O projeto El Kintano y la Venerea liderado por Santi Polo, acaba de lançar seu novo álbum chamado “Oceanos Sangrientos” gravado na costa espanhola das Astúrias, mixado, produzido e masterizado no Montreal Studios pela mão do produtor Hans Kruger. “Océanos Sangrientos” representa o estado de espírito de El Kintano e La Venerea no momento atual de suas carreiras, para cativar novos públicos por meio de seu novo som Post Punk cru e visceral.
Este novo álbum é o primeiro do que será a trilogia musical da sua mensagem “UM CONCEITO CRIADO PARA TEMPOS DIFÍCEIS”. Seu som Post Punk foi criado em 2022 com o objetivo de fazer com que as novas músicas soassem diferentes de seu trabalho anterior “Situaciones Perversas”, devido a sua mudança na produção e masterização. EL KINTANO Y LA VENEREA já fez parte de inúmeras bandas e projetos no passado, mas este foi o momento de assumir seu próprio projeto pessoal para mostrá-lo ao mundo de uma maneira diferente.
Nesta entrevista falamos sobre suas inspirações musicais, curiosidades e planos futuros. Confira abaixo:
De onde você tirou a ideia para o nome do projeto? O Kintano e o Venerea não têm significado específico. É um personagem de histórias de ficção surrealista que inventamos com nossos amigos no ensino médio.
Por que o gênero do rock? Venho do cenário do Rock & Roll e cresci com ele, é o tipo de música que sempre quis tocar, não me vejo tocando em outro estilo, pois não combinaria com meu estilo de vida.
Você já sofreu de medo do palco? Alguma dica para iniciantes sobre como vencer isso? Eu pessoalmente nunca senti medo do palco, pelo contrário quando subo no palco me sinto em casa, conheço outros músicos que sofrem com isso, meu conselho a todos que sofrem com isso é sair e tocar pensando que estão sozinhos tocando para si mesmos.
Sua banda favorita? Guns & Roses.
Quem ou o que te inspira a escrever músicas? Muitas vezes me inspiro em situações pessoais que me ocorrem ou em histórias reais ou fictícias que posso ver em séries ou documentários para dar um exemplo, já que não tenho um padrão fixo para criar as músicas.
Como foi o processo de gravação do álbum? O processo de composição para mim foi simples, já que eu mesmo toco todos os instrumentos, tenho muito claro na minha cabeça como uma guitarra base, um solo ou uma pausa de bateria deve soar. Obviamente, tive que repetir algumas tomadas porque não fiquei convencido com a primeira. Todas as partes instrumentais, para não perder o feeling da instrumentação, toco do começo ao fim, no estúdio não faço furos, se errar gravo a trilha do instrumento em um take só. As guitarras neste caso, não sabia como iam ficar, tinha o som na cabeça, sentei-me, apareceram-me nas mãos e gravei-as, a verdade é que ficou incrível, estou muito contente com o resultado.
Quais bandas mais te inspiraram? Guns and Roses, Janes Addiction, Judas Priest, Soundgarden ou Nirvana no Rock, e nos Punk Dead Boys, Misfits, Ramones ou Sex Pistols.
Como é a cena independente e underground em seu país? A cena é muito grande na Espanha desde que comecei a tocar no final dos anos 90, o mais problemático sempre foi conseguir criar um lugar para você já que existem tantas bandas, também porque a indústria da música mudou com as novas tecnologias, há ainda mais cena.