
Música: Moses Pendleton, Jonathan Wolken
Figurino: Malcolm McCormick
Iluminação: Neil Peter Jampolis
RUSHES (2007)
Coreografia: Inbal Pinto, Avshalom Pollak e Robby Barnett, baseda em material original desenvolvido por Talia Beck, Otis Cook, Josie M Coyoc, Matt Kent, Renée Jaworski e Andreas Merk, e criado com a colaborção de Andy Herro, Jeffrey Huang, Renée Jaworski, Jun Kuribayashi, Jenny Mendez, Manelich Minniefee, Edwin Olvera, e Annika Sheaff
Apresentada por: Matt Del Rosario, Andrew Herro, Jeffrey Huang, Jun Kuribayashi, Jenny Mendez, Annika Sheaff e Christopher Whitney
Música: Eddie Sauter, Miles Davis, John Blow, Dukes of Dixieland, Arvo Part
Figurinos: Avshalom Pollak, Inbal Pinto
Iluminação: Yoann Tivoli
Desenho animado: Peter Sluszka
INTERVALO
SYMBIOSIS (2001)
Coreografia: Michael Tracy com a colaboração de Otis Cook e Renée Jaworski
Apresentada por: Jenny Mendez e Jeffrey Huang
Música: Morango…almost A Tango de Thomas Oboe Lee foi escrita para o executada pelo Kronos Quartet, que a executa, e integra a gravação da Nonesuch White Man Sleeps. God Music de “Black Angels” de George Crumb – utilizada através de acordo com o detentor dos direitos de publicação e edição, C.F. Peters Corporation – e Fratres de Arvo Pårt foi executada pelo Kronos Quartet e integra a gravação da Nonesuch lançada em 1985-1995. Long-Ge de Jack Body foi escrita para o Kronos Quartet, que a executa, e integra a gravação Early Music.
Figurinos: Angelina Avallone
Iluminação: Stephen Strawbridge
PAUSA
MEGAWATT (2004)
Coreografia: Jonathan Wolken com a colaborção de Mark Fucik, Andrew Herro, Renée Jaworski, Matt Kent, Jennifer Macavinta, Manelich Minniefee e Matthew Thornton
Apresentada por: Matt Del Rosario, Andrew Herro, Jun Kuribayashi, Jenny Mendez, Annika Sheaff e Christopher Whitney.
Música: Primus, Radiohead e Squarepusher
Figurinos: Liz Prince
Iluminação: Neil Peter Jampolis
Serviço
Rio de Janeiro
Local: Vivo Rio
Datas: 22/05/2009 a 24/05/2009
Horários:
22/05/2009 (sexta-feira) às 21h
23/05/2009 (sábado) às 21h
24/05/2009 (domingo) às 17h
Preços:
Camarote A: R$ 150,00
Camarote B/Balcão: R$ 80,00
Frisas: R$ 50,00
Plateia VIP Premium: R$ 150,00
Plateia Auditório VIP: R$ 100,00
Plateia Superior 01: R$ 150,00
Plateia Superior 02: R$ 100,00
Plateia Superior 03: R$ 80,00
Vendas: VIVO RIO
Disque Dell`Arte: (021) 3235-8545 / 2568-8742
Abertura de vendas: já está aberta
Censura: 16 anos. Menores de 16 anos acompanhados de responsáveis.
Brasília
Local: Teatro Nacional Cláudio Santoro
Data: 28/05/2009 (quinta-feira)
Horário: 21h
Vendas: Teatro Nacional Claudio Santoro: Sala Villa Lobos
Disque: (061) 3325-6256/ 3325-6239
Abertura de vendas: a definir
Preço:
R$ 140,00 (preço único)
Meia entrada: Estudante, Clube VIP, Doadores de alimentos (R$ 70,00)
Censura: Livre
São Paulo
Local: Via Funchal
Datas: 30/05/2009 e 31/05/2009
Horários:
30/05/2009 (sábado) às 21h
31/05/2009 (domingo) às 20h
Vendas: Via Funchal: Rua Funchal, 65 – Horário da bilheteria: das 12:00 às 22:00hs (de segunda à domingo) ou www.viafunchal.com.br
Abertura de vendas: 31/03/2009
Preços:
Plateia vip: R$ 150,00
Plateia 1: R$ 120,00
Plateia 2: R$ 90,00
Plateia 3: R$ 60,00
Plateia lateral: R$ 40,00
Camarote: R$ 150,00
Mezanino: R$ 120,00
Mezanino lateral: R$ 80,00
Censura: Livre
Salvador
Local: Teatro Castro Alves
Data: 03/06/2009 (quarta-feira)
Horário: 21hs
Vendas: Teatro Castro Alves: (071) 3339-8014
SAC Shopping Barra: (071) 3264-5955
Abertura de vendas: 18/05/2009
Preços:
Setor A: R$ 100,00
Setor B: R$ 80,00
Setor C: R$ 60,00
Censura: 12 anos. Menores de 12 anos somente acompanhados dos responsáveis.
Curitiba
Local: Teatro Guaíra
Data: 05/06/2009 (sexta-feira)
Horário: 21h
Vendas: Teatro Guaíra: (041) 3304-7900/7982
DiskIngressos (041) 3315-0808
Abertura de vendas: a definir
Preços:
Plateia: R$ 120,00
Primeiro Balcão: R$ 100,00
Segundo Balcão: R$ 60,00
Censura: Livre
Porto Alegre
Local: Teatro Bourbon
Datas: 06/06/2009 e 07/06/2009
Horários:
06/06/2009 (sábado) às 21h
07/06/2009 (domingo) às 19h
Vendas: Teatro do Bourbon Country
Bourbon Country / 2º piso (segunda a sábado 10h às 22h) e Tele-entregra Opus: (051) 8401-0555 (segunda a sexta 9h às 19h)
Abertura de vendas: a definir
Preços:
Plateia Baixa: R$ 100,00
Camarote: R$ 150,00
Plateia Alta: R$ 80,00
Mezanino: R$ 80,00
Galeria: R$ 60,00
Censura: Livre
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