No dia 11 de julho, a Cidade Maravilhosa, que receberá visitantes de todos os cantos do planeta, vai presenciar uma celebração comandada por um dos maiores tenores de todos os tempos: o espanhol Plácido Domingo se apresenta na capital carioca, no HSBC Arena, em um evento especial que celebra a confraternização universal. Esse promete ser mais um show histórico na carreira do tenor, que inclui momentos inesquecíveis como as apresentações ao lado de José Carreras e Luciano Pavarotti no concerto Três Tenores, nas Termas de Caracalla, em Roma, em 1990; o concerto no Estádio de Dodger, em Los Angeles, em 1994; o concerto no Champ de Mars, nos arredores da Torre Eifell, em Paris, em 1998; e o concerto na Arena Yokohama, no Japão, em 2002.
“Concert in Rio 2014”, que acontece no dia 11 de julho, terá três convidados mais que especiais: o aclamado pianista chinês Lang Lang, a vencedora do Grammy e soprano porto-riquenha Ana Maria Martinez e o maestro norte-americano Eugene Kohn. Plácido Domingo e seus convidados se apresentarão acompanhados por uma das mais importantes orquestras do país: a OSB – Orquestra Sinfônica Brasileira e Coro Ópera Brasil. A cantora Paula Fernandes também fará uma participação especial.
Esta é a primeira passagem do tenor pelo Rio de Janeiro em 19 anos – a última vez que ele se apresentou na cidade foi em 1995, em sua única passagem pela capital carioca até hoje. Dessa vez, com um grupo de convidados mais que especial, ele estará num dos mais nobres espaços da cidade na atualidade – a HSBC Arena, que oferecerá ao público cadeiras numeradas em todos os seus níveis, conforto e comodidade.
O Programa contará com alguns dos trechos mais emocionantes do repertório de Ópera de Domingo, bem como uma variedade de peças de outros gêneros que vão da opereta, musicais da Broadway e Zarzuela à música popular de todo o mundo. Lang Lang irá mostrar ao público o seu virtuosismo tanto com peças clássicas quanto populares. Domingo e seus convidados estão entusiasmados com a chance de fazer música juntos com a célebre Orquestra Sinfônica Brasileira e o Coro Ópera Brasil.
Plácido Domingo
José Plácido Domingo Embil nasceu em Madrid, em 21 de janeiro de 1941. Em 1949, sua família se mudou para a Cidade do México, a fim de trabalhar em ópera e logo iniciou seus estudos de piano. Tempos depois, foi admitido na Escola Nacional de Artes e no Conservatório Nacional de Música. Sua estréia como cantor se deu como barítono. Apareceu em cena pela primeira vez em 12 de maio de 1990 no teatro Degollado de Guadalajara. Em 1961, ele fez sua estreia operística como tenor, e posteriormente, no mesmo ano, fez sua estreia nos Estados Unidos, com a Ópera Cívica de Dallas. Em 1962, uniu-se à Ópera de Tel Aviv, onde nasceria sua fama. Posteriormente, em 1966, estreou na Ópera de Nova York. A partir de 1968, quando se apresentou no Metropolitan de Nova York pela primeira vez, passou a sempre abrir a temporada da casa em vinte e uma ocasiões. Durante sua carreira, cantou nas maiores casas de ópera do mundo e nos principais festivais.
Em 1981, Domingo ganhou um notável reconhecimento fora do mundo clássico por sua gravação da música “Perhaps Love”, ao lado do cantor americano John Denver. Dando-lhe o reconhecimento internacional ainda maior fora do mundo da ópera, ele participou do concerto “Os Três Tenores”, às vésperas da Copa do Mundo de 1990, em Roma, ao lado de José Carreras e Luciano Pavarotti. O evento foi feito com a intenção de arrecadar fundos para a Fundação Internacional de Leucemia de José Carreras e foi repetido inúmeras vezes, incluindo o encerramento das Copas seguintes (1994, Los Angeles, 1998 em Paris e 2002 na Korea). Sozinho, Domingo fez uma aparição no encerramento da Copa do Mundo de 2006, em Berlim, e em 2008, Domingo apresentou-se na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão, em Pequim.
No dia 15 de março de 2009, o Metropolitan Opera House prestou homenagem aos 40 anos de carreira de Domingo com um jantar de gala. Ganhou centenas de prêmios, como a Medalha Presidencial da Liberdade dos Estados Unidos, a Ordem do Império Britânico, o título de Comandante de honra da Legião Francesa, o Brit Award, sete Grammys e dois Emmys. Desde 1993 tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Reconhecido internacionalmente e considerado um mestre dos tenores, Plácido Domingo é frequentemente descrito pela mídia internacional como “o rei da Ópera”, “um verdadeiro homem do renascimento na música”, e “o maior artista de ópera dos tempos modernos”.
Lang Lang
Aclamado internacionalmente, o famoso chinês Lang Lang é responsável pelas principais apresentações internacionais, como sua performance na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008 em Pequim, na cerimônia do Prêmio Nobel da Paz de 2009 para o presidente Barack Obama, o concerto do jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham em 2012 e os Prêmios Grammy em 2014, com a banda do ícone do heavy metal Metallica. Ele foi recentemente nomeado Mensageiro da Paz das Nações Unidas, com um foco especial na educação global. Em 2008, lançou o Lang Lang International Music Foundation, com a missão de inspirar e motivar a próxima geração de artistas e amantes da música clássica, e incentivar o desempenho da música em todos os níveis, como forma de desenvolvimento social para a juventude, a construção de autoconfiança e uma unidade de excelência. A revista Time incluiu Lang Lang no grupo “Time 100” – que traz as personalidades mais influentes do mundo –, citando-o como um símbolo da juventude da China, e seu futuro.
Ana Maria Martinez
A cantora porto-riquenha Ana Maria Martinez já ganhou diversos prêmios importantes, como o Pepita Embil Award, o Placido Domingo International Voice Competition e o primeiro prêmio no Eleanor McCollum Awards, além de um Grammy Latino em 2001 por Melhor Album Clássico. Participa freqüentemente de concertos e turnês mundiais com Andrea Bocelli e Placido Domingo, além de ser convidada constante de orquestras como a SWR Sinfonieorchester Baden-Baden und Freiburg, a Orchest re de Paris, a Berlin Philharmonic Orchestra , a Boston Symphony no Carnegie Hall e a Puerto Rico Symphony no Kennedy Center. A soprano também tem vasta experiência com o repertório sinfônico, tendo atuado ao !ado de nomes como Gustavo Dudarnel e Alan Gilbert.
Eugene Khon
O pianista e maestro norte-americano Eugene Kohn nasceu em Nova Iorque e começou a estudar piano aos cinco anos. Sua carreira como pianista começou cedo, acompanhando estrelas da ópera como Maria Callas, Franco Corelli, Renata Tebaldi e Luciano Pavarotti. Atuou como Maestro Convidado Principal da Ópera de Bonn, na Alemanha. Foi Diretor Musical da Orquestra de Porto Rico e tocou na Casa Branca para os presidentes Bill Clinton e George W. Bush. Dirigiu vários CDs e vídeos de Plácido Domingo, incluindo “Roman Heroes”. Nos últimos dez anos, Kohn tem dividido o seu tempo igualmente entre sinfônica e ópera, além de gostar de trabalhar com muitas orquestras internacionais. Ele também atua como diretor musical para shows em todo o mundo, com Plácido Domingo e Andrea Bocelli, uma colaboração de várias décadas documentado em DVD e gravações, e recentemente reforçada por suas últimas aparições em Kazan e São Petersburgo, respectivamente.
Orquestra Sinfônica Brasileira
Fundada em 1940 pelo Maestro José Siqueira, a Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país, sendo reconhecida pelo pioneirismo de suas ações: primeira orquestra brasileira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais da OSB contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de 4 mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta. A história da OSB se compôs através da contribuição de grandes músicos e regentes como Eleazar de Carvalho e Isaac Karabtchevsky. Além de ter revelado nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, a OSB também contou em sua história com a colaboração de alguns dos maiores artistas do século XX: Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Kurt Sanderling, Arthur Rubinstein, Martha Argerich, Kurt Masur, Claudio Arrau, Mstislav Rostropovich, Jean-Pierre Rampal e José Carreras, dentre outros. As atividades da Fundação OSB são viabilizadas pelo apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da mineradora Vale e de um conjunto de investidores da iniciativa privada. Suas séries de concertos acontecem nas mais importantes salas de espetáculos do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal e a Cidade das Artes. Com a Série Safira, apresentada na Sala São Paulo, a OSB também marca presença na maior cidade brasileira, além de viajar regularmente por outras capitais com espetáculos gratuitos em praças e teatros. Sob a regência titular do Maestro Roberto Minczuk desde 2005, a Orquestra Sinfônica Brasileira aposta em um amplo universo musical – da produção barroca aos compositores contemporâneos -, buscando continuamente a excelência de sua música e, por consequência, a concretização de seus objetivos sociais e educativos.
Coro Ópera Brasil
A fundação da Ópera Brasil ocorreu em julho de 1989, tendo Fernando Bicudo como Presidente e Diretor Artístico. Sua criação revolucionou o cenário lírico nacional. Para a formação de seu Coro, a banca composta por Isaac Karabchevsky, Silvio Barbato e Fernando Bicudo audicionou mais de 700 cantores. Já em sua 1ª temporada, a Ópera Brasil apresentou um Concerto de Gala e cinco óperas, todas com grandes intérpretes internacionais. Em sete meses, a Ópera Brasil produziu o Concerto de Gala “Aprile Millo e Eugene Kohn”, e as óperas “Um Baile de Máscaras” (Verdi), “Andrea Chenier” (Giordano), “Sansão e Dalila” (Saint Saens), “Manon Lescaut” (Puccini), “Carmen” (Bizet), com o Coro e Orquestra Sinfônica do TMRJ, além da Temporada e Concerto da Reinauguração do Teatro Amazonas, em Manaus. Depois, foi destaque no Concerto da Abertura Oficial da ECO-92, no Rio. Em 1997 ganhou o prêmio de “Melhor Espetáculo das Artes Cênicas do Ano”, concedido pelo Ministério da Cultura. Por ocasião das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, excursionou com a montagem completa da ópera “O Escravo” (Carlos Gomes), com mais de 200 integrantes, por todas as regiões brasileiras e em seus principais teatros. Agora, por ocasião do seu jubileu de prata, volta a se encontrar com Plácido Domingo, com quem já havia dividido o palco durante a temporada de “Carmen”.
Paula Fernandes
Cantora e compositora, Paula Fernandes nasceu em Sete Lagoas, em Minas Gerais. Começou a cantar ainda criança, aos 10 anos, lançou o primeiro disco independente, “Paula Fernandes”. Hoje se tornou referência musical, principalmente no segmento sertanejo onde é a maior expressão feminina. Vendeu mais de três milhões de cópias e em sua discografia e conta com um LP, sete CD’s, dois DVD’s, e um EP, que ficou entre os três discos mais comercializados de 2013.
Paula Fernandes tem em seu currículo duas turnês pela Europa, duas nos Estados Unidos e uma na África. Fez parcerias com Taylor Swift, Romeo Santos, Juanes, Alejandro Sanz e Michael Bolton. É uma das campeãs de vendas em Portugal, onde já conquistou um disco de platina. É vencedora de vários prêmios, entre eles, o Prêmio Multishow de Melhor Show por dois anos consecutivos: 2012 e 2013, além do Grammy Latino e do Troféu Imprensa. Tem mais de 12,5 milhões de seguidores em seu Facebook, além de um milhão de seguidores no Twitter e Instagram, 12 músicas em trilhas sonoras de novela e conta, por ano, com cerca de cinco milhões de pessoas em seus shows.