“Horas Decisivas” (“The Finest Hours”) é um filme que conta a história verídica de um resgate de um navio petroleiro nos Estados Unidos, em 1952, após este ter se partido ao meio devido a uma forte tempestade. O filme é basicamente dividido em três histórias entrelaçadas: o navio naufragando, liderado por Ray (Casey Affleck, “Interestelar”), que faz de tudo para ganhar tempo até que o barco de resgate chegue (se chegar), além de ter que fazer com que todos trabalhem em grupo, independentemente de suas divergências, para um bem maior; o barco de resgate, liderado por Bernie (Chris Pine, “Star Trek”), numa luta contra o tempo e contra a tempestade que faz do mar um monstro; e Miriam, a noiva de Bernie (Holly Grainger, série “The Borgias”), que quer fazer de tudo para que o comandante de Bernie o chame de volta da missão suicida. Além disso, o filme mostra a história de amor entre Bernie e Miriam, assim como conflitos pessoais relacionados à vida na guarda costeira.
O longa tem cenas ótimas e intensas que, infelizmente, às vezes são inesperadamente quebradas por cenas mais calmas e não tão importantes. Além disso, a história dos homens no navio quebrado ao meio e de como eles conseguiram fazê-lo funcionar e ganhar tempo até o resgate não foi explorada ao seu máximo, do jeito que merecia, pois também é uma história muito interessante e comovente.
Contudo, a narrativa foi bem dirigida por Craig Gillespie (“Arremesso de Ouro”), que conseguiu retratar em cada cena exatamente o que os personagens estavam sentindo, além de te deixar com falta de ar nas cenas intensas e agitadas e te deixar emocionado em várias cenas. O que ajudou bastante nesses aspectos foi a maravilhosa trilha sonora, além da ótima fotografia e cenários, que realmente passam a ideia dos anos 50.
Concluindo, apesar de alguns problemas, “Horas Decisivas” é um ótimo filme, que traz uma história cheia de atitudes heroicas e uma lição importante sobre esperança, persistência e trabalho em grupo.
“Horas Decisivas” estreia dia 18 de fevereiro nos cinemas brasileiros e vale a pena ver no cinema para aproveitar ao máximo a trilha sonora e as cenas intensas no mar.
Por Rafael/Tommo
