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Referência em literatura pop jovem, Isabela Freitas lança seu 3º livro, “Não se Enrola, Não”


Saiba mais sobre o mais novo lançamento da escritora

Isabela Freitas é um nome bem conhecido do público jovem desde o ano de 2011, quando ela viu o seu blog explodir em visualizações, transformando-a rapidamente em uma influenciadora, palavra que hoje em dia é quase que restrita aos youtubers. Sua escrita, leve, inteligente e descolada, logo foi descoberta e deste momento para o grandioso lançamento de seu primeiro livro, foram alguns poucos anos de trabalho.

Em meados de 2014, mais para o segundo semestre, o livro “Não se Apega Não” é lançado e Isabela entra enfim no mercado literário. E entrou com tudo. A mineira de Juiz de Fora deu vida para uma personagem cativante, que muitas meninas (e pessoas no geral) se identificaram. O sucesso era inevitável; tal como uma continuação, que veio naturalmente no ano seguinte, com “Não se Iluda, não”, mais um best-seller.

E desta forma, com o amadurecimento de Isabela – a autora –  e de Isabela –  a personagem -, era quase que necessário que mais uma fase da vida delas fosse contada, e que se fechasse um primeiro ciclo, uma primeira trilogia. Assim nasceu “Não se Enrola, Não”, livro que a Editora Intrínseca lança neste mês de novembro em todo o país, e que promete agradar em cheio os fãs dos primeiros dois livros.

E por quê? Bem, porque Isabela consegue potencializar todos os elementos que os dois primeiros livros possuíam de bom, como a leveza da escrita e a continuação da sua jornada de autoconhecimento e entendimento de si, termos tão saudáveis para se pensar no mundo atual. E ainda acrescenta sutilezas e detalhes que somente o tempo a fez possuir. Isabela Freitas é uma melhor escritora hoje, e espera-se que essa dinâmica seja mantida no futuro.

Entendendo a trilogia
E você, leitor, que caiu de pára-quedas direto no terceiro livro da série, vamos ao resumo do que aconteceu com ela até aqui:

Isabela percorreu uma extensa trajetória de autoconhecimento nos últimos dois anos. Ela precisou superar o fim de um longo namoro malsucedido, entender que é importante se desapegar do que não faz bem e que é possível ser feliz sozinha. Aceitou a desilusão com o curso escolhido na universidade, deu os primeiros passos para realizar seu sonho de escrever, e descobriu que, às vezes, acontece de se apaixonar por um amigo. Agora, na terceira parte de sua história, Isabela decide perseguir seus sonhos, abandona o curso de direito, deixa a casa dos pais, em Juiz de Fora (MG), e se muda para São Paulo; tão logo conquista um emprego numa badalada revista on-line. Enquanto se adapta aos novos tempos numa quitinete no Baixo Augusta, Isabela escreve seu primeiro livro.

Maturidade
Lendo a terceira parte desta jornada, percebe-se logo que as trajetórias da escritora/criadora e da personagem por vezes se confundem. E de fato é algo que Isabela, a autora, reconhece. As duas andam de mãos dadas, talvez com sentimentos e posturas diferentes, mas ainda assim carregam definitivamente o mesmo DNA.

A história dá continuidade a sua vida, e isto deixa o livro ainda mais encantador, pois é fácil nos vermos nesta jornada. É a nossa história ali contada, se não nos detalhes, ao menos no espírito. E este é o barato de ler “Não se Enrola, Não”, seja como parte da trilogia, seja separado, pois não é tão difícil gostar da trama mesmo tendo muitas peças que já foram contadas anteriormente.

A escrita é leve, resultado ainda de sua vivência como blogueira. É leve, dinâmica e descolada. E inteligente, seja no uso das palavras, seja no uso das referências. E o contexto é mais que apropriado: a experiência de um jovem na grande cidade, em busca de emprego, de experiências, de se conhecer, de se amar, de amar, de viver. São certezas e incertezas que rondam a história, e os fãs de Isabela certamente ficarão ainda mais fãs, pois ela toca cirurgicamente em pontos essenciais da vida de um jovem cosmopolita.

Amor ou amizade?
Um dos pontos centrais desta fase da vida de Isabela, a personagem, é a relação que desenvolve com seu melhor amigo, Pedro Miller, que também se muda para São Paulo para correr atrás do seu sonho de se tornar um músico. É lógico que esta relação de amizade colorida, tão comum em dias atuais, será uma questão que a personagem terá que trabalhar, e o dilema quase que filosófico entra em sua vida de forma arrebatadora: o que fazer para não acabar uma amizade e ao mesmo tempo desfrutar de um amor cada vez mais visível?

Só quem ler “Não se Enrola, Não” saberá.

Por Cabine Cultural


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