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RAQUEL e O POETA lançam videoclipe sensual de “Consumo” no mês da visibilidade Trans


Pagode baiano foi lançado no dia da Lavagem do Bonfim para inaugurar fase solo da carreira musical de Raquel Virgínia, ex-integrante do trio “As Baías e a Cozinha Mineira”

Confira o videoclipe debochado  gravado na tradicional Feira de São Joaquim

Neste janeiro de 2025, durante o mês da visibilidade trans, Raquel Virgínia retornou a Salvador para lançar, no dia da Lavagem do Bonfim, uma parceria inusitada com O Poeta, novo nome promissor da cena musical baiana.

Gravado na eclética e tradicional feira de São Joaquim, entre temperos, pescados, artesanato, frutas e legumes, o clipe de “Consumo” é mais um capítulo do projeto “Raquel à Venda”, um trabalho onde assume uma personagem pop que quer falar do capitalismo, do consumo, uma fotografia social contemporânea.

Confira abaixo:

“Tinha que ser na Bahia, lugar da mistura, onde as fronteiras do preconceito são atravessadas pela alegria e pela liberdade, onde um homem hetero pode contar uma história divertida ao lado de uma mulher transexual sem problemas. Eu quero falar com o povão dessa terra ímpar, servir diversão, dança, ousadia e fazer pensar. Se foi na Bahia que descobriram o Brasil, é lá que quero me redescobrir”

A Bahia nunca saiu do pensamento de Raquel Virgínia, e foi o palco escolhido para o lançamento, ao lado de O Poeta, de um debochado pagodão baiano, tão provocante e sensual quanto a inusitada dupla de cantores que parou a Feira de São Joaquim, em Salvador, para gravar o clipe de “Consumo”.

A música chegou às rádios baianas e plataformas digitais no dia da Lavagem do Bonfim e antecede o lançamento oficial do projeto.

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Em vias de lançar seu primeiro projeto solo pela Warner Music, a cocriadora do prestigiado trio “As Baías e a Cozinha Mineira” resolveu voltar à cidade em que um dia pisou com o sonho de subir em trios para cantar Axé. Agora, ela volta sabendo quem é, e a fim de reescrever sua jornada musical, que começou ainda na adolescência na periferia de São Paulo, quando se chamava Rafael Cassio Vitor, e escrevia, em um caderno escolar, hipotéticas canções que imaginava um dia serem gravadas por Ivete Sangalo.

O tempo passou, Rafael se formou em história pela USP, e seguiu a carreira de professor até assumir sua verdadeira e definitiva identidade, Raquel Virginia, uma mulher trans determinada a vencer ou vencer.

O sonho de cantar Axé ficou para trás, mas foi à frente da transgressora e prestigiada banda de MPB “As Baías” que Raquel Virgínia conquistou reconhecimento artístico, duas indicações ao Grammy Latino e até gravou a música ‘Mãe’ com Ivete Sangalo durante a pandemia.

A banda se dissolveu, Raquel enveredou por uma bem-sucedida carreira de empresária na área de marketing com sua agência de inovação NHAI!, passou a atender a grandes marcas de consumo de massa e deu voz à causa LGBTQIAPN+ em entrevistas, consultorias e até na ONU.

“Raquel à Venda” é o projeto para o “alterego” criado por Raquel Virgínia para contar uma história que vem sendo narrada em seus últimos clipes, “Da me más” e “Hipnose”, inspirados por Pedro Almódovar, nas divas do pop e no mercado consumidor onde qualquer um parece estar disposto a pagar o tal preço da fama.

No universo de Raquel Virgínia, nada é o que parece ser, e cada peça dessa experiência serve para contar uma história provocadora, onde a própria artista se permite ser a cobaia da experiência sem querer ser literal, óbvia ou presa a padrões e tendências.

“A despretensão e a liberdade de escolhas são a essência desse trabalho, que foge de rótulos e formas pré-definidas. Meu único compromisso é ser quem eu sou, onde, quando e como eu quiser”, afirma.

O Poeta

“Escuta o Poeta, outro sabor”: o chamado atiça o público crescente de O Poeta, como se proclama John, baiano de Praia Grande no subúrbio de Salvador. Revelação do carnaval de 2020, ele se diz um homem hetero, preto que carrega a bandeira de seu pagodão.

Dono de letras picantes e batidas envolventes, O Poeta agora une forças com Raquel para ajudar a descontruir as barreiras do preconceito.

O encontro se deu por intermédio do produtor Rafinha RSQ, que apresentou a música e a parceira a O Poeta, conquistando-o por sua história.

“A energia bateu de cara, Raquel é uma artista inteligente, leve, comunicativa, uma gigante. A música é contagiante e tem a cara da Bahia. O Baiano é um povo a mais de mil, receptivo, e com Raquel não seria diferente, certamente a receberão de braços abertos”, diz O Poeta.

Estar ao lado de uma cantora trans e mexer com o tema da libido e sexualidade, não pareceu impedimento para selar a parceria.

“Podemos perceber que, a cada tempo que passa, coisas novas surgem em todas as áreas, na música, na dança, e com a sexualidade não é diferente. As coisas evoluem. Eu entendi a temática da música e a proposta de Raquel. Tenho certeza de que todos irão curtir muito”, afirma o cantor.

Fotos Dodô Villar

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