Esta semana a atual turnê mundial do Green Day completou um ano de duração. O giro teve início em shows por pequenos clubes dos Estados Unidos, em apresentações cujos ingressos esgotaram em poucos minutos.
Após a banda ter passado mais de dois anos longe dos palcos, a nova turnê teve início no dia 26 de setembro de 2016 na Newport Music Hall, em Columbus, Ohio, onde 1700 sortudos fãs tiveram a oportunidade de ouvir pela primeira vez ao vivo músicas como “Bang Bang”, “Revolution Radio” e “Ordinary World”, faixas presentes no então inédito álbum Revolution Radio, que viria a ser lançado algumas semanas mais tarde.
Ao todo, a Revolution Radio Tour já passou por 20 países, totalizando 125 apresentações, entre shows regulares, festivais e talk-shows, levando centenas de milhares de fãs aos shows do Green Day pelo mundo.
Diversos fanáticos brasileiros já marcaram presença em alguma das apresentações, muitos deles inclusive entregaram bandeiras do Brasil para Billie Joe no palco. A Green Day Brasil entrou em contato com três destes sortudos – Augusto Reis, Camila Fraiz e Mariane Silva -, que puderam conferir lá fora o show que está chegando em nosso país, daqui a pouco mais de um mês.
Augusto Reis teve a oportunidade de comparecer a três shows da banda em cidades diferentes – Boston, Harford e Nova York – nesse intervalo de um ano de turnê. Destes três shows, Reis, curiosamente esteve presente em um dos primeiros da RevRad Tour, na House of Blues, em Boston, no dia 1º de outubro de 2016 e no mais recente show da banda, ocorrido durante o evento Global Citizen no Central Park, em Nova York em 23 de setembro, praticamente fechando um grande ciclo.
Ele nos conta que: “Na House of Blues, eu estava muito empolgado porque foi meu primeiro show do Green Day. Fiz amizade com a galera na fila e o show era para um público muito pequeno para o tamanho do Green Day: aproximadamente 1500 pessoas”.
Para o show na cidade de Hartford, em 29 de agosto de 2017, Augusto Reis resolveu preparar algo especial, pois o show era em um local mais amplo, como ele mesmo disse, “um lugar do tamanho do Green Day”.
“Paguei o ingresso VIP, para entrar mais cedo. O ingresso também me deu um kit com um cobertor e um crachá laminado com uma imagem do Green Day. Bandeira do Brasil dobrada no bolso, só esperando ‘Are We The Waiting’.
Fui LITERALMENTE o primeiro a entrar no floor, fiquei colado na grade e na cabeça só me vinha: ‘Mano, eu consegui!’
Em “Are We The Waiting”, ele (Billie Joe) me pediu duas vezes a bandeira. Joguei, ele pegou, todo mundo em volta me cumprimentando (You made it, dude!) e assim foi o momento máximo da minha vida.
Zerei meu próprio jogo! Vi aquele adolescente no Brasil em 2004 acreditando que era possível e, 13 anos depois, lá estava ele cumprindo a missão!”
Confira o vídeo do momento em que Billie Joe pega a bandeira do Brasil de Augusto:
O terceiro show ao qual Augusto Reis teve oportunidade de comparecer aconteceu em Nova Iorque, durante o Global Citizen Festival, e reuniu cerca de 80 mil pessoas no Central Park, no último dia 23 de setembro. Este show foi o último compromisso marcado pela banda antes dos quatro shows que farão no Brasil, logo mais, em novembro.
“Fiquei sabendo do Global Citizen com dois meses de antecedência. Sabia que era de graça e resolvi ir. A organização não foi muito clara quanto aos meios de conseguir o ingresso. Eu, doido com o Green Day, simplesmente fui. Hat-trick. Se eu pudesse pedir uma música seria ‘Nice Guys Finish Last’…
Já na fila, de primeiro momento, a banda que quase todo mundo usava a camisa era o Green Day. Se fosse um estádio em dia de jogo, só teria torcedor do Green Day ali. Eu era um deles.
Quando o Green Day subiu ao palco, o espaço de gente sentada se compactou, um mar de gente se juntou mais perto ainda do palco. O Central Park foi à loucura! Billie Joe tem a moral de incendiar públicos mortos e mórbidos. Se o público não reage, ele faz o que for pra ver todo mundo contagiado.
Agora vou focar no estudo e trabalho e tão cedo vou ver show de ninguém… Até que apareça outra oportunidade pra me tirar do lugar”.
Confira o show do Global Citizen Festival na íntegra:
Camila Fraiz é daquelas que pode ser chamada de fã old school. Morando hoje nos Estados Unidos, ela acompanha a banda desde sua adolescência, tendo, inclusive, assistido o Green Day ao vivo no Brasil em sua primeira passagem por aqui, durante a turnê do álbum Nimrod em novembro de 1998.
Nesta turnê, Camila pode conferir dois shows distintos na cidade de Washington, DC, um deles ainda durante a primeira parte da tour, ocorrida entre setembro e outubro de 2016, onde a banda se apresentou em pequenos clubes por todos os Estados Unidos, neste caso, o lendário 9:30 – onde o Green Day havia se apresentado pela última vez em 1994 –, e o segundo, ocorrido no Verizon Center em março deste ano.
Ela conta que não foi fácil conseguir ingresso para o pequeno show: “Assim como todos os locais dos shows da primeira perna Americana, o 9:30 é excelente para o fã que sonha com um show intimista de sua banda favorita. Quando soube deste acontecimento, aceitei relutantemente que conseguir ingresso seria pouco provável em tempos de internet e realmente foi. Primeiro, porque o local tem capacidade para somente 1200 pessoas; segundo, muitos dos ingressos foram para as rádios e patrocinadores do clube; terceiro, porque o número de fãs da banda cresceu exponencialmente”.
Apesar da residência norte-americana, a boa brasileira fez sua parte e não desistiu, assim, Fraiz continua: “Quando muito se quer algo, a única coisa a fazer é correr atrás. No dia do show, saí mais cedo do trabalho e fui para D.C. com 200 dólares (Ingressos foram vendidos à $60) e chorei, pois muitos ali estavam pagando até $2000 por um ingresso sobrando e muitos que conseguiram ingresso não compareceram. E como sei disso? Porque perguntei para TODOS que estavam na fila sobre ingressos sobrando.
A primeira banda já estava tocando e eu me desesperando. A fila acabou e, do lado de fora, só quem queria entrar e eu andando feito barata tonta. Até que, de repente, passa um cara correndo e eu grito desesperadamente perguntando se ele queria vender um ingresso. Ele parou, voltou e disse que sim pois seu namorado não pode comparecer. Dei MUITA sorte.
O show foi emocionante por diversos motivos. A banda estava visivelmente deslumbrada com o público, bem diferente do show de 1998 no Brasil e até mesmo do show de 2010 aqui nos EUA. O Billie Joe se emocionou ao falar de como é estar de volta no 9:30 depois de 20 anos.
Ver que a emoção dos fãs mais novos é tão grande quanto a minha – um sentimento que não muda mesmo depois de 24 anos. Ouvir ‘Still Breathing’ foi mágico porque foi a música que me trouxe para o RevRad (e de volta para o Green Day). Também me encantou ouvir ‘Ordinary World’, faixa que não conhecia até então.
O show acabou, lógico, com ‘Time Of Your Life’. A felicidade no rosto do trio era tamanha que até escondia o cansaço e isso encerrou a noite com chave de ouro. Afinal, em estádios e arenas não tem como ver esses detalhes a não ser que você esteja perto do palco, e esses detalhes fazem uma grande diferença”.
Assim, como Augusto Reis, Camila também teve a oportunidade de ver um show pequeno e outro grande do Green Day, por onde pôde comparar as semelhanças e diferenças entre os eventos
“O show de março foi o oposto, aconteceu numa arena. Mesmo assim, conseguir ingresso foi um martírio. Casa lotada, show de abertura do Against Me! que é bom demais e numa noite que teria uma tempestade de neve. O setlist não foi muito diferente do show de outubro e eles incluíram ‘Youngblood’ e ‘Forever Now’ do novo álbum”.
A terceira fã entrevistada foi Mariane Silva, que compareceu a quatro shows na turnê do Green Day pela Austrália, ocorrida em maio deste ano. A fã relata um detalhe que parece comum nos shows desta turnê: a dificuldade em conseguir ingressos!
“Ano passado, quando abriu a venda de ingressos da Austrália, eu estava no meio da estrada, exausta, voltando de um trabalho, e não percebi que tinha dado a hora. Quando percebi, menos de 1h depois que abriu a bilheteria, parei no acostamento e tentei comprar pista, mas já estava esgotada na minha cidade, Melbourne. Comprei arquibancada, muito a contra-gosto. Fiquei arrasada. Pensei muito e decidi que não ia assistir minha banda preferida só da arquibancada. Resolvi comprar um ingresso de pista pra Adelaide. Conversando com um amigo, ele perguntou porque comprei Adelaide e não Brisbane, já que Brisbane é mais legal. Acabei comprando também. Um tempo depois, abriu o segundo show de Melbourne e dessa vez não dormi no ponto, comprei na pré-venda.
Acabei assistindo um de cada posição. Em Adelaide, fiquei em frente ao Jason White; em Melbourne, fiquei na arquibancada em um e na frente do Mike em outro (ele me olhou nos olhos, apontou para mim dando uma piscadinha, bateu no peito e disse “thank you!”); e, no de Brisbane, assisti do meio da passarela.
Foi mágico! Eu fiz apenas vídeos pequenos para poder recordar e tirei fotos, acho incrível quando as olho, porque são todas sem zoom! Foi maravilhoso vê-los tão de perto, pingar suor do Billie Joe em mim na catwalk e ver que ele é quase do meu tamanho! Haha fora ter o Mike interagindo comigo. Foi f*da demais! Valeu cada centavo!”
Não há dúvidas, felicidade e gratidão são sentimentos comuns entre os fãs que já puderam assistir a um show do Green Day. O trio e sua banda de apoio desembarcam em novembro na América do Sul para a sua terceira passagem pelo Brasil. Quatro cidades foram as escolhidas para recebê-los: Rio de Janeiro, dia 1º de novembro; São Paulo, dia 3 de novembro; Curitiba, dia 5 de novembro; e Porto Alegre, dia 7 de novembro. Você não vai perder essa oportunidade de ver ao vivo um dos melhores shows do planeta, não é mesmo?
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Por Green Day Brasil